A DAMA DE
VERMELHO (PROSA POÉTICA)
Magistral figura à espera do momento imaginado em delirantes
sonhos.
Luxuosas vestes em um personagem teatral. Vermelho! Todo
poder de uma grande dama a viver perigosos momentos, só compreendidos pela
excitante paixão. Ou, por ela determinados. Vestiu sua pele de cetim com
estrelas fulgurantes só ofuscadas pelo brilho de seu olhar.
Colo desnudo como sua alma para viver tão esperado momento.
Partiria com seu herói tão desejado, deixando tudo no passado. Sua paixão se
consumaria.
Ela, no centro de seu teatro particular vestira-se como
requeria o derradeiro momento.
Seu tesouro imaginado, a paixão mais intensa, o sol eu
iluminaria seu caminho viria busca-la. Só os dois importavam. O receberia em
seu melhor estilo.
Estava a viver os momentos finais naquele cenário
requintado. Logo, acariciaria seu rosto ao invés das peles que a adornavam.
As cortinas se fechariam. O futuro começaria.
Isabel C S Vargas
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