quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

TEXTO 10/2018/ ELA AMA O AMOR...

ELA AMA O AMOR...


Matilde morou com sua mãe quando era jovem. Só as duas. Conheceu uma pessoa com quem teve dois filhos. Deixou a mãe e morou com esta pessoa. Como ela trabalhou antes de conhecê-lo, quando os filhos estavam mais crescidos, deixou-os com a mãe e foi trabalhar. Os filhos foram, praticamente, criados pela avó. Meio à solta, é bem verdade, mas com amor.
Ele, Horácio, quando conheceu Matilde já tinha filhos de outra relação. Mais de um.
Ao separarem-se, um tempo depois ele juntou-se com outra. Teve mais filhos.
Os anos passaram-se, dos dois filhos de Matilde, só o menino estudou, fez curso superior, pós-graduação, trabalhou como professor e, posteriormente, virou pequeno empresário.
A menina não chegou a concluir o ensino médio. Houve um período que foi embora de casa, teve uma filha e outros relacionamentos abusivos, até apanhando do companheiro.
Devido à suas carências afetivas, não escolhe com apuro os relacionamentos. Basta um pouco de atenção e ela já está envolvida. Não se relaciona bem com a família.
Matilde, quando a mãe envelheceu voltou a morar com ela, e, em função de sua enfermidade, cuidou da mãe por longos anos.
Quando a mãe faleceu, sentiu-se muito só, deprimida, até procurar integração em grupos de terceira idade.
Como é de fácil comunicação, voltou a sentir-se uma menina de quinze anos. Ia à bailes com o grupo durante a semana e nos finais. Dançavam muito, conhecia pessoas de outros grupos. Namorou! Sentia-se nas nuvens. Viajou, apresentava o amor à todos.
Assim como o amor veio, ele foi embora, rápido demais. Lá estava ela, novamente só.
Mas, como quem procura sempre alcança,ou, quase sempre, alguns poucos meses estava apaixonada de novo e morando em outra cidade com o novo amor.
Um mês depois ela voltou para casa. Conheceu outro. Mas, foi dissuadida  por amigas a não investir na relação, afinal, ele estava quase moribundo no hospital. Custou a convencer-se. Entretanto, entre bailes nas quartas, sábados e domingos ela achou alguém que assim como ela, amava o amor. Era viúvo mais de uma vez.
Logo fizeram planos, ele foi morar na casa dela e assinaram até documento em cartório.
Continuou indo à bailes, mas ele preferia ficar em casa à noite, ela gostava de assistir televisão , ele queria dormir cedo, ela queria passear, ele economizar, ele queria que ela não fosse tão comunicativa e o obedecesse em seus ditames.
Não fazia nem quarenta e cinco dias do enlace ela chegou à casa, ele tinha juntado tudo que era dele e ido embora de vez porque ela não o obedecia.
Matilde continua buscando o amor para o restante da vida...


Isabel C S Vargas
30.01.2018




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

MEU TEXTO NA 7ª EDIÇÃO DA REVISTA LITERALIVRE/EM BUSCA DA IDENTIDADE PERDIDA



Um tema que considero interessante e já foi mote de várias crônicas é o da mulher.

Já discorri sobre a evolução do papel da mulher na sociedade, as lutas e as conquistas no decorrer do tempo, seu papel fundamental para a família e sociedade.

Em um de meus textos abordei as mutilações que as mulheres sofrem para que não tenham prazer, desde a mais tenra idade. Pensei já ter sabido de todas as atrocidades existentes. Não aceito que abordem como algo cultural. Não é mais concebível mutilação e tortura como algo cultural.

Acreditava ter esgotado este tema, pelo menos por ora, para não saturar os leitores, visto que costumo publicar em jornais e o leitor quer assuntos diversos, pois o dia a dia e a sociedade são fontes inesgotáveis para este tipo de escrita.

Passando os olhos pelas redes sociais, encontrei um filme denunciando a situação da mulher, na atualidade, no Afeganistão. Pois bem o tal filme relata um processo de invisibilidade, de morte em vida, e desvalorização como ser humano pelas mulheres. Aviltante! Como mulher, mãe e avó de mulheres não posso deixar de discorrer sobre isso.

Pense comigo, quem está livre de casar com um homem daquele país e lá cair, envolvida por um grande sentimento. Afinal, há tanta jovem vivendo no exterior, estudando em universidades, trabalhando e podendo encontrar jovens oriundos de lá.

Além de usar a burca, não usar roupas muito coloridas e não poderem usar calças compridas debaixo da burca, não usar cosméticos, não mostrar os tornozelos, não usar esmalte nas unhas, não poderem ser atendidas por médicos homens, não poder apertar a mão de um homem que não seja da família, não poderem ser fotografadas em casa, motivo pelo qual os vidros não permitem visão dentro de casa, raramente frequentarem universidades e escolas, de entrarem pelo fundo nos ônibus, uma vez casadas elas devem esquecer o próprio nome. Ficam sem identidade. Em algumas regiões do Afeganistão o homem tem vergonha de pronunciar o nome dela e a ela se refere como a mãe de seus filhos, ou, pasmem, a “minha cabra”. Nem em caso de morte seus nomes podem ser colocados em lápides. O receituário médico não pode conter seu nome. 

Há muitas que não possuem documentos. 

Atualmente há um movimento de mulheres reivindicando a sua identidade real e pedindo apoio à sua causa inclusive em redes sociais. O nome do movimento é 

#Onde está meu nome. O vídeo que assisti é da Play Ground BR no Facebook. 

A mudança está nas mãos dos homens. Há homens que as apoiam. 

Até quando isso persistirá? 




                         Isabel C S Vargas

REVISTA LITERALIVRE/7ª EDIÇÃO/ 01/2018


Escolha um link para ler ou fazer download:



7ª edição - Janeiro

PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ 03/2018/ MEU IRMÃO

MEU IRMÃO

Desde teu nascimento te amei muito.
Eras meu bebê e desejava  te segurar.
Um bebê  lindo,melhor que qualquer boneco,
Pois sorrias e choravas... Eras real!

Fomos companheiros de brinquedos.
Aprendi a jogar bola de gude,
futebol de botão, e todos os brinquedos 
De nossa geração. Cuidava de ti com desvelo.

Tinha orgulho de ti.Jogavas futebol.
O único a estudar em escola particular.
Acompanhei todos teus passos. 
Depois,tua trajetória  na banda.

Cuidei de ti toda a vida. 
Coisas que não sei explicar o porquê,
mas foste meu quinto filho.
Cuidaste dos meus,mais que os teus próprios filhos. 


Hoje,diante de tua rápida  partida
Percebi quão impotente somos
Não conseguindo aliviar tua dor 
Nem te proteger do sistema cruel de saúde. 

Publicado no Diário da Manhã/ Pelotas/RS
Data:2018. 01.26/Sexta-Feira/Página 19

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

TEXTO 09/ /2018 / HOMENAGEM A NICANOR PARRA, IMORTAL POETA

Seu nome,poeta,representa longevidade,
Sua vida significa poesia, amor,compromisso.
Seus versos cantam melodias
Suas palavras atingem corações. 

Sensibilidade assemelhada ao toque suave,
Vida digna,profícua e exemplar 
Indica horizontes aos poetas iniciantes
Que tem em si estrela guia luminosa,radiante.

Quisera ser sua discípula 
Consigo aprender sua maestria. 
Pobre tonta a almejar quimeras
Pois teria que ser depositária de sapiência igual.

Em minha simples escrita
Deposito nestes singelos versos
Minha sincera reverência 
À  tão nobre e imortal poeta.

Isabel C S Vargas

PELOTAS /RS/BRASIL
24.01. 2018

BRINCAR SEM ABUSAR / CONTINUAÇÃO /BLOCO 2


Brincar sem Abusar - BLOCO 2





“Brincar sem Abusar”
BLOCO 2






Em comemoração do 20º Aniversário do Portal CEN - CÁ ESTAMOS NÓS lançamos o desafio “Brincar sem Abusar” a todos os Autores, Autoras, Amigos e Amigas do PORTAL CEN. Aqui vai o segundo bloco do mote - Visita do ET Sapo:



Anastácia Heck 
Mato Grosso do Sul – Brasil

ET - Sapo

Era primavera, uma manha com sol brilhante!
Acordei com um suave perfume, vindo da ramada florida na sacada da minha janela!
Ao sair para melhor sentir aquele aroma, a vizinha que varria a calçada, gritou:
– Hei! Você já recebeu a visita do ET Sapo?
– O quê, respondi, um Sapo?
– Sim, concluiu ela.
– Ele anda aí pela redondeza!
Enquanto eu afagava as flores, me deparei com um par de enormes olhos muito vivos a me contemplarem! Levei um susto dando um salto para traz, exclamando:
– O que? Um Sapo? E, continuei... – Um sapinho meio diferente...
Aí ele disse: – Olá, posso ficar aqui nessa belezura? Sou o ET Sapo ao ver essas flores não resisti, queria ver tudo isso de perto!
– Há sim respondi...
– Chamei de volta a vizinha e disse:
– Sim, sim recebi a visita do sapo, vem ver!
Tomando-o entre as mãos contemplamos admiradas aquele animalzinho tão diferente que veio me visitar!
Coloquei-o de volta na ramada e lhe disse:
– Pode comer todos os mosquitos e insetos que encontrar, assim poderei dormir tranquila me deliciando com o perfume das flores que entram pela minha janela!
– Ao amanhecer as folhas ficam cheias de orvalho e aí terás água para beber, concluí.
Ele respondeu – Sim, sou pequeno, posso subir por todos esses ramos, vou vigiar seu sono!
Quando caiu a noite tive um sono tranquilo, e ao acordar fui ter com meu gentil visitante, porém não mais o encontrei no meu jardim!
Anastácia Heck




Carmelita Ribeiro Cunha Dantas
Brasil


ET - SAPO


Desconhecido de aparência incomum surge do nada e aparece em minha frente, no quintal de minha casa. Assustei-me com aparência da criatura, que com ar de tristeza, descia uma lágrima dos olhos grandes pretos e oblíquos, muito assustado também, como se algo deu errado em seu percurso de viagem.
Fiquei analisando os detalhes da criatura estranha no final da tarde, mas ainda com o claro do dia, figura de baixa estatura de braços longos, dedos finos e longos só com quatro dedos, unhas grandes, cabeça grande, nariz e boca pequena, orelhas minúsculas, só o sinal, o tronco curto e cilíndrico, esguio, pernas curtas e pé de pato, pele cinza esverdeada em toda sua estrutura da cabeça aos pés.
Em meio esta estranheza a criatura comunica por ondas telepáticas que sente muita fome e sede, mas seus gestos entendi, pois, sentir muita vontade de comer e beber também e não estava. Logo providenciei água, suco, leite e pão com manteiga e biscoitos para ele comer o que lhe agradasse.
Comeu tudo e queria mais, foi muito rápido, quando voltei à cozinha para pegar mais lanche, que voltei não tinha mais ninguém no quintal, já havia desaparecido.
Só ficou a imagem da gota de lágrima saindo daqueles grandes olhos pretos, como se algo em sua vida não era para acontecer assim...
Carmelita Ribeiro Cunha Dantas





Donzília Martins
Paredes – Portugal

ET - SAPO

– Olá! Bom dia Sr. ET Sapo. O que o traz por cá e a quem devo a honra de tão estimável visita?
– Olá. Bom dia minha senhora. Hoje está um belíssimo dia de sol e o Portal Cen enviou-me para lhe dar um abraço e gozar as delícias deste lugar maravilhoso situado no Vale do Sousa e onde posso até visitar toda a rota do românico. Por isso, saí do meu cantinho onde me recolhi do frio e da chuva nestes últimos dias e vim cantar-lhe o dia.
– Obrigada Sr. ET sapo. Não me trate por senhora, mas simplesmente por amiga Donzília. Ou Donzília Martins.
O seu verde mesclado traz-me esperança e contrasta com a secura do grande período da seca e dos incêndios que assolaram o nosso lindo país.
– Pois é amiga. Visto-me assim de verde e às vezes meio castanho para me proteger de quem não gosta de mim, apesar de ser meigo, doce, o mais benéfico guarda das hortas e dos jardins. Contudo as pessoas nem assim me olham com amor e, vivo triste.
– Não fique assim triste meu amigo. Os humanos nem sempre são compreensivos nem tão pouco dóceis ou amigos de quem lhes faz bem. São muitas vezes egoístas olhando mais para si do que para quem lhes sacrifica horas de vida e luta. Só mais tarde, quando perdem os benfeitores, é que se apercebem do bem que perderam, dos beijos que não deram, da mão que não estenderam, do ombro que recusaram, dos momentos não vividos ao lado e dos instantes que podiam ter amado mais.
Mas aí, já é tarde.
– Olhe minha amiga – continuou ET Sapo – eu adoro arte! Fascina-me o belo dos jardins, os campos, as paisagens, a luz, o sol, a poesia, as montanhas, as tocas das árvores onde me refugio, o canto dos pássaros, este belo dia de sol a beijar a sua mão, que sei vai registar este feliz encontro.
Porém, a maior parte dos homens não sabe olhar e corre sempre apressado e sem tempo!… Não param para tocar, olhar, amar. Adoro este lugar. Daqui avista-se o Mouzinho, a que já chamaram “Cidade Morta” Um castro na zona de Penafiel. Lindo de ver… Um encantamento que vale a pena visitar.
– Obrigada ET Sapo. Estou encantada com a sua beleza verde e esses dois lagos cristalinos de olhos a brilhar à luz. Mas reparo que além de triste pela insensibilidade dos homens, está magro e, nesse olhar ternurento corre um veio magoado de solidão.
Entre. Venha comer alguma coisa. Há sempre para alguém que chegue.
Sente-se e esteja á vontade. Ao poeta dói-lhe a alma em todos os corpos, em especial no seu, tão frágil, tão humano, tão dócil e tão desprotegido! Que deseja comer?
– Sabe amiga porque vivo nos campos e adoro todos os seres vivos, sou mais vegetariano e o meu principal alimento são plantas e o meu prato preferido é pétalas de rosas desfolhadas nos jardins e também os bichinhos que destroem as plantas.
A mulher olhou para as rosas vermelhas, uma orquídea e o azevinho de natal já a murchar na jarra que enfeitara a mesa da ceia de natal. Recolheu as pétalas, pô-las num pratinho de vidro salpicadas de gotas de água e enfeitou com bolinhas de azevinho. O ET Sapo olhou o carinho e a doçura com que a mulher lhe preparava o manjar.
Em silêncio, porque as palavras em soluços lhe morriam na garganta, comeu, bebeu, e no seu terno e doce olhar agradeceu.
Ah! O poeta em seu total corpo não tem margens – pensou ET Sapo.
Depois, num olhar de ternura feito verso, estendeu a patinha num adeus até breve, subindo para a janela que dava para a rua do silêncio.
Numa singularidade ou a dualidade, queria ir e ficar…
Ir porque o seu lugar era no paraíso onde vivem todas as luzes e pirilampos e flores.
Ficar, porque gostava de quebrar a solidão dos dias dos que sofrem por amor e cujos entes amados partiram, mas ainda que lhes passeiem por dentro.
Mas a vida chama.
Esticou as pernas traseiras e… num salto de gigante o Sr. ET Sapo foi viver o seu mundo onde se cantam hinos de glória ao criador.
Donzília Martins



Jacó Filho
Brasil

INCRÉDULO VISITANTE (ET - Sapo)

Em plena madrugada a campainha toca,
Passado o susto, dispus-me abri a porta.
Então vi um ser, parecendo folha morta,
E querendo entrar, diz-me: Te importas?
Venho dum planeta que polui atmosfera,
E por conta disso nem respiramos direito.
Expulso por descaso, depois do mal feito,
Estou sujo, faminto, mas forte de pernas...
Dei-lhe larvas e abrigo, além dum banho,
Com minha receção, quase cai de susto.
Bem dizia da sorte e como Deus foi justo...
Pra deixa-lo melhor falei sobre os ganhos,
De sermos generosos, no bem irmanados.
E Ele diz ser a terra, como tinha sonhado...
 Jacó Filho



Leunira Batista Santos SousaNossa Senhora da Glória – Sergipe – Brasil.

ET ou Sapo?
Ah, um Sapo me visitou...
Pulando com boas novas chegou
Minha mente em confusão
Assustei-me sem razão.

Numa manhã ensolarada
No jardim da minha casa
A vitamina D me abraçava
E a companhia tocava
Sou Sapo, como o Carlos denominou
Pediu licença e entrou
Um diálogo com a metáfora
Na poeira das estrelas entrelaçou.

De literatura e arte falou
Sua fome, com minha obra
O Espelho da Felicidade saciou.

Agradeceu a acolhida e parafraseou:
O mundo encantado da imaginação
Fantasia o meu coração
Tento acabar com o ódio
De príncipe também sou chamado
Ah, não sei se sou ET ou SAPO!

Leunira Batista Santos Sousa


Maria Jose Zovico Rosada
Brasil

O EXTRATERRESTRE AQUI EM CASA. (ET - SAPO)
Márcia Jaber

Juiz de Fora – MG - Brasil


A Visita do ET Sapo

A noite já vinha caindo, quando resolvi fechar a porta da varanda. Não estava preparada para a inusitada surpresa. Visita?
Vi, apenas, na difusa luz do final de crepúsculo, uma figura de enorme cabeça, com imensos olhos negros monocromáticos, esqueléticos e longos braços e muito baixa estatura. Gostaria muito de fazer-lhe alguma pergunta, porém a voz me faltava e creio que ideias também.
Foi ele, (lá o que ele fosse) que tomou a iniciativa, muda, gesticulando e apontando minúsculo orifício em sua face, que eu entendi como boca. Teria fome? Sede? Pelo menos não era agressivo... Na dúvida, trouxe-lhe os dois: um copo de suco de laranja e um pratinho de biscoitos. Provou o suco, fez careta, jogou fora. Os biscoitos, bem, foi muito estranho! Ele os aproximou de algo em seu rosto, que eu entendi como nariz e os aspirava profundamente, várias vezes, até os biscoitos ficarem no prato, sem cor, como uma farinha.
Tornou a apontar para a boca, e eu, já quase íntima daquele ET, (seria mesmo um ET? Recusava-me a acreditar), trouxe-lhe água mesmo. Essa, ele bebeu, com a pequena boca, todinha, até o fim. Sorriu, apontando o fino dedo para o céu, e fez uma espécie de dancinha estranha, que eu entendi como satisfação.
Nesta altura dos acontecimentos, eu já o achava simpático e imaginava como, além de gestos, poderíamos nos comunicar.
Parece que a visita seria rápida, pois ele apontou um artefacto oval meio oculto entre os arbustos, fez novamente a dancinha e rapidamente tomou o caminho dos arbustos para seguir rumo ao céu.
Logo agora, que eu estava cheia de perguntas e curiosidades...

O E.T. que eu vi, só queria,
com seu jeito controverso,
amizade e simpatia
entre os mundos do universo.

Márcia Jaber



Ouvi um barulho estranho e fui ver do que se tratava. Era uma criaturinha que apesar de estranha, tinha os olhos doces e uma aura quase angelical como a têm as crianças.
Apresentou-se como Sapo; e como já tinha lido a Experiencia de Carlos Leite, não me surpreendeu.
Convidei-o para entrar, o que ele fez com muita graça. Pediu comida, o trouxe para a cozinha enquanto preparava rapinho, arroz, legumes na manteiga, um belo bife e água. Adverti-o para que não comesse os pratos, as vasilhas e copo, pois eram de vidro e podiam causar um baita estrago no seu aparelho digestivo. Servi-lhe também o nosso saboroso café.
Enquanto preparava o almoço, conversamos; mais por telepatia que por palavras, pois, não o entendia muito bem. Ele me disse que os dirigentes do lugar de onde ele vem, estão preocupados com a raça humana; eles acreditam que estamos adorando e servindo um deus errado e muito cruel – que se chama dinheiro. E este serve a outro deus ainda mais cruel que se chama capital. Disse ele, que estes dois deuses, coisificam as pessoas! E que não estamos percebendo.
Então ele me disse que queria partir, mas ficaria no Brasil mais um tempo, porque o Brasil é bem grande. Dei-lhe o endereço da nossa amiga Maria Beatriz, que mora em Lage do Muriaé, no Rio de Janeiro. Ele disse que passaria por lá; mas, antes gostaria de ir para a casa de algum outro colaborador do Portal CEN.
E, acenou-me e partiu naquela geringonça; que num momento está aqui e num piscar de olhos já não está mais. Fiquei com uma sensação de bem-estar muito boa e ele pareceu-me quase feliz.
Maria Jose Zovico Rosada


Maroel BispoFeira de Santana-BA, Brasil

As sensações de ET - Sapo na praia de Itapuã

Ontem, no segundo dia de minhas férias em Salvador, acordei cedo, como de costume, e fiz minha breve oração a Deus. Fui em seguida para a cozinha e preparei um delicioso café, o qual tinha frutas como mamão e abacaxi, cortados em cubos, como gosta Natali, o amor da minha vida, minha eterna namorada e esposa. Fiz ainda suco de abacaxi e cozinhei batata doce e inhame, raízes nutritivas e gostosas demais. Antes de iniciamos nosso desjejum, alguém toca a campainha do apartamento. Perguntei, antes de abrir a porta, quem era.
– Sou eu, Sapo!
Fiquei surpreso e curioso para conhecer logo essa figura. Já sabia que ele viria me visitar, que era de outro planeta e que já tinha passado na casa de um amigo poeta de Portugal. Dei-lhe um abraço de boas vindas e pedi que entrasse. Chamei Natali e fiz a apresentação de meu amigo Sapo, que veio nos visitar e conhecer um pouco do Brasil e da Bahia. Nos sentamos à mesa e convidei-lhe para tomar café conosco. Sapo comeu quase toda a porção de mamão, mas não gostou do abacaxi. Sobre o café, ele gostou e disse que parecia com o chá que eles tomam lá, no seu planeta. A batata também ele gostou, pois era doce. Ele conversava demais e era muito engraçado. Logo em seguida, fomos conhecer a capital baiana, pois ele disse que gostaria de ver tudo: o Elevador Lacerda, o Pelourinho, o Mercado Modelo e não poderia deixar de contemplar o sol na famosa praia de Itapuã. Então pegamos o carro no estacionamento do prédio e fomos, eu e Natali no carro, e ele, conduzindo sua nave, logo acima de nós. As pessoas na calçada olhavam espantadas, se perguntando o que seria aquilo. Sapo ficou encantado, e em cada lugar que íamos, pedia para registramos com fotos. Fomos ainda conhecer o Projeto Tamar, que cuida das tartarugas marinhas, as quais ele amou e brincou bastante com elas. Porém, ao chegar na praia de Itapuã, ele não se conteve.
Pasmo, diante de tanta beleza, daquelas águas cristalinas, do belo por do sol, pediu papel e caneta e fez um lindo poema, que me fez chorar de emoção.
Pleno de verve lavrou o seguinte texto:
“Silenciosas ondas arremetendo sobres as rochas,
E na enseada daquele cais vazio, lágrimas brotam.
Densas nuvens encobrindo os céus azuis,
E, vagarosos, raios do sol poente se lançam.
Se Sapo se emocionou ao contemplar as belezas exóticas da praia de Itapuã, o que dizer de mim, atônito com aquela venustidade, ao ler o trecho desse poema por ele escrito? Logo, em prantos, lhe perguntei:
– Você é poeta? Ele titubeou, respirou fundo e respondeu:
– Não meu querido. Sou apenas um viajante dos planetas, um apaixonado pela vida, um amante da Literatura, um ser que voa e brinca com as vogais e as consoantes, um provocador de palavras.
– Como assim? Inquiri-lhe. De novo, ele demorou de responder e falou:
– Venero demais a sombra dos rochedos e admiro sobremaneira do fulgor do sol poente, que esvaindo-se, sempre me causa saudades... E assim, apenas me inscrevo no rol desses sujeitos que fazem das palavras o seu pão, e da poesia sua vida. Se o nome que vocês dão a essas pessoas é poeta, então eu sou.
Maroel Bispo




Mônica Serra Silveira
Fortaleza CE – Brasil

ET - SAPO


Sai de casa com a correria de costume para trabalhar, embora more a poucos metros do trabalho, na TV Ceará. Lá chegando encontrei a emissora no escuro. Computadores parados, ilhas de edição desertas.
– O que houve, faltou luz só nesta rua?
– Não, só aqui nesta TV. Os técnicos estão tentando descobrir o que houve.
Nossa conversa foi interrompida por um grito de pavor. Corremos para a área do estacionamento da emissora. Um dos técnicos estava lá no alto, todo encolhido em frente a uma criaturinha miúda, que mal dava para perceber de longe, onde estávamos. O pequeno estranho estava igualmente apavorado e encolhido. Pedi licença ao cinegrafista para olhar pela lente com um zoon. E lá estava ele, o famoso Sapo, amigo de meu querido amigo Carlos Leite.
– Calma gente! Não tenham medo, é só o Sapo.
– Sapo!!! – Repetiram em coro.
– Sim, um etezinho amistoso, que veio aprender português aqui na Terra.
– Ei, Sapo, desça aqui, venha tomar um cafezinho, comer um pedaço de pizza, que sei que você gosta.
Os colegas de trabalham ouviram surpresos e curiosos. Expliquei a história do Sapo e tudo ficou bem. Nunca um ET foi tão mimado. Até uma excursão na praia foi organizada, com cobertura jornalista e tudo. Sapo deixou um depoimento gravado. Incompreensível é verdade, mas quem sabe um dia não será traduzido. Depois o pequeno ser sumiu do mesmo modo que apareceu, certamente para visitar outro amigo terráqueo.
Mônica Serra Silveira

Sonia Nogueira
Fortaleza – Brasil

ET Sapo

Estava eu absorta lendo um conto sobre o inesperado. De repente a sirene toca. Olhei no olho biônico e vi uma figura estranha. Hesitei em abrir a porta, por temer o desconhecido.
– Indaguei: que é o senhor?
– Não sou senhor, considero-me um amigo só por querer conhece-la e chegar à sua casa.
Senti segurança na voz e no olhar. A voz é o som que invoca amizade e o olhar o retrato da alma. Era uma figura realmente confiável, de estatura pequenina e bondade na fala.
Abri a porta mandei-o entrar.
– Sente-se. Qual o seu nome?
– Eu sou o ET Sapo de outro planeta do bem. Vim aqui só para conhecê-la.
– Por que eu?
– Não só você. Ando na casa de pessoas de bom coração, sincera, amiga e faz parte das pessoas que defendem a justiça social e a igualdade entre os povos.
– Obrigada. Mas é difícil conhecer pessoas, pela net. No contato direto conhecemos melhor as pessoas. Há tanta maldade.
– Você é assim. Não é amiga? Pergunto só para ver sua afirmação. Tenho meus métodos para ler uma pessoa. Os textos é o retrato de cada uma.
– Obrigada amigo ET Sapo. Você realmente é um bom leitor e observador de seus escolhidos.
– Quer merendar comigo? Tenho na geladeira um sorvete delicioso de maracujá.
– Aceito de muito bom grado. Que delícia seu sorvete.
– Você é escritora, Sonia?
– Como sabe o meu nome?
– Está aí nos livros da mesa. E o Carlos me deu o nome dos melhores amigos dele.
– Quer lê meus livros?
– Quero, e os lerei rápido e com muito prazer.
– Ofereço-lhe, então, um de cada safra minha. São treze.
– Grato pela oferta. Traga-me um pouco de água.
Fui buscar a água e ao voltar o ET sapo havia desaparecido e deixou uma rosa vermelha com os dizeres. Para uma amiga inesquecível.
Pus a rosa em um jarro com água. Ao acordar no outro dia a rosa havia desaparecido. Que visita estranha e misteriosa. Tão misteriosa quanto a vida.
Sonia Nogueira





Vilma Matos
Fortaleza – Ceará – Brasil

A VISITA INUSITADA: O ET - SAPO

Tinha saído com o carro da garagem, quando um “cara” pequeno e muito esquisito surgiu à minha frente e para meu espanto, saltou para o capô do carro, fazendo sinais pra eu parar, ele gritava, desesperadamente, dizendo ter sido o Carlos Leite Ribeiro, quem lhe forneceu o meu endereço.
Embora, tivesse considerado improvável aquela informação, visto que, devido a minha carga de trabalho eu estava afastada das produções literárias do Portal CEN, despertou-me interesse pelo fato dele ter citado o nome do Presidente da maior ponte literária entre Portugal e Brasil, além da curiosidade que me queimava os neurônios, pra saber o motivo que levou o Carlos ter indicado meu nome pra recepcionar, o estranho visitante! Pisei com força no freio, fazendo o carro parar, imediatamente.
Aconteceu que, a “coisinha” esquisita caiu longe, ele estava branco, mas aos poucos foi voltando sua cor verde-escura. Quando o vi no chão, pensei que tivesse lhe machucado. Apressadamente, sai do carro e corri em seu socorro, certificando-me logo que ele estava bem, apenas assustado, enquanto isso, eu também buscava me restabelecer do susto, mas com fúria e descontrolada, fui logo lhe acusando de louco, por ter se jogado em cima do capô do carro, em movimento.
Passado alguns instantes, já mais calma, perguntei-lhe: O que você deseja de mim? Pausadamente me respondeu: “O Carlos me disse que lhe procurasse, pois você iria me mostrar a ‘Loura desposada do sol’.” Naquela ocasião, não me veio à mente que essa era a metáfora que o poeta Paula Ney utilizava, quando se referia a capital do Ceará, em suas produções literárias. Dai lhe perguntei: o que mesmo você quer conhecer? Foi quando ele se apressou e disse: “A bela Fortaleza”!
Convidei-o a entrar no carro, ele foi logo dizendo que queria conhecer Dragão do Mar, sem mais delongas nos dirigimos rumo ao Centro Cultural Dragão do Mar, chegando lá, ele falou meio dececionado, “não é isso, quero conhecer a criatura humana que deu origem ao nome desse centro cultural”. De pronto lhe respondi que era impossível, visto que já haviam se passado 160 anos de seu nascimento e morte, que Dragão do Mar era o seu nome de guerra, mas que seu verdadeiro nome era Francisco José do Nascimento, que além de ser conhecido como Dragão do Mar também atendia pelo codinome CHICO DA MATILDE.
Acrescentei que ele foi líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas, nascido em 15 de abril de 1839, numa cidade praiana de nome Canoa Quebrada, Aracati, Ceará, tendo falecido no ano de 1914, por isso a impossibilidade de apresentar-lhe.
Essa revelação deixou o ET Sapo, extremamente impressionado, pois considerava essa morte prematura, visto que em seu planeta, o tempo médio de vida girava em torno de 400 anos!
Dei-lhe uma breve explicação e seguimos em direção da praia de Iracema, chegando lá, avistou uma jangada e logo pediu pra dar uma volta. Aproximei do jangadeiro que, com os olhos arregalados e tremendo de medo, perguntou-me o que era aquela coisa verde. Respondi que se tratava de um visitante de outro planeta, mas que era amigo e queria apenas conhecer Fortaleza e suas belezas naturais, já mais calmo e confiante, o jangadeiro nos conduziu até sua jangada e içou a vela e lá fomos velejar sobre o mar de Fortaleza. Sempre que o nosso visitante pedia ao jangadeiro que se afastasse mais e mais da orla marítima, ele me olhava com ar desconfiado. Passado algumas horas, o jangadeiro me olhou e disse: “A gente já se afastou mais do que devia, o mar pra essas bandas fica muito violento e perigoso!” Depois de ouvir o experiente jangadeiro, a minha preocupação aumentou, visto que as águas do mar pareciam aborrecidas com a nossa presença.
De repente, o ET Sapo tira de uma parte esquisita de seu corpo, uma caixinha e, com grande habilidade tratou de abri-la, foi quando de dentro apareceu uma minúscula nave. Ele agradeceu o passeio de jangada e entrando em sua nave, convidou-me a entrar com ele, pois queria me proporcionar um giro pelo espaço. Imaginem só: eu com um ET Sapo, numa nave extra terrestre…
Contudo, mesmo hesitando e com medo, mas devido a insistência do amiguinho ET, arranjei coragem pra aceitar que me levasse até o local, onde tínhamos deixado o meu carro. Foi incrível, pois, em questão de segundos, já estávamos nos despedindo, não deu tempo, nem mesmo de me certificar como era o interior da nave, ele já foi se despedindo e dizendo: “Aguarde-me que em breve voltarei a aparecer-te”. Respondi-lhe: Não se incomode, pois já o conheci e uma vez chega…
Vilma Matos





Fim do 2º Bloco


https://cencaestamosnos.blogspot.com.br/2018/01/brincar-sem-abusar-bloco-2.html?spref=fb

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

DATA VENIA !... .E TENHO DITO /CBJE


AUTORES JÁ SELECIONADOS
________________________________________________________________
Alberto Magno Ribeiro Montes  (18/04/1953) - Belo Horizonte / MG
Aposentado
Conto: Vida citadina

Beatriz Brandt Weiser (14/01/1968) - Florianópolis / SC
Engenheira
Conto: Aquele senhor do trem das sete


Cristina Medeiros da Costa (26/04/1983) - Ferraz de Vasconcelos / SP
Auxiliar de escritório 
Conto: 
Afonso e o negro francês

Ediloy A. C. Ferraro (12/06/1957) - São Paulo / SP
Advogado
Conto: 
O candidato do povo

 Isabel Cristina Silva Vargas  (26/11/1951) - Pelotas / RS
Aposentada Serv. Público - Advogada
Conto: Uma questão de respeito

http://www.camarabrasileira.com.br/dve18--007.html

José Brites-Neto (5/12/1962) - Sumaré / SP
Médico veterinário
Conto: A paca e o veado


José Luiz da Luz  (4/09/1964) - Ponta Grossa / PR
Técnico de operação industrial
Conto: O homem invisível

Neri França Fornari Bocchese (3/08/1947) - Pato Branco / PR
Professora
Conto: Até parece ter sido ontem
...

Romilton Batista de Oliveira  (15/12/1965) - Itabuna / BA
Professor / Doutor em Cultura e Sociedade
Conto: Data venia! ... E tenho dito!


 Teresa Cristina Cerqueira de Sousa  (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Conto: Medo de mariposas


Willey Hull Willecamp (16/07/1952) - Caxias do Sul / RS
Jornalista aposentado
Conto: E agora, Manduca?


http://www.camarabrasileira.com.br/datavenia18.html

VERSOS NOSSOS QUE VENCEM SEVERINAS/CBJE

                                                          POETAS JÁ SELECIONADOS

________________________________________________________________
Alberto Magno Ribeiro Montes  (18/04/1953) - Belo Horizonte / MG
Aposentado
Poema: O sertão

Ana Paula Correa Braga (13/12/1970) - Jundiaí / SP
Historiadora
Poema: Irreversível


Anderson Jean Chaves de Mendonça (10/04/1979) - Caucaia / CE
Orientador de Tecnologia da Informação
Poema: Clara Bela


Anézia Soares Salomão (7/12/1950) - Ribeirão Claro / PR
Aposentada
Poema: Amigo


Benigna Samselski (25/04/1960) - Belém / PA
Escritora
Poema: Poesia


  Claudia Fontenele Alves da Silva  (11/11/1967) - Águas Claras / DF
Professsora
Poema: Será verdade?


Cristina Medeiros da Costa (26/04/1983) - Ferraz de Vasconcelos / SP -
Auxiliar de escritório
Poema
Privação

Fábio Ferraz  (4/08/1943) - São Carlos / SP
Médico
Poema: Ausências


Francisco Martins Silva (10/12/1974) - Uruçuí / PI
Professor
Poema: Família, fonte de amor


Genice Maria Nogueira Lordêllo (25/06/1971) - Salvador / BA
Secretária Executiva
Poema: Retorno


 Isabel Cristina Silva Vargas  (26/11/1951) - Pelotas / RS -
Aposentada Serv. Público - Advogada
Poema: Quebrando tabus

http://www.camarabrasileira.com.br/sev18-011.html

Ismar Carpenter Becker  (4/06/1952) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Olhando pelo retrovisor


José Brites-Neto (5/12/1962) - Sumaré / SP
Médico veterinário
Poema: Sem refrão


 José Everaldo de Araújo (8/10/1952) - São Paulo / SP
Técnico em eletrônica
Poema: Sereia


Josete Maria Vichineski (11/10/1957) - Ponta Grossa / PR
Professora
Poema: Jardineiros de nossas vidas


Mamede Gilford de Meneses (17/08/1946) - Itapipoca / CE
Advogado
Poema: Meu ego


Nelma Lima e Silva Campos (08/03/1973) - Marituba / PA
Advogada
Poema: No pomar

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Neri França Fornari Bocchese (3/08/1947) - Pato Branco / PR
Professora
Poema: Pato Branco, da paz e do bem


Neuza Maria Rodrigues (28/11/1956) - Cabo Frio / RJ
Contadora aposentada
Poema: Vergonha


Romilton Batista de Oliveira  (15/12/1965) - Itabuna / BA
Professor / Doutor em Cultura e Sociedade
Poema: O laço do passarinheiro


 Roselena Salgueiro Ruivo (26/08/1954) - Belém / PA
Psicóloga
Poema: Construí um castelo


Samuel Alencar da Silva  (7/07/1952) - Capanema / PA
Escritor
Poema: Magnas letras portuguesas


 Teresa Cristina Cerqueira de Sousa  (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Poema: Ai, que sina...


Zilah da Silva Borga (14/07/1954) - Ponte Nova / MG
Professora aposentada
Poema: 
Irreversível?


http://www.camarabrasileira.com.br/severinas18.html