terça-feira, 20 de outubro de 2015

TEXTO 276/2O15/ A DANÇA É VIDA/ENSAIO


          

                                                                    








                                                A DANÇA É VIDA / ENSAIO

 

           A dança é uma das mais belas formas de expressão artística. Ela dá uma grande contribuição para a história da arte. Na Ásia ela tinha um cunho religioso. Podia expressar a cura, o nascimento ou a morte.  No Egito antigo era utilizada para homenagear os deuses através da dança do ventre.

             Na Grécia antiga a dança foi introduzida no teatro, na educação e nos cultos religiosos. Com a expansão de Roma as danças também foram incorporadas aos hábitos desse povo.

             Na idade média as danças sofreram proibição e ficaram restritas o âmbito das famílias.

             O balé foi introduzido na França por Luís XIV que apoiou diversas manifestações culturais. Foi na França que foram dados os nomes dos movimentos do balé, embora ele tenha iniciado na corte italiana na Renascença no século XV.

            O balé exige movimentos dos membros superiores, leveza, harmonia, a postura ereta e a simetria dos bailarinos.

           

           Depois da Itália e França a dança foi levada para a Dinamarca e Rússia.

                  O Balé neoclássico não é tão rígido e o contemporâneo tem movimentos distintos do balé clássico.

                   A dança moderna iniciou no século XX e surgiu como forma de expressar o sentimento das pessoas que queriam desvincular-se das danças clássicas. Há mais liberdade de movimentos que se caracterizam pelo ritmo, dinamismo, em alguns casos assemelhando-se a ginástica, além de movimentos inspirados na natureza e na espontaneidade.

                     Na atualidade temos outras modalidades de dança, quer inspiradas no cotidiano ou explorando aspectos distintos como a sensualidade. Encaixam-se nestas características a dança de rua e o funk, antes dançadas em locais específicos e hoje muito difundidas.

                    A dança, assim como outras manifestações, alegra, diverte, aprimora e, sobretudo, ajuda as pessoas em processos dolorosos de perdas, luto a encontrar um alento através do belo, da arte, da perfeição e da busca de novas formas de expressar o que lhe vai à alma e descarregar suas tristezas, tensões em algo que venha a lhe gratificar durante as etapas de aprendizagem com a interação que se estabelece e através do produto final que seria a aquisição desta nova habilidade, aumentando a sua capacidade de resiliência através da sublimação de tais dores.

               Quanto ao aspecto físico a dança oportuniza flexibilidade, força, resistência e bem-estar.

               A dança é algo tão produtivo que ressurgiu a dança de salão. Claro que em cidades como o Rio de Janeiro, as “estudantinas” nunca desapareceram. São lugares específicos para a prática da dança de salão, mas Brasil a fora são desenvolvidas aulas em clubes com casais de várias idades. Nestes casos a dança melhora os relacionamentos fazendo voltar a cumplicidade do início da relação além de aumentar o círculo de amizades.

                        Atualmente, com o envelhecimento da população existem os clubes de Terceira Idade, grupos de aposentados onde a dança é cultivada com intensa atividade e prazer, pois está comprovado que além dos benefícios físicos a dança é capaz de devolver a alegria de viver, e pelo  fato que qualquer pessoa pode dançar, bastando os  passos serem adaptados às limitações físicas.

                        Dançar é uma excelente terapia.

                           

                           

 

                         Isabel C S Vargas

                         Pelotas/RS/Brasil

 

 

                          2O.1O.2O15

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