terça-feira, 23 de agosto de 2016

REVISTA EISFLUÊNCIAS AGOSTO 2016 NÚMERO 42/MEU TEXTO/15 PAÍSES/93 AUTORES

Agosto de 2016
Ano VI - Número XLII


O ALVORECER À MÃO DE TODOS NÓS
Por Isabel C S Vargas  
Em cada alvorecer abrem-se inúmeras possibilidades de mudança de status quo para os indivíduos que veem nisso uma real possibilidade. É necessário visualizar e acreditar para poder aproveitar cada chance que a vida oportuniza.
O dia aparece como fonte de luz, de coisas boas, saudáveis, produtivas. Estas mesmas pessoas que tendem a ver caminhos no início de um novo dia, geralmente são esperançosas e acreditam que nada é eterno, nem o que é bom nem o que é ruim. Geralmente, associam a noite às coisas ruins, às trevas. Óbvio que não precisa ser assim. São entendimentos, compreensões individuais, pessoais, muitas vezes advindas de experiências.
Os indivíduos nascem e sua predestinação é o crescimento, a evolução. Esta ocorre desde o nascimento passando por diversas etapas da infância. São inúmeros os desafios desde a mais tenra idade. Engatinhar, caminhar, falar, adquirir diferentes habilidades estabelecidas desde a primeira infância. São muitos os desafios, muitas barreiras a transpor, muitas portas a serem abertas. É certo que nisto entra o desenvolvimento pessoal de cada um segundo a genética, mas entra outra importante parcela referente ao estímulo recebido, às oportunidades oferecidas desde o nascimento pelos pais. A transposição de fase é, em geral, ascendente. Como crianças que são elas não percebem que a cada nova etapa pressupõe-se o encerramento da anterior.
Mas os pais percebem e não é raro ouvir os mesmos dizerem: Ai que saudade do tempo em que eram bebês. Existe um luto, uma perda a ser elaborada para passar integralmente para a fase seguinte. O genitor tem que deixar para trás o nenê para acompanharem de forma saudável o ingresso na escola e todas as outras fases subsequentes. E, ressalve-se isto nada tem a ver com amor ou desamor, mas conscientização e maturidade.
É assim que se cresce, deixando para trás certas coisas que já não nos cabem mais, nos desapegando e nos abrindo para novas possibilidades. Na verdade, meu desejo é mostrar que vamos adentrando portas que se abrem, se apresentam desde muito cedo, porem só vamos ter consciência disto na idade adulta. E nelas vamos passar se estivermos dispostos a deixar a adolescência para trás, abrirmos mão das regalias a ela pertinente para abrirmos outras portas nas quais adentraremos se tivermos maturidade, merecimento ou capacidade para tirar os obstáculos da frente e nela passarmos triunfantes, serenos, com galhardia e dignidade. Tudo pressupõe o aprendizado do novo, que demanda comprometimento, disponibilidade, disciplina, força de vontade, desapego de velhos conceitos, planejamento e trabalho.
Em suma todo ser humano tem inúmeras portas ou portões a ultrapassar em sua caminhada pela vida terrena, de início sem consciência própria disto e mais tarde ciente de que isto é necessário. Os jovens ao terminarem o ensino médio defrontam-se com a difícil porta que é o Enem ou vestibular onde ele ainda existe. O adulto que perdeu o emprego tem outra difícil porta a atravessar que é submeter-se à concorrência para obter novo emprego e sustentar a família. As mulheres vivem ultrapassando obstáculos a fim de entrarem em uma porta denominada aceitação, tendo de provar sua competência, sua habilidade a todo dia e se fazendo respeitar por isto sem que nisso interfira beleza, sex appel ou qualquer atributo a isto relacionado.
Enfim, diria que todos nós seres humanos conscientes de suas responsabilidades e valor temos inúmeras portas com magníficas possibilidades a adentrar de modo honesto, responsável, sem pisotear ninguém e conquistar nossos melhores sonhos com mérito, lisura o que sem dúvida proporciona um sentimento indefinível de satisfação pessoal por chegar ao lugar sonhado tendo ultrapassado todos os obstáculos de forma a acrescentar sabedoria a si mesmo e beneficiar aqueles que conosco estão envolvidos emocionalmente.
 

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