quarta-feira, 7 de setembro de 2016

TEXTO 190/2016/ O VENTO CHORA

O vento fustiga as árvores
Em um turbilhão de movimentos.
Batem janelas e portas
Deixando-me alerta e temerosa.

O assovio penetra minha alma,
Revira meus pensamentos
Tira meu sossego e o sono,
Um sentimento estranho se apodera de mim.

Inquietude é seu nome.
Lembranças assolam meu coração,
Provocando um redemoinho de sensações.
Desejo que tudo passe logo.


Inúmeros ruídos se sucedem.
Desejo esquecer o que ocorre lá fora,
Mas o vento grita em meus ouvidos
Fazendo chorar meu coração.


Não tenho com quem conversar
Para externar meus temores.
Trato de me acalmar rabiscando a solidão.


Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil

07.09.2016

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