segunda-feira, 16 de maio de 2016

PUBLICAÇÃO CORREIO DE UBERLÂNDIA/ESCREVE AÍ




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Escreve Aí

O blog é voltado para o público amador ou profissional, que escreve na linha da poética, seja prosa ou poesia (poemas, crônicas, contos curtos, haicai, aldravias, vaivém…)

A luz do amor







A luz do amor






Isabel Cristina Silva Vargas (Acervo da autora).

A LUZ DO AMOR

A luz do amor resplandece acima de tudo.Ela é sublime, única, poderosa.É um poder para o bem, para a segurança.A luz do amor percebe-se ao simples olhar.
O amor é universal, entendido por todos.Observe-se o olhar da mãe para o filho recém-nascido.São faróis de luz a iluminar seu rosto quase imaculado.A luz transcende às imagens e é captada por todos.
Observe-se o rosto do anjo a sugar o seio materno.Ele conecta-se a ela pelo amor que o acolhe e satisfaz.Sua imagem é pura luz que os envolve e se expande.Linguagem imagética universal.
Dois enamorados a andar no parque.Quem os vê percebe o brilho do olhar.É ele que reflete a luz que transcende seus corpos.Alguma dúvida? É a luz do amor a iluminar os interlocutores.
O que mantém junto dois seres com cabelos prateados?O tempo, o costume, o companheirismo?Sim, tudo isto e o fundamental. O brilho do olhar!A luz que resplandece e os faz reconhecerem-se.
Luz de Deus, do infinito, que brota da energia universalCapaz de transformar estranhos em íntimosPor reconhecerem-se através da luz que brota do seu interior.A mais sublime de todas, a luz universal do amor.
Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas (RS)
17/5/2016

FORTUNA CRÍTICA

“A luz do amor” pode ser entendida como a poética do valor humano. A poetisa explana sobre a grandeza do amor. Na segunda estrofe, Isabel Vargas traz a figura da mãe, em que o eu-lírico anuncia o amor como “universal, entendido por todos”, e convida: “Observe-se o olhar da mãe para o filho recém-nascido. / São faróis de luz a iluminar seu rosto quase imaculado. / A luz transcende às imagens e é captada por todos. Com base na Literatura, amparo-me em Jung (2000, p. 101), que afirma: “Mãe é amor materno, é a minha vivência e o meu segredo”; No verso “Observe-se o rosto do anjo a sugar o seio materno”, a poetisa apresenta um universo de imagens e possibilidades, um manancial de interpretações, porque o amor é “Linguagem imagética universal”. Para ela, não há dúvida, o amor é fio que une “O tempo, o costume, o companheirismo”, a fim de nunca esmaecer “O brilho do olhar!”. A poetisa reconhece o amor como sendo “Luz de Deus”, “A mais sublime de todas, a luz universal do amor”.
(Ivone Gomes de Assis)I

Isabel Cristina Silva Vargas

Pelotas (RS). Isabel Cristina Silva Vargas, advogada, aposentada do serviço público, professora, Especialista em Linguagem Verbal, Visual e suas Tecnologias, membro correspondente de várias academias literárias, com participações em centenas de livros e publicações em jornal. Várias premiações.

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