OFICINA DE EMPODERAMENTO POÉTICO

 

TEXTO 20/2021/OBRIGADO

 Obrigado

Pela companhia constante,

pela paciência e carinho

pelo olhar doce e compreensivo

por segurar as necessidades

pelas lambidas generosas.

Pelas reclamações não realizadas

durante as horas que não pude levantar,

Tu, meu filho de patinhas, muito amado,

Mostrasse tua humanidade e empatia

que muitos humanos não têm.

2309/21

TEXTO 18/2021 / NÃO MAIS MULHERES DE ATENAS

 

 TEXT0 18/2021

 

 

 

 

Não mais mulheres de Atenas...

Isabel Cristina Silva Vargas

 

As mulheres do início do século passado, ainda eram mulheres tolhidas de exercerem sua cidadania.

 

Foram autorizadas à votarem em 1932, depois de 40 anos pleiteando tal direito.

 

Os trabalhos eram mais limitados, pois a mentalidade à época não era favorável ao trabalho feminino. Faziam trabalhos domésticos, artesanais, e as que podiam trabalhar tinham como profissão tacitamente aceita, ser professora.

 

Aquelas sem melhor grau de instrução trabalhavam como operárias de fábrica. O trabalho na área artística, musical e teatral era discriminado e as mulheres obrigadas a terem carteira sanitária como as prostitutas.

 

Naquela época as mulheres tinham mais filhos pois o uso de anticoncepcional não era política pública, o que dificultava o trabalho fora de casa. As famílias eram maiores, as mulheres ficavam com a responsabilidade de procriar e educar a prole.

 

Hoje, outro século, as mulheres obtiveram grande avanço pois existe, desde a segunda metade século passado a obrigatoriedade de manutenção dos filhos na escola, tanto meninos como meninas, sob pena de intervenção do conselho tutelar pelo abandono escolar.

 

Existe conscientização da necessidade de estudo como condição primordial para galgar novos patamares na sociedade sendo o estudo e o trabalho a condição mais legítima de ascensão social. Claro que isso na sociedade ocidental, onde, felizmente a mulher pode optar pela profissão que desejar.

 

Há uma infinita possibilidade das mulheres se instruírem, quer na escola pública, quanto nas particulares.Quem não consegue estudar em tempo regular o governo possibilita nas escolas públicas o EJA- Ensino de jovens e adultos para os que estão fora da idade regulamentar para o ensino Fundamental e o ENCCEJA que é um exame para certificação de competências para o ensino de jovens e adultos que possibilita homens e mulheres a obterem a certificação para entrarem em uma faculdade.

 

Podemos destacar os créditos e bolsas disponibilizados para o ingresso nas faculdades privadas também para homens e mulheres se capacitarem para o trabalho.

 

Podemos destacar o programa criado no Ministério do Trabalho, hoje Ministério da Economia para o menor aprendiz se inserir no mercado de trabalho com o incremento de jovens portadores de deficiência e cuja idade foi ampliada para jovens não menores.

 

Podemos afirmar que embora existam famílias carentes, desigualdades sociais, em decorrência de situação geográfica, financeira, e as interferências de ocorrências imprevisíveis, como a pandemia, os motivos que outrora existiam e impediam as mulheres de estudarem, de crescerem como cidadãs livres e respeitadas, de ascenderem socialmente e desempenharem com eficiência e respeito as mais altas posições na esfera econômica social não têm mais a mesma relevância.

 

Às mulheres estão em todos os postos imagináveis no mercado de trabalho, no magistério superior, nas reitorias, na política, na magistratura, na advocacia e nas múltiplas profissões liberais existentes como médicas, dentistas, engenheiras, arquitetas, biólogas, nas plataformas em alto mar, e nas várias profissões técnicas de nível médio, de grande valia e relevância social.

 

Lembremos, também, de outras tantas que são empreendedoras e trabalham tanto quanto os homens como autônoma, microempresárias para se sustentarem bem como à sua família.

 

Não podemos deixar de salientar que mesmo sendo eficientes, nas empresas privadas, na mesma função ganham salários inferiores aos dos homens.

 

No serviço público, cujos servidores ingressam por meio de concurso público, não existe esta disparidade em decorrência de sexo pois tal é proibido por lei.

 

Apesar de tudo isso, as mulheres ainda morrem vítimas de feminicídio, porque muitos homens ainda as consideram como objeto, como propriedade sua, embora tenha a Lei Maria da Penha para protegê-las, mas este é outro assunto a ser tratado.

MEU TEXTO EM TEMPO DE ESPERANÇA 2021

 

Isabel Cristina Silva Vargas  Pelotas / RS     Carta para meu Deus          Meu Senhor Creio que tens sido muito solicitado no dia a dia, neste último ano. É uma hora de temor, muita dor e desespero, o que faz com que teus filhos a ti recorram, suplicando teu olhar amoroso, tua divina piedade, para salvarem-se da enfermidade, da dor e da perda de entes amados. Do fundo de meu coração sei de tua excelsa misericórdia e tudo que puderes fazer, será feito, pois és bom, justo e a todos atendes de acordo com teus ditames para a evolução e aprimoramento do ser humano. Ando muito triste, muito só, perdida entre a realidade e os sonhos que tenho com meus amores que partiram. E já perdi tantos... Tenho muitas dores físicas, muitas limitações e em meio à pandemia estou impedida de realizar as cirurgias que necessito. Não estou reclamando. É uma explicação do que me aflige. Na verdade, quero agradecer por tudo que te pedi e me concedeste ao longo da vida. Deste-me um amor, uma família linda, filhos saudáveis. Fui avó com 48 anos, o que me encheu de felicidade, me deste mais netos lindos e perfeitos, condições de trabalhar no que me preparei e viver com dignidade. Peço-te sempre que não nos abandone, perdoe nossos pecados que possam ser perdoados, porque procuramos viver sempre de acordo com suas sábias orientações. Afaga o coração dos que sofrem, dos perdidos à espera de redenção, aponta o caminho para os que estão na escuridão para que possamos todos, ser dignos  de tua misericórdia. Orienta aqueles que vivem à Vossa luz para que guiem os passos da humanidade para a superação das dificuldades, a redenção dos pecados, a harmonia e o amor de modo que a cura se estabeleça no Planeta  Terra, e o amor, a verdade e a fraternidade voltem a existir em todo universo , em honra de Seu Santo nome e de Sua Glória. Amém! Tua filha que te ama. Isabel     http://www.camarabrasileira.com.br/emtempodeesperanca21-001.html

Conto publicado no "Livro de Ouro Contos "- Edição 2021 - Outubro de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você. Anote camarabrasileira.com.br/emtempodeesperanca21-001.html e recomende aos amigos

"Em tempo de esperança - Contos & Crônicas" - Edição 2021

 

		Brás Tenório dos Santos (15/02/1970) - Marília / SP Analista de sistemas Conto: No fim da rua
		Edson dos Santos (12/12/1958) - São Paulo / SP Eletricista Conto: Foi muito difícil sobreviver...
		Helena Maria S. Matos Ferreira  (20/05/1949) - Guapimirim / RJ Professora Conto: O toque da sineta
		Iane Giselda de Cougo Souto (18/10/1962) - Florianópolis / SC Professora Conto: Ebeling
		Isabel Cristina Silva Vargas (26/11/1951) - Pelotas / RS Advogada Conto: Carta para meu Deus
		Jofre Cardoso Neto (6/12/2002) - Vila Velha / ES Estudante Universitário Conto: Silvinha e um cara fortão
		Letícia Alvarez Ucha (30/09/1984) - Porto Alegre / RS Advogada Conto: Em busca de uma razão
		Lucivalter Almeida dos Santos  (26/08/1970) - Nazaré / BA Professor/Assistente Social Conto: Acredite em seus sonhos alimentados pela esperança
		Neidiana Maria Bento Ribeiro (22/12/1960) - Goianá / MG Professora aposentada Conto: Noite pra ser eterna
		Rita de Cassia Gimenes  (1º/04/1981) - Florianópolis / SC Nutricionista Conto: Coisas acontecem...
		Romilton Batista de Oliveira (15/12/1965) - Itabuna / BA Professor / Doutor em Cultura e Sociedade Conto: Esperançar sempre
		Silvia Cristina d'Alencar (8/02/2000) - Parnamirim/ RN Estudante universitária Conto: Estranha sensação na madrugada
		Teresa Cristina Cerqueira de Sousa (17/05/1969) - Piracuruca / PI Educadora Conto: As crianças encantadas
		Zilah dos Santos Borga  (14/07/1954) - Ponte Nova / MG Professora aposentada Conto: Avacalharam o destino; pode isso? http://www.camarabrasileira.com.br/emtempodeesperanca.html