Confesso ter pesquisado a respeito desta peça que é tida
como da indumentária mexicana e com finalidades diversas, sendo usadas como
acessório do vestuário, sobre os ombros, na cabeça, como instrumento par alívio
de dores antes do parto, para ajudar no posicionamento do bebê e para
proporcionar parto com prazer. Este uso, saliente-se deve ser realizado por
pessoas habilitadas para tal.
Também é utilizado para carregar objetos, para carregar
bebês junto ao corpo da mãe e até pelo pai como encontrei na rede.
Pois bem, depois de ler sobre tal peça verifico que ele é
encontrado, também, em outras culturas. Não me cabe dizer quem o adotou
primeiro, mas, me atrevo a dizer que ele é encontrado em outros lugares, sendo
usado com a mesma finalidade.
Verifica-se que esse costume está passando das mães para as
crianças que, inclusive carregam suas bonecas junto ao peito.
O Rebozo é utilizado em Mali e na África encontrado na
Etiópia, Congo, Tanzânia, Namíbia, Nigéria, Angola, Kenia, além de locais da
América Central, de cultura espanhola visto que na Europa a Espanha também
utiliza esta peça.
São fabricados no Canadá na América do Norte, e observa-se
que são muito coloridos e a produção creio que em muitos lugares ainda é
artesanal, não em escala industrial, e em setor vinculado à moda, vestuário e cultura porque é comum ser designado com roupa infantil, visto que nas tribos de zonas
tropicais é possível que o bebê seja carregado ali sem outras roupas devido ao calor.
No Canadá eles vendem para as tribos do Laos.
Na Austrália, as mulheres também utilizam o rebozo.
Encontrei também questionamentos sobre se a origem do rebozo
não seria na Ásia por serem usados pelas mulheres de lá nos trabalhos no campo,
sendo originalmente de algodão, lã, seda e algumas ocasiões de fibras de
plantas. Encontrei também que sua origem seria pré-espanhola, vindo com os
mouros. Assim, me atrevo a dizer que o rebozo é peça importante em várias
culturas.
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
07.05.2016
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