terça-feira, 9 de junho de 2015

TEXTO 16O/2O15 / SALVA-VIDA/ MINI-CRÔNICA

                                                

                Meu dia parecia que não teria nada de excepcional a não serem as tarefas rotineiras. Entretanto, quando se tem seis cães em casa, sendo dois ainda bebês não dá para garantir que assim será. Na realidade, tenho cinco, mas estou hospedando uma de minha filha que tem apenas um ano e chama-se Sol. A princípio deixei separada das outras que andam na área da piscina. Depois fiquei com pena e a soltei, deixando-a junto da Brisa e da Nenê, meu encanto sem raça definida, mas de uma formosura sem igual, perfeita, com as cores preto e branco dispostas simetricamente, nas quatro patas e no lombo em forma de coração.
           Era anoitecer de sexta – feira quando fui à cozinha e ouvi um barulho de água nos fundos. Abri a porta rapidamente e vi a sol se debatendo perto da escada, Brisa correndo em minha direção e a Nenê correndo em direção da Sol. Gritei para ela esperar que já ia tirá-la de lá , embora ainda tivesse que subir a escada de três degraus do deck.
Só aparecia sua cabeça baia. Quando dela me aproximei ela já estava com a metade do corpo para foram sendo puxada pela coleira pela Nenê. Amei ver o instinto solidário. Puxei-a para fora, de imediato. A seguir, ambas pularam alegremente em meu peito e até ganhei uns beijos da agradecida Sol.

                                           Isabel C S Vargas
                                           Pelotas/RS/Brasil


                                              10.06.2015

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