quarta-feira, 16 de março de 2016

TEXTO 68/2016 / MÃE NATUREZA

MÃE NATUREZA


Teu esplendor ofusca os olhos
Desacostumados de tanta beleza.
Cidades poluídas por aglomerados ilegais,
Matas degradadas, pássaros em extinção,
Cidades destruídas por desastres ambientais,
Atômicos ou por força da natureza enfurecida
Com os descuidos, desmandos, negligência.
Geleiras em perigo, calor, destruição da camada de ozônio
Homens sem saber o que fazer, diante de prenúncios
Desastrosos que podem extinguir muitas espécies
Submergir cidades, destruir o homem.
Caos!
Ao encontrar rios, cânions, natureza intocada e respeitada
Enchemo-nos de júbilo com isso. Haverá salvação?
Se é possível encontrar santuários incólumes
À ação destruidora do homem,
Podemos ter esperança de dias melhores,
De escapar do apocalipse moderno,
Das guerras atômicas, da ganância desenfreada.
Antessala do paraíso na terra, tal paisagem
Apresenta-se como sinal e Deus
E de crença na possibilidade de evitar o caos total.
Que estes paredões sejam o altar
Onde se consagre a Mãe Terra e suas maravilhas.

ISABEL C S VARGAS
16.03.2016


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