quarta-feira, 21 de outubro de 2015

MEU TEXTO EM EXPOLetras2015 - Contos - Edição Especial


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Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS
 
À espera
  
Amaralina era a  jovem filha única de um casal dono de uma pousada no interior. Era bela, inteligente e trabalhadora. Ajudava os pais e estudava no turno inverso. Com o movimento constante da pousada tinha contato com muitas pessoas, de todos os lugares, de idades variadas, profissões diferentes e com todos ela conversava de maneira afável e interessante.

Certa ocasião hospedou-se na pousada um jovem médico, bonito fisicamente e cativante na conversa. Parecia um rapaz de bons propósitos quando falava da profissão, de suas intenções de ajudar os habitantes do lugar.

No início ficou alguns meses na pousada. Depois alugou uma casa na qual se estabeleceu.

Com o tempo passando as conversas prosseguiram quando se encontravam na rua, em local público. Ela sentia-se atraída por ele. Imaginava-o descompromissado, nunca falara em alguma namorada fora do local. Assim suas esperanças de com ele ter um romance iam crescendo. Sua esperança aumentou quando ele a convidou para assistirem um espetáculo teatral que ia ser apresentado no salão da comunidade.

Arrumou-se com seu melhor vestido, colocou um chapéu que deixava seu rosto à mostra e os cabelos presos, valorizando a beleza de seu rosto e ficou a esperá-lo sentada na escada que descia da propriedade para a estrada,

Estava ansiosa, imaginava a alegria de ficar a seu lado, assistirem o espetáculo juntos, bem próximos. Será que ele a beijaria, pegaria sua mão, a pediria em namoro?

Eram esses os pensamentos que passavam em sua mente quando o avistou na charrete conduzida pelo cocheiro.

Seus olhos brilharam e seu rosto iluminou-se em um belo sorriso de felicidade. Sentia seu coração palpitar e bater em descompasso.

Levantou-se apressada e foi ao encontro do amor.




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