Hoje,
casualmente, assisti uma notícia com imagens maravilhosas e resolvi repartir. As
araras azuis eram espécie silvestre em extinção. Os espécimes existentes eram
muito poucos e os locais que habitavam eram áreas particulares o que significa
que nestas não havia segurança nem proteção para viverem e se reproduzirem o
que em pouco tempo faria com que desaparecessem. Foi criada uma ONG com
objetivo de proteção destas lindas aves. Tal ONG adquiriu os hectares onde elas
viviam e os transformou em um parque, uma reserva especial com seguranças e a
proibição de caça depredatória, geralmente com fins comerciais.
A região
é inexplorada, um santuário repleto de paredões rochosos imensos nos quais a
aves encontram nichos nas paredes onde ficam os filhotes até terem autonomia
para empreenderem vôo. Neste ambiente natural os biólogos fazem seu trabalho.
Inicialmente, encontram as pequenas aves, as capturam, colocam um chip e um
anel com o fim de monitoramento, cuidados, o que fará com que tenham mais
condições de sobrevivência.
O
trabalho é genial e eles só conseguem chegar até elas fazendo rapel nos
paredões rochosos.
Decorridos menos de dez anos houve uma recuperação fantástica passando a
existir milhares de araras da espécie, Nos ninhos encontrados estimam os biólogos
e veterinários que se reproduziram cerca de cinquenta novos seres no ciclo
reprodutivo só nesta região dormitório que fica situada em Canudos na Bahia. Cada
casal reproduz só uma ave de cada vez. A quantidade era de menos de
quatrocentas em dois mil e cinco e hoje a quantidade é de cerca de hum mil e
trezentos. As araras já foram uma das espécies mais perseguidas da nossa fauna.
Certamente uma notícia alvissareira para quem deseja um planeta com uma rica
biodiversidade livre dos traficantes de animais silvestres.
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
11.O5.2O15
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