quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MEU TEXTO NA 14ª REVISTA LITERÁRIA CAFÉ COM LETRAS

               A natureza pede socorro. Muitas são as catástrofes ocorrendo simultaneamente. Desmatamento das florestas, sobretudo a Amazônica. Transtornos no clima como enchentes, secas, tempestades.
              A poluição ambiental é outra realidade irrefutável. Rios e mar poluídos. Derramamento de óleo, mortandade de peixes, resíduos industriais poluindo os mananciais.
Falta de conscientização da população é outra realidade em muitos locais.
          O uso indiscriminado da água que se torna cada vez mais escassa. É preciso o uso controlado, consciente da água. Gastar menos é o mais inteligente. Criar mecanismos de reaproveitamento da água. Com a falta de água não sobrevivemos. Várias espécies poderão desaparecer. De todas as espécies que habitam o planeta é o homem o mais danoso. Os animais matam para sobreviver, o homem mata para comércio, com isto colocam em risco de extinção inúmeras espécies da natureza, como as aves, como as da imagem. A propósito disto vou relatar a respeito do projeto de preservação das araras azuis que ocorre aqui no Brasil.
              As araras azuis eram espécie silvestre em extinção. Os espécimes existentes eram muito poucos e os locais que habitavam eram áreas particulares o que significa que nestas não havia segurança nem proteção para viverem e se reproduzirem o que em pouco tempo faria com que desaparecessem. Foi criada uma ONG com objetivo de proteção destas lindas aves. Tal ONG adquiriu os hectares onde elas viviam e os transformou em um parque, uma reserva especial com seguranças e a proibição de caça depredatória, geralmente com fins comerciais.
               A região é inexplorada, um santuário repleto de paredões rochosos imensos nos quais a aves encontram nichos nas paredes onde ficam os filhotes até terem autonomia para empreenderem vôo. Neste ambiente natural os biólogos fazem seu trabalho. Inicialmente, encontram as pequenas aves, as capturam, colocam um chip e um anel com o fim de monitoramento, cuidados, o que fará com que tenham mais condições de sobrevivência.
         O trabalho é genial e eles só conseguem chegar até elas fazendo rapel nos paredões rochosos.
Decorridos menos de dez anos houve uma recuperação fantástica passando a existir milhares de araras da espécie, Nos ninhos encontrados estimam os biólogos e veterinários que se reproduziram cerca de cinquenta novos seres no ciclo reprodutivo só nesta região dormitório que fica situada em Canudos na Bahia. Cada casal reproduz só uma ave de cada vez. A quantidade era de menos de quatrocentas em dois mil e cinco e hoje a quantidade é de cerca de hum mil e trezentos. As araras já foram uma das espécies mais perseguidas da nossa fauna. Certamente uma notícia alvissareira para quem deseja um planeta com uma rica biodiversidade livre dos traficantes de animais silvestres.
           Não bastassem os maus cuidados com o planeta que além de tudo já citado, causou a destruição da camada de ozônio colocando em risco a vida, causando enfermidades como câncer de pele, ainda há o perigo do degelo da calota polar o que seria catastrófico.
Outro procedimento importante é o uso de energias alternativas, sustentáveis com menos dano ao meio ambiente.
          Todos os desequilíbrios existentes propiciam a ocorrência de cataclismos gerando mais danos sem que se possa evitar.
         Salvar a natureza é obrigação de todo ser humano consciente e cada um deve fazer a sua parte no seu ambiente.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
Acadêmica Correspondente da Academia de Teófilo Otoni.

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