domingo, 12 de abril de 2015

PUBLICAÇÃO DESTACADA/ QUAL O MELHOR PRESENTE PARA AS CRIANÇAS?


Claro que criança gosta é de brinquedo, sempre com destaque para aqueles sobre os quais a mídia enfatiza a propaganda. Há sempre o boneco, o carrinho ou acessório da hora, colocados, inclusive na grade de programação das grandes emissoras, em horário nobre.
 Sabem os publicitários o poder que a criança tem, para induzir o adulto a comprar, consumir.
Não podemos esquecer que em se tratando de coisas materiais, o melhor é que seja adequado a cada faixa etária, para que auxilie o desenvolvimento da criança. Os brinquedos de hoje são de uma sofisticação inimaginável em meados do século passado. Os brinquedos eram os mesmos em várias gerações. Com a industrialização, aprimoramento da tecnologia e globalização os brinquedos apesar de sofisticados, caros também são descartáveis, pois sempre tem novidade. Pobre daquele que não consegue satisfazer os apelos de seus pequenos.
O que eu considero essencial e que certamente seria um presente ideal para qualquer criança é segurança, não só física, mas emocional traduzida no afeto, no apoio de uma família unida e que fosse capaz de dar-lhe todo suporte emocional necessário para desenvolver-se de forma sadia e equilibrada. Claro que ao assim escrever, estou pensando naquele número bem expressivo de crianças desprovidas de sorte, excluídos, marginalizados que não tem acesso à escolarização, a saúde, alimentação, lazer, alvo fácil de oportunistas que muitas vezes as conduzem para caminhos muitas vezes de difícil retorno. Assim, o presente ideal para todas as crianças do planeta, hoje e sempre, seria a garantia de crescer feliz independente de sexo, religião língua ou etnia, terem proteção, amor e serem bem tratadas, num país livre e democrático, com moradia decente, alimentação saudável, assistência médica adequada, e estarem livres de crueldade, exploração, trabalhos inadequados, vivendo num ambiente propício à fraternidade e ao respeito.
Isto não é utopia e não deveria nem se constituir em presente, posto que é um direito de todas elas. Na ausência de coisas materiais que todas elas pudessem receber um grande abraço e uma declaração de quanto são amadas por aqueles que as geraram ou por aqueles que as acolheram.

Isabel C S Vargas
PELOTAS/RS/BRASIL




Nenhum comentário:

Postar um comentário