O VERMELHO É AMOR OU PAIXÃO? Por Isabel C S Vargas
As cores têm vários significados, assim como as flores. Muitas vezes, parecem se misturar ou terem mais de um significado. Dizem que o vermelho representa o amor. As rosas vermelhas seriam símbolo do amor. Há quem diga que isso é pura convenção social. O amor pode estar no olhar, nas atitudes, no cuidado, nas palavras, sem necessitar objetos, presentes materiais para expressá-lo. Concordo. Mas, os poetas, os escritores, as convenções dizem que o vermelho é amor. Talvez, essa significância seja pelo fato do coração vermelho ser, também, símbolo de amor, afeto, carinho. É a cor do sangue. Entretanto, o amor é, também, a cor da guerra. E, se o vermelho é guerra, violência, risco, a paz é representada na cor branca. Então, não poderia se dito que o branco é amor? Só há paz onde existe amor. Em contrapartida, voltando ao passado, as mulheres que trabalhavam em casa de espetáculo, locais de dança, de diversão usavam muito o vestido vermelho, as unhas vermelhas e o batom vermelho para chamar a atenção. Nestas circunstâncias, poderia assumir uma conotação de vulgaridade, de coisa proibida, incorreta, quiçá. As jovens de família, recatadas usavam cores mais suaves, pastéis, em sinal de recato. Unhas branquinhas ou rosa, batom em tons delicados quase imperceptíveis, roupas suaves. Nesta época o vermelho era radical. Em minha concepção rosa é a cor do amor. Delicado, suave, menos agressivo e mais equilibrado, menos impetuoso, mais amoroso. O vermelho é paixão intensa. Carnal e espiritual. É tão intenso como a dor que fere, machuca, ofusca os sentidos. Torna-se perturbado. É inquietante, forte, convida ao embate. Como cada ser é diferente, não penso em impor meu pensamento, mas justificá-lo. Os interlocutores, livremente, expressem seu entendimento.
PARABENS EISFLUENCIAS Isabel C S Vargas
P elo aniversário da Revista que A doramos participar em cada edição, R eiteramos nossos melhores desejos, A lmejando em futuro brilhante. B rinda a todos os escritores E poetas com seu imenso alcance N a empreitada de divulgar a língua portuguesa, S eus autores, de forma gratuita e elevada.
É uma revista diferenciada I nformativa, literária, poética. S ua origem é em Portugal F ruto do desprendimento de L íderes no seguimento: Carmo e Henrique. U nidos pelo amor às letras, E ntrando em todo mundo lusófono N o afã de agregar cada vez mais escritores C om o objetivo de engrandecer a palavra, I niciativa por demais relevante. A ambos agradecemos pela gentil gratuidade S audando-os pelo aniversário.
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário