sexta-feira, 26 de junho de 2015

PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ 26/2O15/DIÁRIO DA MANHÃ

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ISABEL C S VARGAS

Publicado no Diário da Manhã/RS
Data:2O15.O6.26/Sexta/
Página 15

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PUBLICAÇÃO PREMIADA/ MENÇÃO HONROSA/ RETRATOS DE UMA VIDA (POEMA)


 À janela, a moça via a vida passar
Todo dia, sempre a mesma coisa.
Ela desejava encontrar um amor
Que a fizesse sair da moldura e viver.


Passava dia, entrava semana,
Era tudo muito igual.
Ela já estava sem esperança
De um grande amor encontrar.

Certo dia ensolarado e quente
Ela o viu pela primeira vez .
Era ele! Teve certeza. Não se enganou.
Um grande amor começou.

Namoro, noivado, casamento
Todos os passos necessários
Até consumar-se o amor dos jovens.
Era a jovem sendo protagonista.

Seus sonhos se realizaram.
Era feliz com seu amor.
Acreditava que a felicidade real
Era fora da janela que a enquadrava.

Os anos passavam céleres.
Tiveram filhos que cresceram. Viveram...
Voltaram a ser os dois, apenas.
Vivendo seu sonho de amor. Lembranças.

Viviam de momentos e recordações.
À janela não mais a moça sonhadora
Um casal de cabelos em neve
Exemplo de um sonho materializado.
 
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil



PUBLICAÇÃO PREMIADA / SEGUNDO LUGAR/ PROSA/Moças na janela: Retrato de um tempo nostálgico.

        Nos tempos de outrora, a vida era mais calma, as atribulações e exigências menores e as pessoas desfrutavam os momentos de maneira mais singela.
Hoje, as elas estão sempre conectadas via aparelho celular, assim sabem onde o outro (marido ou filho) se encontra, quanto vai demorar, quais as voltas a serem dadas. Não existe a expectativa de o outro chegar a casa e contar as novidades, pois estas já foram contadas ao longo do dia em inúmeras mensagens de SMS, ou conversa telefônica,
          As mulheres, os filhos, quem fica em casa espera o que está para chegar assistindo TV, lidando nos computadores, escutando música, as tarefas da casa, ou fazendo quase todas as opções simultaneamente. Muitas vezes, o que chega nem um beijo recebe ou dá e já se junta ao alheamento dos demais, estando todos na mesma peça e distantes um do outro.
        Sou do século passado. Nasci em uma época que as mulheres estavam começando a ter direitos. Seu universo era mais restrito, suas alegrias mais simples e seus desejos mais tímidos.
     Era comum, à tardinha, depois dos deveres da escola devidamente realizados, banho tomado, ficar  à espera do pai chegar à janela vendo o movimento das pessoas passarem retornando a seus lares após um dia de labuta,
     Era hábito se cumprimentarem, os vizinhos mais próximos trocarem uma palavrinha, quando passavam na calçada defronte, acenarem, gentilmente. Os moradores do mesmo quarteirão se conheciam, e até de outros que sempre faziam o mesmo trajeto.
          Na janela muitas jovens arranjavam pretendentes. Trocavam olhares, sorriam timidamente, tudo tentando driblar o olhar atento dos mais velhos. Conversar com alguém estranho era raro e demandava autorização. Tudo muito rápido, pois as moças logo eram chamadas a entrar. Moça de família não conversava com estranhos senão poderia ficar “falada”.
         Todos se tornavam conhecidos Era bem diferente de hoje que muitas vezes não se conhece o vizinho de porta no apartamento.
        As meninas e as moças ficavam juntas na janela, outras vezes na companhia da mãe. Não havia temor de assaltos como hoje quando muitos mantêm as janelas fechadas e gradeadas. A vida era mais tranqüila, mais leve, as pessoas mais solícitas e próximas. As amizades de vizinhança , em geral, duravam uma vida inteira. Os tempos mudaram e hoje a ênfase é na amizade virtual que muitas vezes ao se encontrarem pessoalmente nem se reconhecem.
           Já não encontramos moças na janela...

                   Isabel C S Vargas                                         
                   Pelotas/RS/Brasil

Antologia Imagem e Literatura nº 52: - Mujeres en la ventana - (Mulheres na janela)

Participantes da Antologia Imagem e Literatura nº 52:
- Mujeres en la ventana -
(Mulheres na janela)
 Maria Iraci Leal. Moças na janela...
 José Hilton Rosa. Mulheres na janela
 REGINA DA CONCEIÇÃO MADEIRA GODA.  RETRATO DA BELEZA (poesia)
 Marcial Salaverry. UMA JANELA PARA O MUNDO - POEMA
 Isabel Cristina Silva Vargas. RETRATOS DE UMA VIDA (POEMA)
Janete Francisco Sales Yoshinaga. Janela da paixão que acelera o coração
 Maria das Graças Araújo Campos. A MOÇA DA JANELA
 LETI RIBEIROABRINDO MINHA JANELA
LETI RIBEIRO. A NAMORADEIRA (PROSA)
Neusa Marilda Mucci. Janelas da vida (Prosa) 
 Marcial Salaverry. JANELA ABERTA PARA O AMOR - PROSA
Marcial Salaverry. O AMOR NUMA SERENATA - CONTO
 Marcia Cristina B. N. Varricchio. BOTÕES DE ROSAS (CONTO)
VENCEDORES
Categoria Poemas
Primeiro lugar
Maria das Graças Araújo Campos. A MOÇA DA JANELA
Segundo lugar
 Marcial Salaverry. UMA JANELA PARA O MUNDO - POEMA
Terceiro lugar
 REGINA DA CONCEIÇÃO MADEIRA GODA.  RETRATO DA BELEZA (poesia)
José Hilton Rosa. Mulheres na janela
Menção honrosa
 Isabel Cristina Silva Vargas. RETRATOS DE UMA VIDA (POEMA)
Janete Francisco Sales Yoshinaga. Janela da paixão que acelera o coração
Categoria Conto
Primeiro lugar
 Marcia Cristina B. N. Varricchio. BOTÕES DE ROSAS (CONTO)
 Categoria Prosa  
 Primeiro lugar
 Marcial Salaverry. JANELA ABERTA PARA O AMOR - PROSA
Segundo lugar
Terceiro lugar
Neusa Marilda Mucci. Janelas da vida (Prosa) 
 Menção honrosa
LETI RIBEIRO. A NAMORADEIRA (PROSA)

Criadora do Grupo: Sílvia Mota
Administradora do Grupo: Maria Iraci Leal
 
Comissão julgadora
Silvia Mota
Maria Iraci Leal
Maria-José Chantal F. Dias