MORTE E VIDA
Sou do pampa verdejante
Do gaúcho altaneiro e valente
Que tem seu pingo por companheiro
E sua prenda amada como riqueza.
Sou de terras com planície e coxilhas
Onde sopra o minuano açoitando rostos
Onde o gaúcho venceu distâncias
Demarcou fronteiras e garantiu liberdade.
Em um território distante da efervescência
política
O Povo do Sul aguerrido e bravo
Venceu as intempéries para sobreviver
Assim como o povo da caatinga nordestina .
Povo sofrido que não se verga
Buscou caminhos para fugir da seca
Da morte da aniquilação espiritual
Com a tenacidade dos crentes.
Crentes na fé em Jesus Cristo
Que não abandona seus filhos
Que por eles morre e renasce
Entregando-se para todos libertar.
Morte e vida são duas estradas
Percorridas por todos nós,
Crentes ou não, para atingir a plenitude
Que se dá acima desta simples vivência.
Isabel C S Vargas
Pelotas /RS
29/01/2020
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