quarta-feira, 16 de novembro de 2016

TEXTO 214/2016/ DE BRAÇOS ESTENDIDOS COMO MÃE/SEGUNDO LUGAR/POEMA








DE BRAÇOS ESTENDIDOS COMO MÃE. 

Um ciclo se fecha com sucesso.
Espera que outro inicie
Para se apoderar do futuro
Com a ansiedade comum aos jovens.

Ir ou não ir seria o dilema a enfrentar
Porém o destemor sempre foi sua característica.
Meta: Galgar novos degraus, fazer novos amigos e
Realizar muitos sonhos elaborados desde a infância.

Sonhos, coração pulsante, olhos brilhantes,
A certeza que a vida era para enfrentar desafios
Aprender com os passos dados e arrepender-se
Só pelo que deixasse de fazer.

Colocou suas roupas na mala.
Um sorriso nos lábios,
O futuro diante dos olhos,
A família nos braços para se despedir.

Se desse certo, nada teria a lamentar,
Se não conseguisse não deveria culpar-se
Tentar era sua obrigação como primogênita,
Para incentivar os irmãos a realizarem seus objetivos.

Queria ser médica. Iria fazer o cursinho
Dedicar-se ao máximo e fazer as provas.
Só os anos provariam se estava certa.
Claro que daria tudo certo. Otimismo, sempre.


Retornaria em definitivo?
Não saberia dizer. Queria ajudar os desvalidos.
Daria um passo de cada vez.
Queria fazer a diferença neste mundo de egoísmos.

Neste meu singelo poema de sonhos
Torço para seu sucesso, personagem querida
Filha dos meus próprios sonhos
E dos sonhos sonhados por meus filhos.

Na vida os caminhos são inúmeros,
Nem sempre felizes, mas de cada um em especial.
À minha personagem desejo de coração.
Que a cidade lhe estenda os braços como mãe.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
13.11.16







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