Mulher, agente fundamental para a paz
Isabel Cristina Silva Vargas*
As mulheres, desde que nascem, são preparadas para serem as senhoras do lar. Por
que digo isso? Foi dessa forma que várias gerações foram criadas e educadas. A vocação
primordial das mulheres deveria ser o casamento, sendo apenas uma perfeita dona de
casa. Deveria saber cozinhar, lavar, passar, bordar, tricotar, fazer crochê, ser atenciosa com
o marido, não desobedecê-lo, atendê-lo quando ele desejasse e não tomar a iniciativa dos
deveres sexuais. Gerações de mulheres foram assim criadas e assim a mulher manteve a
paz no lar por muito tempo.
O que era consenso na família e na sociedade é que ela só poderia ter como
atividade externa, a muito custo, o magistério. Com seu jeito feminino, sua candura e a
vocação para a maternidade certamente ela seria boa professora e todos seriam felizes. E
também foi assim que ocorreu.
Esqueceram-se, porém, de que a mulher é um ser desejante por natureza. Por conta
disso, tanta coisa ela desejou e muitas oportunidades lhe foram tolhidas. A mulher aprendeu
a ter paciência e a conquistar as coisas sem conflitos, com força de vontade, disciplina
e inteligência, na esperança de dias melhores. Sim, as mulheres são esperançosas por
natureza! Quem carrega um ser em seu ventre por nove meses e o sente crescendo tem
a esperança internalizada. A mulher tem a tranquilidade da espera e sente que será bemsucedida.
A mulher é a poesia e o amor materializados no fruto de seu ventre.
É paciente, conciliadora, abnegada e sabe ser altruísta, tirando de si para beneficiar
a outro. A maternidade desperta na mulher todos esses atributos que são utilizados para o
bem viver na família, na comunidade e na sociedade em geral. A mulher entende as coisas
da alma, entende o silêncio, lê olhares, interpreta silêncios e emite a resposta adequada – a
resposta esperada que é capaz de tocar e enternecer a alma.
Não estou a falar da mulher como ser perfeito, mas como ser sensível e perspicaz. A
mulher é capaz de lutar por seus desejos e seus sonhos e, por isso mesmo, sua competência
extrapolou os limites do lar e ela foi lutar por uma posição na sociedade compatível com seus
anseios. Ela venceu neste campo também e podemos dizer que atualmente a mulher está
em todos os setores, em todos os campos, sem abandonar a doçura aliando competência
com sensibilidade. Ela sabe se colocar no lugar do outro, atributo essencial para ser líder e
promover o bem do outro.
A mulher é capaz de perceber detalhes e notar sutilezas que fazem a diferença. Ela
sabe também ser instrumento de promoção do semelhante, que pode começar sendo o
esposo, o filho, o colega de trabalho, o aluno, o subordinado, os membros de uma sociedade,
a diretoria de uma empresa até podendo ser o povo de um território por ela governado. Por
consequência, a extensão deste espaço físico é o tamanho de seu sonho.
A sociedade não dispensa a participação efetiva da mulher em função de sua
habilidade de negociação, de empreendedorismo, de sua sensibilidade, sua disciplina,
seu equilíbrio e sua tolerância – no sentido de promover a conciliação em detrimento da
desestabilização, dos conflitos ou das revoltas.
A mulher é fundamental para a promoção da paz!
file:///C:/Users/Isabel%20C%20S%20Vargas/Downloads/Cafe-com-letras%20Paz%20(1).pdf
* Escritora, reside em Pelotas/RS e é membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni.
102
Mensagem de
Meu primeiro blog foi feito em 2006. Nele coloquei meus textos, atingindo mais de mil postagens. www.isabelcsvargas.blogspot.com PENSAMENTOS DISPERSOS A seguir fiz os seguintes blogs: http://www.icsvargas3.blogspot.com.br/ PEDAÇOS DE MIM http://isabelcsv.blogspot.com.br/ PRÊMIOS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS http://isabelcsv2.blogspot.com.br/ ACRÓSTICOS http://isabelcsv3.blogspot.com.br/ SEGUINDO EM FRENTE. Estes três últimos em 2015.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário