sexta-feira, 24 de julho de 2015

TEXTO 197/2015 /CHUVA E VENTO INSTRUMENTOS DE RENOVAÇÃO

Chuva que cai de mansinho
Benesse traz ao meio ambiente
Água sagrado que cobre o leito
Fértil e gentil da mãe terra.

Vento que espalha o pólen
Que generoso se doa
Fertiliza a terra no cio
E novas sementes faz brotar

Chuva e vento instrumentos da criação
Que renovam o solo, alimentam os animais
Saciam a sede e a fome do homem
Alimentam olhos ávidos de beleza natural.

Chuva e vento serenos, bênçãos de Deus
Tempestades furacões, natureza intrépida
Bravia e incontrolável. Alma indomável.
Denuncia maus tratos à natureza indefesa.

Alerta aos homens sobre os males
Que podem advir da falta de cuidado
Com o solo, com os rios, as matas e o ar.
Fúria imprevisível que exige respeito.

Chuva benção indispensável à sobrevivência
Acalma corações inquietos quando de mansinho cai
Soando como música aos corações dos amantes
Que abraçadinhos se deliciam com o choro da terra.

Vento mensageiro de todos os tempos
Quando sopra suave nas estações
Cumpre sua missão primordial
Assoprar aos ouvidos sobre os desejos da criação.

Vendavais, como os temo em qualquer época,
Bravia natureza que mostra a ira do centro da terra
Dando sinais de incomodação com os excessos
Praticados por insanos desrespeitosos e inconsequentes.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
23.O7.2O15



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