sábado, 3 de outubro de 2015

PUBLICAÇÃO PREMIADA/CRÔNICA/TERCEIRO LUGAR


Quando era jovem e namorava meu marido, costumávamos sair nos finais de semana para passear. O mais comum era ir para o sítio de meu sogro que ficava em um pequeno município vizinho que já foi distrito de minha cidade e, posteriormente, se emancipou.
Nas ocasiões que desejávamos fazer algo diferente, íamos para a zona colonial da cidade, onde temos inúmeras atrações em termos de paisagem, hotelaria e gastronomia.
O nosso lugar preferido tem locais diversos para aproveitar.
 Lindo campo verdinho onde as famílias costumavam estender uma toalha e fazer um maravilhoso convescote, se não desejassem ir à restaurante.
 Podiam descansar, as crianças jogarem futebol, correr, andar de balanço.
Há uma cascata onde todos podem refrescar-se e se divertir; pedras em profusão lá embaixo onde é necessário descer com cuidado para não escorregar e machucar-se.
As estradas que circundam são de terra batida e as pessoas costumam sair a caminhar para ver as propriedades que existem ao longo da estrada.  Há uma ponte e além dela encontramos árvores frutíferas no entorno das propriedades. Há um pequeno hotel e região para acampar, hábitos que eram costumeiros entre os jovens, mas que hoje, devido à violência não é muito aconselhável.
Certa vez fomos lá tomar um café em uma tarde de domingo e fui com uma roupa que não era adequada para o local, mas após o passeio íamos a outro lugar, daí ter ido de vestido, meias e sapato em vez de roupa esportiva, como tênis e abrigo. Como a região é de altos e baixos, ao descer um declive, não consegui parar e ao fim daquele, escorreguei e caí de joelhos, fazendo uma volta inteira e ficando de frente para o local de onde eu tinha vindo. Dois enormes buracos na meia me fizeram retornar a minha casa para me trocar.
               Quando meus filhos eram pequenos íamos muitas vezes para eles se divertirem na água, durante o verão. É um local aprazível onde muitas famílias e jovens costumavam passar horas agradáveis. Confesso que, atualmente, não sei mais as condições que lá prevalecem.
               Paisagens diversificadas com relvados, pontes, rios, construções, onde a beleza exposta e iluminada pelos raios do sol se torna mais intensa, ou bucólica nas tardes chuvosas, frias, ou com névoa fazem as pessoas aproveitarem ambientes diferentes, acolhedores, calmos, muitas vezes aconchegante no calor de uma lareira, proporcionando experimentarem sensações diferentes inesquecíveis, na companhia de seus amores.
                                    Isabel C S Vargas
                                     Pelotas/RS/Brasil





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