quinta-feira, 9 de março de 2017

TEXTO 37/2017/ NÃO SE QUEIXE, CANTE, DANCE, ESCREVA...

                     NÃO SE QUEIXE, CANTE, DANCE, ESCREVA...



O Mundo atual é repleto de informações. São informações que, muitas vezes as pessoas não sabem lidar e se angustiam. O mundo é célere, não só pela velocidade das informações, mas pela competitividade. Conseguir um emprego se constitui em uma “via sacra ” para quem procura, pois, o número de candidatos é imenso e com candidatos cujo currículo é pequeno e outros que extrapolam nas habilidades requeridas. Então, quem tem pouco não é contratado e quem tem muito também não porque as empresas não querem pagar altos salários para quem é muito qualificado. As famílias fazem uma verdadeira ginástica para atender os filhos, a casa, os empregos. Se a mulher trabalha é difícil por ambos saírem, se só o marido sai é, igualmente difícil porque o orçamento não fecha na receita e despesa. Tudo gera estresse. Como minimizar isto, se não sobra para um programa fora, uma janta em família, um cinema, uma saída no final de semana. E, se há doença? Muitos tiveram de abandonar os planos de saúde, tem de enfrentar as filas nos atendimentos de saúde pública.
Esta gama de citações acima, mais o trânsito caótico, a violência, a falta de segurança, o desemprego, o tráfico, a impunidade, os salários atrasados vão minando a saúde mental e física dos indivíduos. Isso é um panorama de norte a sul do nosso país. Quando o indivíduo percebe, isso se está em condições de sanidade para perceber, tornou-se uma pessoa angustiada, estressada, negativa e queixosa. É comum lidarmos com pessoas negativas, pesadas, de difícil convivência, porque só reclamam, só enxergam problemas. A realidade pessoal os tornou assim.
Como fazer para mudar esse panorama que se apresenta tão difícil. Às vezes, não é necessário dinheiro, mas, ser uma pessoa resiliente, capaz de suportar a pressão e, se recompor, achar uma saída.
Quando a pessoa se torna negativa em excesso, isso é sinal de doença e adoece quem está na sua volta, familiares, amigos. Os que podem se afastam, porque é extremamente difícil suportar uma pessoa assim. É preciso orientar, tirar o foco negativo, sugerir atividades terapêuticas e gratuitas que assim as queixas cessam.
A música é uma atividade maravilhosa. Se a pessoa tem som, rádio, televisão, celular onde possa escutar música, cantar, dançar isso se constitui em uma excelente terapia. Melhora ainda, procurar as comunidades de bairro onde é possível cantar em coral, ir a bailes, se divertir em atividade de grupo. É uma prática regular e indicada para os idosos que melhoram radicalmente, cessando a sensação de inutilidade, depressão, as queixas de dores, tudo pelo isolamento que muitos vivem.
Outras atividades excelentes são a caminhada, que melhora as condições físicas e ajuda a pensar, elaborar os pensamentos, autoconhecimento e, a outra é colocar os sentimentos para fora. Escrever se constitui em um processo maravilhoso de catarse. Tudo melhora.
Procurar um novo aprendizado é bom. Pintar, costurar, trabalhos manuais, estudar, seja um idioma ou fazer o que não conseguiu em outra época.
O importante é a pessoa descobrir uma atividade que a faça interessar-se por viver e não reclamar. Encontrar algo que dê prazer torna a pessoa mais feliz. A atividade física, o futebol, o cinema, a caminhada, são excelentes para os homens, assim como aprender um instrumento, enfim, empreender buscas para tapar o buraco emocional instalado.
Terapias  são recomendadas,  como massagem terapêutica, aplicação de reiki, artes marciais e também buscar um pouco mais de espiritualidade, o que não é, necessariamente buscar uma religião específica, mas ser mais grato pelo que tem, em vez de se queixar pelo que não tem, ser solidário, saber colocar-se no lugar do outro, fazer caridade doando seu tempo a alguém que precise de um pouco de companhia ou necessite aprender algo que essa pessoa possa ensinar.
 Viver com amor e prazer é muito importante.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil

09.03.2017



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