quarta-feira, 4 de novembro de 2015

TEXTO 291/2O15 / CRÔNICA/ A VOZ DO AMOR E DA VERDADE ANDAM JUNTAS

                          








                                                                    








                            A VOZ DO AMOR E DA VERDADE ANDAM JUNTAS


            


 


              Recordo de uma situação que ocorreu há mais de vinte e cinco anos atrás. Meu marido e eu estávamos em uma festa em um clube social. Local lindo com convidados de todas as idades visto que era um casamento e as famílias compareceram por inteiro.


            O local era amplo, bem decorado, com outros espaços menores e, ainda locais diferenciados no jardim, assim cada tipo de convidado escolhia o local de sua preferência. Adolescentes, casais jovens, adultos, idosos.


             Foi na ocasião que saímos a passear entre os diversos ambientes, conversando ora com um conhecido, depois com um grupo de amigos que nos deparamos com uma situação inusitada, quase uma briga que acabamos tendo de acalmar os ânimos.


             Uma jovem estava em uma sala, aborrecida pelo que julgava desinteresse do namorado motivo pelo qual fora àquele local, debruçara- se na secada e ficara observando os casais que dançavam no jardim ao som de uma música que lá tocava.


             No momento sua vontade era fazer o mesmo, dançar com o namorado.


Neste local viera também um admirador da mesma que se debruçara junto a ela com o intuito de conquista. Falava ao seu ouvido e cantarolava a música que tocava no jardim.


              O namorado da moça que antes estava com amigos viera ter com ela e ao chegar à porta se deparou com a cena que a ele deu a impressão que o outro estava a beija- la na altura do pescoço o que fez com que ele partisse para cima do rapaz a fim de ter uma explicação. Exatamente naquela hora nós chegamos ao local onde a confusão começava. Tentamos acalmá- lo, acalmar a moca que já começava a chorar sem querer causar transtorno ou constrangimento para ninguém nem levar uma bronca dos familiares ou estragar a festa.


                Pedimos que se acalmassem, conversassem a fim de esclarecer a situação que se estabelecera.


                Creio que foi isso que fizeram e tudo ficou acertado entre os namorados e o conquistador intruso que logo em seguida se retirou dali.


                 Deu para eles perceberem, apesar da juventude e consequente imaturidade que melhor é deixar falar mais alto a voz da verdade, da compreensão e da cumplicidade entre os enamorados, pois assim não haverá oportunidade para os mal entendidos se instalarem.


 


                                          Isabel C S Vargas


                                          Pelotas/RS/Brasil 


                                          O5.11.2O15

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