quarta-feira, 10 de agosto de 2016

TEXTO 164/2016 / À FLOR DA PELE


À flor da pele

Um arrepio estranho percorre meu corpo,
Já acostumado com tua ausência.
Na calada da noite, me surpreendo
A recordar momentos felizes de outrora,
Quando me aninhava em teus braços,
E nele encontrava tudo que necessitava.
Não é a solidão que me deixa vulnerável,
Mas a saudade de teu toque mágico,
 Tantas vezes desejado que me deixa
Com os sentidos à flor da pele,
Pela saudade de um tempo feliz,
Que jamais retornará.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
10.08.2016

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