A MENINA QUE DOAVA FLORES
Lúcia era a única filha de um casal de agricultores que cultivavam flores. Ela era uma linda menina, de índole dócil e afável. Longos cabelos, fala mansa, bem educada e gentil. Uma criança obediente e na escola amada entre os amigos e colegas.
Lúcia era a única filha de um casal de agricultores que cultivavam flores. Ela era uma linda menina, de índole dócil e afável. Longos cabelos, fala mansa, bem educada e gentil. Uma criança obediente e na escola amada entre os amigos e colegas.
Ela
gostava muito de brincar, mas também gostava de flores, afinal, cresceu no meio
delas. Assistia toda a rotina dos genitores, desde a semeadura, o cuidado, a
colheita e a venda. E, algo que ela ficava intrigada era com o que sobrava da
venda e que acabava ficando sem vendagem e utilidade visto que todos desejavam
flores recém colhidas.
Certa
ocasião teve ideia de utilizar as flores que sobravam. Utilizava em casa
enfeitando a sala, a cozinha colocando nas santas que sua mãe tinha na cômoda
no quarto.
Então, com o consentimento de sua mãe começou a distribuir as flores.
Levava na escola colocava uma flor em cada escrivaninha das mestras que
dava um toque alegre às salas de aula, levava na igreja, o que deixava o
vigário feliz, Casa altar de santo ganhava flores. Outro lugar a se tornar
menos sóbrio e triste era o hospital, onde ela deixava com a secretária uma
braçada de flores a serem colocadas nos locais autorizados. Assim que terminava
o seu voluntariado de doadora de flores, batia nas residências de vizinhos e
entregava flores com carinho.
Todos se admiravam da alegria da menina em distribuir flores em vez de
estar brincando em casa, mas ela gostava de ver todos felizes ao ganharem tal
mimo que enfeitava suas casas, local de trabalho e de oração. Ela se sentia, na
verdade como alguém que dividia o que a natureza lhes dava em abundância.
Era
um coração generoso!
Isabel C S Vargas
3.1,15
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