Nos primórdios da humanidade, em eras pagãs muitos eram os
deuses cultuados.
Havia divindade representativa de várias coisas, como o deus
do Amor, deus da Guerra, deusa da Sabedoria, deusa da Caça, deus da Colheita,
sendo denominados de formas diferentes dependendo do local.
As pessoas tinham por norma explicar como de Deus as coisas
que não tinham ou não sabiam como explicar.
As mulheres cultuavam as deusas e o máximo que elas sonhavam
era serem sacerdotisas nos templos a estas deusas consagrados, como deusas da pureza,
da virgindade.
Grandes pintores retrataram estas deusas, cuja história se
perpetuou na literatura, e na história das civilizações.
Muitas jovens ao dançarem imaginavam-se deusas, ninfas em
rituais sagrados, ou quase, no qual procuram desenvolver suas potencialidades,
seus dons.
Entre as deusas que foram idealizadas nas artes pictóricas
existiam aquelas relativas ao tempo, imensurável, incontrolável, indecifrável.
Na mitologia grega havia um grupo de deusas que presidiam as estações do ano, bem
como as horas, a justiça etc. O tempo e seus mistérios incompreendidos pelos mortais,
por esta condição era intimamente ligado às divindades, devendo ser respeitado,
adorado e acima de qualquer definição compreendida pelos súditos ou simples
mortais.
Sobre os deuses muitas lendas foram escritas e embora o
encantamento sobre estes seres e sobre muitas tramas contadas envolvendo
sentimentos como inveja, traição, ódio, o importante era que estes deuses
vivessem em harmonia, em perfeita sintonia sob as glórias da deusa da justiça que
a todos deveria manter em equilíbrio, subjugando os instintos sob a égide da ética.
Somente a partir da Era cristã estes tipos de endeusamentos ou
explicação de fenômenos naturais foram abandonados e ficaram na literatura, na
história e nas artes que ainda embelezam os olhos dos homens contemporâneos.
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS
O9.O7.2O15
O9.O7.2O15
Nenhum comentário:
Postar um comentário