domingo, 30 de dezembro de 2018

CIRANDA PUBLICADA/ÀS VEZES/MARLENE CONSTANTINO



PARTICIPANTES

1- Marlene Constantino
2- Clara da Costa
3- José Hilton Rosa
4- ZzCouto
5- Isabel C S Vargas
6- Edilson Xavier de Menezes/Edmen
7- JAS
8- João Coelho dos Santos
9- Cel (Cecília Carvalho) “Labirintos da Alma”
10- Lóla Prata
11- Yna Beta
12- Gina Maia
13- Virgílio M.A.S Roque
14- There Válio
15- Maria Olga de Oliveira Lima
16- Zenaide Giovinazzo
17- Cássia Vicente
18- Cida Micossi
19- Sonia Nogueira
20- Maria de Fátima Delfina de Moraes
21- Marinez Stringhetta/Mara Poeta
22- Ilze Soares
23- MaluBarni
24- Orlando Caetano
25- David Mourão- Ferreira
26- José Ernesto Ferraresso
27- Mifori
28- Eugénio de Sá
29- Eri Paiva



ÀS VEZES

Marlene Constantino

Às vezes o olhar entardece
como um sol minguando
na minha retina...

Aliada ao silêncio, respiro fundo,
penso e sinto:
- ouvir canções, respostas e confissões!
- encontrar verdades, juntar você, o amor e eu!


ÀS VEZES

Clara da Costa

Às vezes, no avesso das palavras,
confesso o amor que tento esconder,
em cada rima da poesia...

No silêncio, os sonhos acordam chorando,
relembro dos momentos
que ficaram naufragados no tempo.

Às vezes, vem uma saudade,
e aquela vontade
de fugir, dessa distraída solidão...


Às vezes

José Hilton Rosa

Às vezes durmo no tempo
um sono leve e arredio
às vezes tenho pressa para aproximar
o vento me leva aonde quero ir.


ÀS VEZES

ZzCouto

Às vezes, a brisa leve
parece assim me acariciar
então o rosto.
E ao respirar, sinto entrar
pela boca o seu beijo de
aroma em doce gosto.

Às vezes, falo o que
sinto e deixo
tudo acontecer.
No amor, no carinho
a me levar viver momentos
alucinantes de prazer...


Às Vezes

Isabel C S Vargas

Acordo sem ânimo
envolta em melancólicos pensamentos
Parecendo nuvens a prenunciar chuva.
Ideias turvas. Embaçadas.

Tomo consciência. Afasto-os.
Não quero ser triste,
Não quero lamentos.
Deixo a chuva interior
cumprir sua missão.

Resiliente assumo minha realidade,
Não fujo. Não reclamo.
Aceito a solidão como guerreiro
Que cumpriu sua jornada.


ÀS VEZES

Edilson Xavier de Menezes/Edmen

Às vezes distraio-me pensando nesse amor
e a dor que sinto em não ter retribuição,
faz o coração se sentir solitário.
Mas, sinto-me feliz
em ser solidário com a paz
que está em mim e desejo
essa mesma paz à você também.


ÀS VEZES

JAS

Às vezes adoro mulheres irritadas
Bravas, explodindo de raiva
Elas ficam tão sexy

Às vezes poucas coisas deixam
Uma mulher tão sexy,
Tão charmosa,
E tão convidativa ao prazer

Às vezes quando aquele olhar possessivo
Aquele ar de que vai quebrar tudo
E mandar o mundo pelos ares
Pelo simples fato de que
Deseja algo que não saiu ao seu gosto
Aí às vezes eu amo este tipo de mulher.


ÀS VEZES

João Coelho dos Santos

Às vezes
Magoado e desolado
Cola-se ao chão
Para não serem vistas suas cicatrizes
Nem desesperos.
Pobre irmão!


Às vezes

Cel (Cecília Carvalho)

Às vezes me sinto fresca,
sou folha do mato, ainda virgem, sem ninguém tocar,
às vezes sou mato verde,
sou esperança, fico a sonhar ...

Às vezes me sinto boba,
sou inocente, não sei pecar
às vezes eu nada sou, fico a esperar ...
Escrevo e meus pensamentos,
se vão com o vento e voltam no tempo
me deixam a pensar,
não posso parar o tempo
não sou seiva nem mato, sou gente,
meu tempo está a passar ...

Não sei o que mais me dói,
meus pensamentos ou do coração seus lamentos
mas sei do abraço frio, do vazio
acho que dói muito mais ...
E assim me vejo,
parada, sentada, pensando, abraçada
com o nada ...


Às Vezes

Lóla Prata

Eu consigo, às vezes, pôr
na sopa quente, ao jantar,
uma pitada de amor
com pimenta de luar.


ÀS VEZES

Yna Beta

Às vezes, sinto teu olhar me despindo
Tuas mãos, num frenesi louco desmedido
E em tua boca, o néctar de uma paixão.

Às vezes, o palpitar no peito inflama
No aconchego de teus braços tu me amas
Chegamos assim, ao êxtase da satisfação!
Às vezes...


Às Vezes

Gina Maia

Às vezes julgo que te amo,
outras vezes quase odeio.
Às vezes sou quebrado ramo,
que sombreia o teu recreio.

Às vezes sinto que te amo.
Afloras no meu peito, oh dor!
De ti nada sei nem reclamo,
mas sei como dói este amor!


ÀS VEZES

Virgílio M.A.S Roque

Às vezes somos surpreendidos,
Sentindo-nos muito agradecidos,
Vendo os benefícios por Deus concedidos,
Em ter a Paz, e em não sermos oprimidos,

Zelando por nós, ao protecção, termos tido,
Em não termos dos pais, afastados ter sido,
Sem ter o nome, de refugiados por apelido


ÀS VEZES

There Válio

Às vezes sinto saudade
A solidão dói no peito
Mas não quero de novo
Sofrer com você ao meu lado
Prefiro viver sozinha
Do que ser abandonada.


ÀS VEZES

Maria Olga de Oliveira Lima

`As vezes... te vejo cansado,
de um jeito amolado, olhar apagado,
sem brilho algum...

Outras vezes... te pego sorrindo...
Um botão se abrindo...
olhando pra mim...

Acaso...
sou o teu remédio?
que te arranca o tédio?
e te faz tão feliz??

Sou a tua musa
que te inspira o dia
e te transforma... assim??...

Meu Doce Amor
quero ser teu amor,
pela vida enfim...

Ao teu lado seguir
numa trilha florida...
perfumada...
em meio ao mais belo jardim.


ÀS VEZES

Zenaide Giovinazzo

Às vezes, a chuva fina
esfria nossa alma,
e aquilo que não tivemos
se transforma em saudade.
É o Tempo mergulhando
na sofrida solidão.
Metade para mim...
Metade para você...


...ÀS VEZES

Cássia Vicente

Às vezes no desejo de tê-lo
busco-te em outros corpos...
...por um momento acredito...

Depois, vem o grito, o choro,
por ter buscado em outro corpo
quem nunca terei em meus braços.


Às Vezes

Cida Micossi

Às vezes me vejo no Deck
À espera da nau
Que vai lhe trazer

Às vezes quero desistir
Jogar para o alto
A vontade de você

Mas como
Num ciclo vicioso
Quero acreditar
Que você vai chegar

E então
A espera da nau
Sempre lá no Deck
Torna-se um prazer.

E eu me prometo
Jamais desistir
Esperar a sorrir
A chegada de você


Às Vezes

Sonia Nogueira

O olhar se perde ao longe do horizonte
Numa imensidão quase infinita
Que o tempo acolhe avista o monte
De emoções, guardadas e acredita,

Nas reservas imunes quase ocultas
De tempos vividos em silêncio
Sem resgate, aceitas sem disputas
Pela força do poder seu mistério

Às vezes me curvo na ilusão
Que o mundo é cego e trapaceiro
Talvez inimiga má da emoção.


ÀS VEZES

Maria de Fatima Delfina de Moraes

Às vezes,
minha alma se perde no silêncio da ausência
e desperto no turbilhão da solidão.
Vertidas as lágrimas, fluem os versos...


ÀS VEZES...

Marinez Stringhetta/Mara Poeta

Penso o Amor
O dia se ilumina, o querer a mente domina
Mas, coração e solidão, lado a lado
Imagino você um porto seguro e ao redor, vazio e escuro.

Às vezes...
Quero trancar o Amor
Jogar a chave, esquecer o destrave
Desisto... Sinto falta do teu calor.


ÀS VEZES

Ilze Soares

Muitas e muitas vezes,
O pensamento volta ao passado
e traz momentos arquivados
no fundo da memória...

Uns trazem alegria,
outros muitas saudades.
Mas todos, com certeza,
trazem sentimentos profundos,
de algo vivido e nunca esquecido.

Apenas escondidos
nas gavetas da memória.


Às Vezes

MaluBarni

Às vezes tenho uma tristeza...
Às vezes sinto alegria.
Será que é porque sou poeta?


ÀS DEZ

Orlando Caetano

Às dez
Espero por ti
E tu não faltarás
Às dez
Vens tu, eu e a Lua
Vens tu
O amor
E eu


POR VEZES

David Mourão-Ferreira

Por vezes sorrimos ou choramos
Por vezes por vezes ah por vezes
Num segundo se evolam tantos anos

https://www.youtube.com/watch?v=vEMJqESSPdU
https://www.youtube.com/watch?v=xb60diwkPQU&t=47s


Às Vezes ...

José Ernesto Ferraresso

... no palco da ilusão
enceno momentos de amor
e dentro do coração,
coloco minha emoção.

Relembro dos atos de amor
envolvidos nos lençóis de linho,
onde fizemos nosso ninho,
e aceitei suas alucinações.

Sinto uma força estranha
que move meu corpo e cérebro e me
faz pensar com a razão e abandonar
minha emoção.

Assim hoje , tudo me ensina sentir a vida
vivendo o hoje sem deixar para depois.


ÀS VEZES

Mifori

Às vezes...
O vento suavemente
traz ao ar do alvorecer,
uma energia envolvente
perfumando meu viver.

Às vezes...
Um amanhecer me traz
força, esperança, coragem;
certeza de ser capaz
de bem fazer minha viagem.


Às vezes, as madrugadas...

Eugénio de Sá

Falas de ausência, quem sabe
se nessa ânsia represa
a tua boca não há de
sorrir d'amor e surpresa

Que às vezes as madrugadas
C'o as brumas vindas do mar
Matam saudades amadas
Fazem um amor voltar

E então recomeçam vidas
Com mais e melhor carinho
Esquecem-se presto as partidas,

Fazem-se os dias d'arminho
Com carícias repartidas
em brandos lençóis de linho


ÀS VEZES

Eri Paiva

Às vezes, surpreendo-me pensando
Por que fico a pensar em ti, sem querer?
Como é possível perder tempo, lembrando
Quem fez um grande amor morrer?

Às vezes, o amor morre, só de um lado,
O teu! O meu criou
asas e se expande;
Em vez do coração ficar amargurado,
O mesmo me ordena: siga amando!

Perder, às vezes, nem sempre é mau!
Caminhos abrem-se para novas emoções
Sem criar dependência, por sinal,

Ê imperioso que se ame mais e melhor,
Não estar junto, não quer dizer estar só
Meu amor é por ti e por todos, incondicional!


Edição Mara Pontes



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