Iguais perante a lei, mas somos diferentes
Em sentimento, genética, cultura e sabedoria.
Somos seres livres para interpretar a vida.
Fenômenos físicos, meteorológicos são eventos
Que causarão efeitos naturais, e/ou mágicos
De acordo com a natureza, as vivências e emoções
De cada um que será afetado direta ou indiretamente.
Sou amante da natureza e incógnito interlocutor,
Recebendo cada momento que intrépida me oferece,
De acordo com minhas fraquezas interiores,
Ou resiliente sobrevivente das intempéries emocionais.
Quase tudo tem o poder de interferir nas reações humanas,
Sejam eventos naturais ou promovidos pela sabedoria humana.
A música me leva a situações vividas e de grande
significado.
O vento imita situações em que a vida me arrastou
brutalmente.
Temo o vento por sua força destruidora, voraz.
Reconheço seu lado benéfico para levar a semente
Que fará brotar nova vida no solo a encantar as pessoas.
Bem-vindo para arejar mentes tacanhas e levar a poeira do
preconceito.
Nas manhãs primaveris, alegres e coloridas o vento canta,
Nas noites frias de inverno, para corações e corpos gelados
Pelas brutalidades eventuais de seres inconscientes e desumanos,
O vento chora em uníssono com a dor insuportável de cada um.
Interpretamos o vento, de acordo com nossas mais intensas
sensações
Ou, ele faz música de fundo, cenário, narração
Daquilo que os sábios reconhecem como resultado possível
Das ações humanas ou não, de seres em constante busca de si
mesmo.
Somos humanos, falíveis, imperfeitos,
E por melhores intenções que tenhamos,
Podemos ser contraditórios e como o vento,
Sermos portadores de paz e encantamento ou de destruição.
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
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