A origem da palavra vem do latim, confidentia, confidens “o que acredita
firmemente”.
Fazer confidências a alguém pressupõe haver confiança entre as partes
envolvidas neste ato.
É nas atitudes de cada um que se vê o caráter das pessoas. Assim, não
contar a outrem o que lhe foi revelado em confiança é um sinal de caráter, de
boa índole, de respeito ao outro. Neste caso, me refiro ao cotidiano das
relações de amizade, familiar, amorosa, social.
Há, porém, os casos em que as pessoas fazem confidências a outrem em
relações profissionais e o outro está impedido de revelar tais confidências por
força de sigilo profissional. Fazê-lo é transgredir o código de ética da
respectiva categoria profissional.
Entendo que nas relações pessoais a transgressão é em relação à ética
pessoal, viola o código moral individual internalizado.
O que é confidenciado pode não se
constituir em segredo, mas revelar intimidades de qualquer ordem que o
confidente não deseja ver exposto a outra pessoa, senão aquela com quem se
abriu, por ter com ela uma relação de confiança. (fidúcia, fidere).
A confiança se estabelece entre as pessoas desde cedo, às vezes na família,
entre irmão, primos, na escola, entre colegas, e, não raro dura toda a vida.
Nas relações comerciais é fundamental também.
Na época atual o que se vê é muita quebra de confiança até nas
instituições, o que é uma lástima.
Isabel C S Vargas
O7.O8.2O15
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