quinta-feira, 16 de julho de 2015

PUBLICAÇÃO PREMIADA/SEGUNDO LUGAR/PROSA/ A INFINITA DANÇA DO TEMPO

Nos primórdios da humanidade, em eras pagãs muitos eram os deuses cultuados.
Havia divindade representativa de várias coisas, como o deus do Amor, deus da Guerra, deusa da Sabedoria, deusa da Caça, deus da Colheita, sendo denominados de formas diferentes dependendo do local.
As pessoas tinham por norma explicar como de Deus as coisas que não tinham ou não sabiam como explicar.
As mulheres cultuavam as deusas e o máximo que elas sonhavam era serem sacerdotisas nos templos a estas deusas consagrados, como deusas da pureza, da virgindade.
Grandes pintores retrataram estas deusas, cuja história se perpetuou na literatura, e na história das civilizações.
Muitas jovens ao dançarem imaginavam-se deusas, ninfas em rituais sagrados, ou quase, no qual procuravam desenvolver suas potencialidades, seus dons.
Entre as deusas que foram idealizadas nas artes pictóricas existiam aquelas relativas ao tempo, imensurável, incontrolável, indecifrável. Na mitologia grega havia um grupo de deusas que presidiam as estações do ano, bem como as horas, a justiça etc. O tempo e seus mistérios incompreendidos pelos mortais, por esta condição era intimamente ligado às divindades, devendo ser respeitado, adorado e acima de qualquer definição compreendida pelos súditos ou simples mortais.
Sobre os deuses muitas lendas foram escritas e embora o encantamento sobre estes seres e sobre muitas tramas contadas envolvendo sentimentos como inveja, traição, ódio, o importante era que estes deuses vivessem em harmonia, em perfeita sintonia sob as glórias da deusa da justiça que a todos deveria manter em equilíbrio, subjugando os instintos sob a égide da ética.
Somente a partir da Era cristã estes tipos de endeusamentos ou explicação de fenômenos naturais foram abandonados e ficaram na literatura, na história e nas artes que ainda embelezam os olhos dos homens contemporâneos.
                         
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS

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