domingo, 26 de abril de 2015

TEXTO 2O15/122/ SORTILÉGIO


Sou de alma livre como o vento
Mas, um tanto mística e comprometida
Comigo mesma e as coisas de meu povo.
Assumo minhas tarefas com alegria.


Minha sina é com as cartas ciganas
Lendo o sortilégio de quem crê
Necessita e me procura confiante
Que posso ser mensageira de boas novas.

A todos falo com verdade e critério.
Não minto, sugiro a cada um os caminhos
Que aparecem na habilidade do manuseio
E na leitura das cartas que a ocasião apresenta.

Nada é definitivo na vida e nas cartas
Há caminhos a serem seguidos.
A escolha deles é de cada um
Que terá a responsabilidade de fazê-lo.

As cartas apontam o que pode ser feito
A sabedoria pessoal determinará a rota
De acordo com as convicções e a sorte.
Sim todos necessitam de sorte.

Meu baralho, teus desígnios, tua vida
Cujo caminho não me cabe determinar
Nem escolher por outrem.
O percurso é pessoal, a orientação é divina.

Isabel C S Vargas 
PELOTAS/RS/BRASIL

                                                               26.O4.2O15

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