ANTOLOGIA VIRTUAL - TEMA: NATAL 2017 PORTAL CEN - "CÁ ESTAMOS NÓS"
XXV EDIÇÃO - TEMA NATAL.
Realização Portal CEN - "Cá Estamos Nós"
Realização Portal CEN - "Cá Estamos Nós"
Organização: Maria Beatriz Silva
(Assessora do Intercâmbio Cultural CEN - Brasil/Portugal)
Idealizador: Carlos Leite Ribeiro
(Presidente do Portal CEN – Portugal)
Parceiro: CCMB - Centro Cultural Maria Beatriz de Laje do Muriaé (RJ) – Brasil
Aos Escritores do Portal CEN – “Cá Estamos Nós”, colaboradores e leitores votos de um Ano Novo de Esperança renovada! São os sinceros votos do PORTAL CEN – “CÁ ESTAMOS NÓS” - PORTUGAL E CENTRO CULTURAL MARIA BEATRIZ - BRASIL.
“Um escritor ou um Artesão que não tenha seu trabalho bem divulgado, poderá ser um diamante que se perde.”
Sejam bem vindos trovadores que integram os grupos WhatsApp:
Trovadores em Construção e Amor Pela Trova.
GRUPO TROVADORES EM CONSTRUÇÃO
COLAR DE TROVAS
01
Natal: festa da esperança,
tempo de renovação.
Jesus: a nova Aliança,
trouxe ao mundo a salvação!
Natal: festa da esperança,
tempo de renovação.
Jesus: a nova Aliança,
trouxe ao mundo a salvação!
(Lucília Decarli – PR)
02
Trouxe ao mundo a salvação,
Jesus, nosso Redentor;
toda nossa gratidão
no Natal, com muito amor.
(M. Zilnete de M. Gomes)
03
No Natal, com muito amor,
reconheço que Jesus,
é único Salvador,
dando-nos a paz e luz.
(Ruth Hellmann)
04
Dando-nos a paz e luz
numa noite de Natal,
veio o Menino Jesus
para nos livrar do mal.
(Aurineide Alencar)
05
Para nos livrar do mal,
existe a trilha do bem,
que nos reporta ao Natal
anunciado em Belém.
(DodoraGalinari)
06
Anunciado em Belém
que nasceu o Salvador.
É Natal vamos também
adorar Nosso Senhor.
(José Monteiro (BJ))
07
Adorar Nosso Senhor,
somos cristãos e queremos,
pois somente o Seu amor,
para sempre seguiremos!
Adorar Nosso Senhor,
somos cristãos e queremos,
pois somente o Seu amor,
para sempre seguiremos!
(Gleyde Costa Campos RJ)
08
Para sempre seguiremos
nosso Mestre Universal
e feliz sempre seremos,
pois sempre será Natal!
(Neiva)
09
Pois sempre será Natal
enquanto reinar o amor,
eu não for mais tão banal,
e seguir meu Salvador
(Marcos Coelho Dourado / MS)
10
E seguir meu Salvador
vejo na dificuldade,
toda cura pelo Amor
da pureza lealdade!
(Marleide Canedo)
11
A pureza e lealdade
deve ter o bom cristão,
agir sempre com verdade,
ter Jesus no coração.
(Marta Codeco)
12
Ter Jesus no coração,
por todos fraternidade,
mostra sua compaixão,
no Natal da caridade!
(Evaneide Silva/CE)
13
No Natal da caridade
a festa fica completa,
se melhorar a cidade
tendo o sonho como meta.
(Talita Batista)
14
Ter o sonho como meta
nós deveremos seguir
Jesus que é via concreta,
garantia do porvir!
(Janilce)
15
Garantia de um porvir
no Natal lembra a verdade
de Jesus: sempre seguir
caminho da lealdade.
(Ariete Regina)
16
Caminho da lealdade
é o que sigo, meu irmão.
Natal real de verdade,
sempre há paz no coração.
(Danusa Almeida)
17
Sempre há paz no coração
de quem ama sem igual
ao mais pobre,seu irmão,
nesta noite de Natal.
(Ester)
18
Nesta noite de Natal
quero paz e muita luz.
Alegria universal
na festa para Jesus!
(Amália)
19
Na festa para Jesus
eu farei, dentro do peito,
um berço de amor e luz
para o Natal ser perfeito!
(Dáguima Verônica)
20
Para o Natal ser perfeito,
que Amor se espalhe em pujança,
que a Fé renasça no peito...
Natal: festa da Esperança!
(DodoraGalinari)
GRUPO AMOR PELA TROVA
COLAR DE TROVAS
01
*Neste Natal Reluzente*
de uma ternura sem fim,
não peço a Deus um presente,
*peço Deus presente em mim!*
(José Lucas de Barros - RN)
02
Peço Deus presente em mim
e em gente de qualquer cor,
para ter-se um mundo, enfim,
*dotado de paz e amor.*
(Ariete Regina)
03
Dotado de paz e amor,
coração bate feliz,
levando sempre um louvor
*do Mestre, sendo aprendiz!*
(Danusa Almeida)
04
Do Mestre, sendo aprendiz,
o meu desejo consiste
em dar um Natal feliz
*a quem teve um ano triste.*
(Arlindo Tadeu Hagen)
05
A quem teve um ano triste,
desejo a renovação,
porque o Natal só existe
*para abrandar coração!*
(Claudia Bergamini)
06
Para abrandar coração,
recebamos de Jesus
muito amor e compaixão,
*num Natal pleno de luz.
(MarciaJaber)
07
Num Natal pleno de luz,
quero ver o mundo inteiro,
recebendo de Jesus
*a paz que vem do Cordeiro!*
(Leda)
08
A paz que vem do Cordeiro
e o amor que vem de Jesus
sejam para o ano inteiro
*de muita bondade e luz.*
(Ester)
09
Com muita bondade e luz,
festejamos o Natal;
nascimento de Jesus,
*nosso Pai celestial.*
(Maria Zilnete de M. Gomes)
10
Nosso Pai Celestial
enche de luz o caminho
e de forma divinal
*dá-nos amor e carinho.*
(Olga Ferreira - RS)
11
Dá nos amor e carinho,
de uma forma divinal
Adornando nosso ninho,
*que seja sempre Natal!*
(Luzimagda)
12
Que seja sempre natal,
pois Jesus não é profano.
Ele nos livra do mal
*do mundo frágil e insano.*
(Canoas Netto)
13
Num mundo frágil e insano,
uma centelha Deus lança...
na forma de um Deus humano,
*transfigurado em criança.*
(Francisco Gabriel)
14
Transfigurado em criança
veremos o Deus menino...
Foi sempre a nossa esperança
*ao ver Jesus pequenino.*
(Melania)
15
Ao ver Jesus pequenino,
na manjedoura, a sonhar,
sabemos ser seu destino
*fazer o mundo mudar.*
(BessanT)
16
Fazer o mundo mudar,
foi a missão de Jesus,
a dor teve que enfrentar,
*morrendo por nós na cruz.*
(MMM)
17
Morrendo por nós na cruz
por amor e compaixão,
veio o Salvador Jesus,
*para dar-nos salvação.*
(Ruth Hellmann)
18
Para dar-nos salvação
numa noite de Natal,
Ele não fez distinção
*pra nos salvar afinal.*
(Aurineide Alencar)
19.
Pra nos salvar, afinal,
meu Senhor morreu na cruz .
Agora chegou Natal,
*renasce então sua luz!*
(Gleyde Costa Campos - RJ)
20.
Renasce então sua Luz
e o mundo enfim se ilumina.
No Natal é assim: Jesus
*é sua expressão divina.*
(João Costa)
É grande expressão divina
que em nossa alma está presente
e ao mundo inteiro fascina
*nesse natal reluzente!
(Marcia Jaber)
TORVAS INDIIDUAIS DOS TROVADORES
DO GRUPO TROVADORES EM CONSTRUÇÃO
AURINEIDE ALENCAR
TROVAS DE NATAL
Natal traga-me alegria,
muita paz e eterna luz,
trazendo aquela magia
que o Santo Pai nos conduz!
Se Papai Noel existe
porque não vem até mim?
Vejo meu Natal é triste,
sem comida e sem festim!
Papai Noel, afinal...
traga para cada criança,
um presente de Natal,
com sorridente lembrança!
Natal é renascimento,
é festança é salvação!
É aproveitar o momento,
de partilhar com o irmão.
Algum Natal tem presente,
tem árvore, Papai Noel!
Mas, às vezes não tem gente,
Meu Deus! Que mundo cruel!
Aurineide Alencar de Freitas Oliveira - nasceu em Catolé do Rocha, Paraíba. Reside em Dourados (MS). Professora aposentada. Membro da Academia Douradense de Letras, membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG). Membro da Academia de Letras do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul. Embaixadora da Paz (France &Suisse). Autora de 5 livros de poemas e 93 folhetos de cordéis. Participação em mais de 30 antologias, através de Concursos Literários. Forma dupla: Óxente&Tchêcom escritora Odila Schwingel Lange.
AGOSTINHO RODRIGUES
Campos (RJ) - Brasil
Oh Jesus, te veneramos,
nosso Mestre imaculado.
Com alegria rogamos
por um Natal consagrado.
Urge um momento de luz
da família no Natal
para louvar a Jesus,
nosso Rei Universal!
Natal, liminar falar
com ensejo de expressão:
Santo Ano Novo no lar,
e o que desejo ao irmão!
No sagrado dia escrito
deslumbrante do Natal,
é louvado o nosso Cristo,
salvador Universal
No encanto do pensamento
advindo do bem-estar,
louvo a Deus no juramento:
que o Natal é meigo amar!
Agostinho Rodrigues - é apreciador da natureza. Curte a dança, música, teatro, pintura e o artesanato. Gosta da cor verde. Aprecia as crianças, adora e respeita os idosos. Jamais foi obstinada a política. É por não dizer, amante da arte e da bondade espiritual. Desde pequeno, procurou nos rabiscos, alertar a sociedade o seu gosto pelo desenho, fotografia, música, teatro, pintura e esporte. Desde a idade dos seus sete anos já se apresentavam envolto com entusiasmo no teatro infantil, canto, dança, e pratica do esporte, entre os quais o futebol, sendo que os três primeiros na companhia de sua irmã Nadyr e no âmbito escolar., O gosto pela prosa e verso surgiu em 1963 sem a força total. Só em meados de 1981 que o "Gigante Adormecido", assim designado pelo Cantor Mário Rópin, funcionário amigo do AMRJ aposentado, que acendeu sua luz literária até os dias de hoje. Não bebe e nem fuma. Tem como reconhecimento o alto valor que a gloriosa Marinha Brasileira lhe proporcionou e ensinou desde seu ingresso na qualidade de como aprendiz do AMRJ, encerrando a sua carreira em 1985, no mesmo Órgão, na qualidade de Agente Administrativo S-III, Quadro Especial, com orgulho. Todo progresso registrado, teve de coração o apoio e incentivo recebido das autoridades e funcionários constituídos da MB. Hoje, incluído no SIPM, vejo ser a continuidade do mesmo calor de dedicação, carinho e respeito. Membro de várias entidades Culturais e acadêmico também. É escritor poeta, compositor, trovador, cronista, artista plástico, pesquisador cultural,palestrante, entre outros atributos. Exerce a função vitalícia de Senador da Cultura pelo Estado do Rio de Janeiro, junto ao Congresso Sociedade Cultura Latina – Seção Brasil [CSCL-Seção Brasil] e Vice-Presidente da douta Entidade. Aonde Eu descansar eternamente, uma folha verde provida da natureza, deve constar”.
ARIETE REGINA
Feliz Natal!Você diz...
Que ironia desmedida!
Como posso ser feliz
sem você que é minha vida?
Bela ceia, luz e cores
e um bom vinho, com certeza,
no Natal, me trazem dores....
meus pais não estão à mesa.
O presépio de Natal
nasceu em dia feliz ...
Ideia fenomenal
de São Francisco de Assis.
Gabriel diz à Maria:
- Serás a mãe de Jesus!
e ,para nossa alforria,
foi Ele quem trouxe a luz.
Ter fé ao amanhecer
e orar pela paz global
é todo dia fazer,
dentro de nós, um Natal .
Ariete Regina Fernandes - nascida no Rio de Janeiro, em primeiro de Janeiro de 1943, antes de ser alfabetizada, fazia suas quadrinhas registradas num caderno pela avó Lilinha Fernandes, a Rainha da Trova no Brasil. Em 1958, classificou-se em primeiro lugar em concurso realizado pela Revista Doméstica. Dedicada aos estudos, à profissão de Professora e, posteriormente, aos filhos e à pintura, pouco tempo disponibilizou a criação de trovas. Recentemente, através das redes sociais participa de grupos de trovadores e conquistou significativas classificações em concursos on line.
EVANEIDE LOURENÇO DA SILVA
O Natal é felicidade,
comemorado com amor,
mostrando muita verdade,
prosperidade por favor!
Ter Jesus no coração,
por todos fraternidade,
mostra sua compaixão,
no Natal da caridade!
Evaneide Lourenço da Silva - estudante, poetisa, recepcionista e Técnica em Enfermagem. Nasceu no dia 26 de agosto de 1994 na cidade de Tabuleiro do Norte-CE. Filha dos Agricultores: Maria de Fátima Lourenço da Silva e Francisco Eudo da Silva
Belo Horizonte (MG) - Brasil
TEMA NATAL
1
Por mais que haja noite escura
na choupana ou, onde for,
a luz do Natal perdura
nos corações com amor.
2
Se é noite... sem energia,
escuridão se intimida
ante a luz que se irradia
do Natal em nossa vida.
3
Na manjedoura, uma luz
maior que a da Estrela-Guia,
era o Menino Jesus
trazendo ao mundo, alegria.
4
Eu contemplo Deus-Menino
nascido na manjedoura,
que mudou nosso destino
de uma forma imorredoura.
5
Toda paz que se deseja
numa festa de Natal,
energiza o que se almeja:
haver paz universal!
Dodora Galinari - é nome artístico e literário de Maria Auxiliadora Galinari Nascimento, nascida em Dom Silvério/MG. Psicóloga, pós-graduada em Pedagogia, aposentada como Diretora de Escola Estadual. Na chamada "Melhor Idade" tornou-se Atriz, Modelo, Manequim. Na literatura tem vários prêmios em Trovas, Sonetos e Poesias. É a atual Presidente da UBT/BH.
MÁRCIA JABER DE BARROS MOREIRA
Natal ! Na gruta pequena,
dentre tamanha humildade,
nasceu uma alma serena
que mudou a humanidade.
Termina o ano, afinal,
mesmo com duras mazelas,
o espírito do Natal
apaga as lembranças delas.
Natal ! É chama de luz
que brilha na alma do povo,
como se Cristo Jesus
tornasse a nascer de novo.
Junto ao faminto indigente,
no Natal, em solidão,
Jesus estará presente,
ao seu lado, qual irmão.
Natal de amor e alegria,
é praticar compaixão,
pois Jesus, nossa valia,
veio ensinar o perdão.
Márcia Jaber de Barros Moreira - Nascida no município do Rio de Janeiro, pertence à UBT-JF (União Brasileira de Trovadores - Juiz de Fora). Economiária aposentada. Encontra nas trovas um bálsamo para a alma e grande prazer no convívio com os demais irmãos trovadores. Participante do grupo Amor pela Trova. Possui diversos troféus e diplomas conquistados em concursos locais , nacionais e internacionais.
MARIA ZILNETE DE MORAES GOMES
TROVAS DE NATAL
01
Natal é tempo de luz
resplandeceu a estrela guia,
vamos louvar a Jesus,
também a Virgem Maria.
Natal é tempo de luz
resplandeceu a estrela guia,
vamos louvar a Jesus,
também a Virgem Maria.
02
Com muita bondade e luz,
festejamos o Natal;
nascimento de Jesus,
nosso Pai celestial.
Com muita bondade e luz,
festejamos o Natal;
nascimento de Jesus,
nosso Pai celestial.
03
Natal é renascimento
de Jesus, o Salvador;
sendo o mais perfeito evento,
de quem morreu por amor.
Natal é renascimento
de Jesus, o Salvador;
sendo o mais perfeito evento,
de quem morreu por amor.
04
Natal! O menino Deus
simboliza a plenitude,
ilumina os filhos seus,
com serena magnitude.
Natal! O menino Deus
simboliza a plenitude,
ilumina os filhos seus,
com serena magnitude.
05
Meu presente de Natal,
foi um presente tão sagrado,
não existe presente igual,
Deus deu seu filho adorado.
Meu presente de Natal,
foi um presente tão sagrado,
não existe presente igual,
Deus deu seu filho adorado.
Maria Zilnete de Moraes Gomes - nacionalidade brasileira, natural de Presidente Kennedy/ES. Formação Profissional: Professora municipal e estadual aposentada, poetisa, trovadora, se dedica atualmente às atividades literárias. Premiação nos Jogos Florais da UBT- Seção Campos dos Goytacazes/2015 e 2016. Menção especial - UBT de São José dos Campos- SP-Brasil e Projeto de trovas para uma vida melhor/2016. Academia Brasileira de trovas - Certificado de Mérito Cultural e divulgação da trova brasileira-RJ/2017. Moção de honra pelos relevantes serviços sociais, educacionais e culturais prestados ao Brasil pelo Congresso da Sociedade de Cultura Latina seção - Brasil/2016 e 2017.
MELANIA LUDWIG RODRIGUES
O Natal está chegando
é a vinda do Deus menino.
Estamos nos preparando,
por todos será bem vindo.
Nascimento de Jesus
esperança nos propõe.
Festa de amor e de luz
que o cristão seguir dispõe.
Natal é renascimento,
lá dentro do coração.
É ter nosso pensamento,
orando com gratidão!
Renasce então sua luz
povos clamam união.
Esperança que conduz
sentirmos só gratidão.
Natal é dia de magia
de confraternização
Amor e muita alegria
entre todos nós cristãos.
Melania Ludwig Rodrigues - (Rolandia, 27 de fevereiro de 1951), natural do Estado do PR - Brasil, onde se formou em Pedagogia e Orientação Educacional na UEL - Universidade Estadual de Londrina. Trabalhou na área de educação por 10 anos. Em 1975 transferiu residência para São José do Rio Preto - SP, onde reside até hoje. Casada, três filhos. Nas horas vagas escreve poesias, contos, micro contos e trovas, com alguns trabalhos publicados em algumas antologias.
RUTH HELLMANN
Dourados (MS) - Brasil
TROVAS NATAL – 2017
Anjos voltam a cantar
aos pastores docemente
e a Jesus anunciar.
Já é Natal novamente!
Vejo o Natal no meu neto,
que acredita em pai Noel,
tão puro, com tanto afeto,
vai cumprir o seu papel.
Nasceu hoje o Salvador,
numa humilde estrebaria;
Anjos cantam com louvor:
- Na terra paz e harmonia!
Natal com Cristo Jesus,
que hoje nasceu em Belém,
resplandeça a pura luz,
brilhe em todos nós também.
Natal é sempre esperança,
quando o menino Jesus,
sem riquezas ou festança,
vem mostrar ao mundo a luz.
Ruth Hellmann - Autora de 3 livros de poemas, 17 infantis e 22 cordeis. Tem premiações em poesias, cordéis e trovas. Participou de cinco Encontros Internacionais de Poetas e escritores em Puerto Iguazú, Posadas / Argentina. Participações em antologias nacionais e internacionais, como Argentina e Paraguai. É do grupo “Trovadores em construção”. Nasceu em Erechim / RS. Reside em Dourados / MS – Brasil.
Biblioteca Braille Dorina Nowill Brasília (DF) - Brasil
DINORÁ COUTO CANÇADO
Taguatinga (DF) – Brasil
VIDA NOVA
Aproxima-se data festiva
e todos esperam-na
com um significado especial
Nascimento de Cristo Jesus
As crianças encaram-na
como época de presentes
mas os adultos conscientizam
que é vida nova
tendo Jesus como alicerce
de atitudes boas e positivas
com o exemplo que ele nos deixou
e, nessa data, comemora-se o Natal
que é o transformar para uma nova vida
assim como ocorreu com Jesus
o filho de Deus que nos salva!
Dinorá Couto Cançado - Agente cultural nas áreas de: literatura; pesquisa e capacitação; produção cultural, atuando com projetos pelo Fundo de Apoio à Cultura/SEC/GDF. Autora de vários projetos literários, como o da Biblioteca Braille Dorina Nowill, onde é membro-fundadora e atua como educadora voluntária, criando a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses. Participa, ativamente, de congressos nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leituras do DF.
FRANCISCO DE PAULA
Taguatinga (DF) - Brasil
FESTIM NATALINO
Com muito amor e esperança
E grande fulgor
O Natal do Senhor
É celebrado
Pela humanidade
Em grande profusão
E grande emoção
Todos se abraçam
Num gesto de amor
Com muito calor
As armas silenciam
Para festejar
O nascimento do Rei
Que reina o universo...
As armas serem destruídas
E nunca mais funcionar...
Feliz aniversário
Para o Deus amor!
E grande fulgor
O Natal do Senhor
É celebrado
Pela humanidade
Em grande profusão
E grande emoção
Todos se abraçam
Num gesto de amor
Com muito calor
As armas silenciam
Para festejar
O nascimento do Rei
Que reina o universo...
As armas serem destruídas
E nunca mais funcionar...
Feliz aniversário
Para o Deus amor!
Francisco de Paula - Nascido em 1947 na cidade de Morro do Ferro, estado de Minas Gerais/Brasil. Aos 07 anos de idade ficou órfão e foi levado a residir na cidade de Paracatu, MG em uma fazenda de nome Bandeirinha. Estudou em escola rural e Educandário Frei Leopoldo, até a 8ª série. É cego aposentado por invalidez, casado há 46 anos, 06 filhos. Frequentador assíduo da Biblioteca Braille Dorina Nowill e autor de inúmeros poemas. Membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses.
NATAL
LAURA FERREIRA RODRIGUES
Águas Claras (DF) – Brasil
No Natal, não importa se
Você vai ou não vai
Ganhar um presente...
O que importa de verdade
É o amor que sua família
Te dá...
É a paz do mundo
E os amigos que você tem
Isso tudo é melhor do que
Só um presente
Que não podem te dar...
Amor
Carinho
E nem conversar com você...
Nunca troquem a paz, o amor
E a sua família...
Só por um presente.
Sou Laura Ferreira Rodrigues, tenho 9 anos, estou na terceira série do Colégio Visão aqui pertinho de casa, em Águas Claras –DF. Brinco de escrever com meu irmão. Natal é uma data muito importante pra mim, só vêm sentimentos bons.
MARIA LENIR ALVES RIBEIRO
Brasília (DF) - Brasil
NATAL
Noite de luz
Tamanho resplendor;
Glórias a Deus,
Nasceu o Redentor!
Cantemos alegremente,
Neste dia de paz;
Tocam os sinos
Que alegre nos faz!
Neste dia eu clamo
Que haja fartura em cada lar;
Amor, esperança e graça
Com a união a reinar!
É Natal... Jesus nasceu!
Aleluias... Vamos comemorar;
Com esperança no coração
Que um imenso amor venha reinar!
Maria Lenir Alves Ribeiro - professora de Matemática há mais de trinta anos, também graduada em Ciências. Mineira de Paracatu-MG, reside em Brasília desde 1960. Exerceu sua profissão com muito afinco e responsabilidade (SEEDF). Desenvolveu projetos e participou de concursos de natureza pedagógica. Autora do livro - TABUADA... Agora é fácil. Participa dos Amigos do Braille (Biblioteca Braille Dorina Nowill). Autora de poemas sobre a Paz. Membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses.
TEODORA RAMOS URCINO
Ceilândia (DF) - Brasil
O NATAL
Que bom! O natal chegou...
E com ele, vem a paz, a esperança e o amor
E o que Jesus espera de cada um de nós
Que colhamos as boas sementes que ele semeou!
O que ele quer de nós é que amemos como ele nos amou
Que nos nossos corações não tenha ódio e nem rancor
Que o espírito da humanidade venha reinar
E venha colorir nossos corações...
Com o amor que Deus deu a todos nós
Jesus por nós, na cruz, foi cravado
Seu sangue por nós foi derramado
Por quê não praticarmos com agradecimentos?
Seu amor que, por todos nós foi doado
Viva Jesus que, por mim, és aclamado e adorado
A sua presença está no ar que respiramos
No bailar dos beija-flores no ar...
No perfume das rosas, no lindo arco-íris
No amanhecer do dia e no anoitecer
Por todos nós, viva Jesus!
Teodora Ramos Urcino - é frequentadora ativa da Biblioteca Braille Dorina Nowill, é deficiente visual, tem baixa visão. Faz cursos de Braille, gosta de escrever, é mãe e avó. Membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses e, incentivada por Dinorá Couto, tem vários poemas publicados.
ADRIANA GARCIA DE SOUSA
Cidade de Campo Florido (MG) – Brasil
NATAL
Menina solitária
Debruçada na janela do quintal
Hoje é secretária
Esperando seu presente de natal
O patrão prometeu
Uma linda mini saia
O seu nome é Zaqueu
Ansiosa espera para desfilar naquela linda praia
Menina solitária anos viveu
Sonho de natal
O patrão não esqueceu
O presente fundamental.
Chegou o grande dia
A menina adoeceu
Todos em festa a coitada sofria
Faltando poucas horas
para o presente de natal a menina faleceu
Zaqueu pôs a chorar
Menina solitária no céu foi morar
E a mini saia outro corpo foi enfeitar
Nunca esperes o Natal para um coração alegrar
O Natal é todos os dias
Basta observar
Nem sempre é um presente
que vai um coração alegrar
A presença com amor na vida do ser
pode uma solidão curar.
Adriana Garcia de Sousa - natural da cidade de Uberaba Minas Gerais. Professora, poeta, escritora. Autora do livro literário infantil referente à cultura indígena: As Putyras de Ñhanderú. Poeta com participação nas antologias poéticas: Palavras Abraçadas; Além da Terra, Além do Céu; Sopro de Poesia; Na Minha Cômoda; Coletânea de poesia; Com uma participação poética Internacional ao World Festival of Poetry (Internacional Fb-Website). Participação na Revista eis Fluências; Na Antologia Logos da Fenix; No Portal Literário Divulga Escritor com alguns poemas. Mineira do interior junta à natureza se faz, amante dos versos em movimento rabisca com a essência o amor dos seres sentimentais.
ANDRÉ ANLUB
CORAÇÃO PARTIDO
O amor me fez de servo a mercê do seu regalo;
Diluiu-me em seu cerne e atravessou um fino gargalo...
Qualquer antes desafeto agora é reto, sombra e estalo.
Foi-se, que agora a foice veio com destreza,
Separando o belo da realeza; talhando a beleza em duas partes.
Viu-se derramar um sangue azul, quase turquesa;
Ouviu-se o doce cantar da ave, quase em alarde.
Nacos, fragmentos, lamentos, nada parcos...
Espalhados ao chão como colcha de retalhos.
A luz adentrava acanhada, cabisbaixa e em silêncio,
E por um momento o girar do mundo estacionava.
Perdido, em derradeiro suspiro, o coração fez-se em eco,
Voltado à saudade, abraçando imagens de contentamento.
Foi-se tal tempo, mas há de vir/ver o novo e leal tempo...
Rescindindo o vil silêncio; reacendendo o vão cego.
Memórias que abrem uma janela e colam seus bocados,
Estancando o sangue na esperança do vindouro;
A prata tornando-se ouro, diante disso torna-se nada...
Achado, em novo encargo, vê-se reconstituído, fortificado.
André Anlub - carioca, entusiasta pela vida, e escreve no momento por Crato (CE) • Escritor patrocinado pela Darda Editora, autor de seis livros, coautor em mais de 100 Antologias poéticas em papel e algumas em e book • Autodidata nas artes, tem uma tela no acervo permanente do MAC da Bahia • Conselheiro da Associação Cultural Poemas à Flor da Pele e Consultor na Editora Becalete • Membro vitalício da Academia de Letras de Iguaba Grande (RJ) e da Embaixada da Poesia • Membro correspondente da ALB seccionais (BA), (SP), da Academia de Letras de Goiás e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa • Prêmios: Mérito Cultural 2015 e 2017 pela Editora Futurama, Personalidade 2013 pela Artpop, Qualidade 2014 pela Braslider, Láurea Maestro Wilson Fonseca 2015 e Destaque na Cultura 2016 (ambos pela ALuBra), Prata da Casa 2017 e Comenda Conde de Figueiró 2017 (protetor dos artistas) ambos pela Embaixada da Poesia • Saiba mais no Site: http://poeteideser.blogspot.com.br/
AMÉLIA LUZ
Pirapetinga (MG) - Brasil
NATAL 2017
Mais um ano que chega ao fim.
Na casa modesta
Um pequeno presépio
Uma árvore iluminada,
Trabalhos escolares das crianças.
Uma família cristã que se reúne
Para celebrar mais um Natal.
Não há festa, não há ceia, nem presentes,
Apenas lembranças de tempos melhores.
Consolavam-se uns aos outros!
O pai desempregado pela crise econômica
Choramingava em silêncio, desejando
Dar alegria aos filhos como um perfeito Papai Noel,
A mãe suprindo as necessidades: era Natal - 2017!
Natal de um Brasil em pedaços, destroçado,
Sem o colorido da esperança costumeira.
No cume da pirâmide champagne para brindar,
Na base sofrida os sentenciados, os condenados,
Vítimas da ganância dos infiéis engravatados.
Atrevo-me a observar pela vidraça: meia-noite!
Abraçam-se, confraternizam-se,
Esquecem as frustrações e em alegria
Celebram mesmo assim a chegada de Jesus, O Salvador!
Amélia Luz
AMILTON MACIEL MONTEIRO
São José dos Campos (SP) - Brasil
NATAL - 2017
Quero fazer presépio no meu peito
e nele receber o Deus-menino.
Eu ficarei feliz e satisfeito
com a nova direção do meu destino!
Não quero usar de nada com defeito,
para evitar sofrer um desatino.
Mas quero arrumar tudo bem ao jeito
de hospedar à altura o Ser Divino!
Começarei lavando os meus pecados,
limpando tudo, tudo, até a exaustão,
onde seus pais vão ser aconchegados!
Depois... É só esperar, para afinal
eu acolher Jesus no coração
em nova noite santa de Natal!
Amilton Maciel Monteiro
ANA LUZIA MOURA
Salvador (BA) – Brasil
NASCEU A ESPERANÇA!
No céu uma grande estrela a brilhar;
Como uma cachoeira, suas luzes a derramar;
Em silêncio cultiva a paz em cada olhar lançado em sua direção;
Como causa e efeito, emana amor em cada coração...
Anuncia a chegada de alguém especial...
Que veio mostrar ao mundo o AMOR incondicional;
Em cada ser, brotará luz;
Num prenúncio que chegou o Natal trazendo a esperança...
Como uma cachoeira, suas luzes a derramar;
Em silêncio cultiva a paz em cada olhar lançado em sua direção;
Como causa e efeito, emana amor em cada coração...
Anuncia a chegada de alguém especial...
Que veio mostrar ao mundo o AMOR incondicional;
Em cada ser, brotará luz;
Num prenúncio que chegou o Natal trazendo a esperança...
Nasceu JESUS!
Ana Luzia Moura Nunes, nascida em Salvador (BA) no Brasil aos 13 de dezembro de 1961. Sou pedagoga com Habilitação em Educação Especial e Psicopedagoga Clinica e Institucional. Apesar de fazer poesias desde os quatorze anos, sou iniciante, tendo postagens apenas no Grupo Na Visão de outro Olhar no Facebook. Sou amante da arte em sua totalidade.
ANA MARIA NASCIMENTO
NATAL DE 2017
Natal! A luz da esperança
em nós, costuma brilhar
mas, carecemos bonança
pra ver o sonho calhar.
Visando a paz que reflete,
o tão sonhado Natal
de dois mil e dezessete
deve ser especial.
Pois o nosso semelhante
é merecedor de fato
de viver o belo instante,
livre de qualquer destrato.
E somente desta forma
o período natalino,
sem usar nenhuma norma
vai trazer o Deus Menino.
Assim volte o coração,
doando-se com primor
ao nosso pequeno irmão,
que muito carece amor!
Ana Maria Nascimento - nasceu em Aracoiaba-CE. Licenciada em Pedagogia e Pós Graduada em História do Ceará pela Universidade Estadual do Ceará-UECE. Sócia Efetiva da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, Academia de Letras Municipais do Estado do Ceará – ALMECE, União Brasileira de Trovadores – UBT – Secção de Fortaleza; UBT de Aracoiaba, na qual ocupa o cargo de Delegada. Vice-Presidente da Associação dos Escritores do Maciço de Baturité – AESCRIBA, Academia de Letras do Ceará- AFELCE e Academia Afrocearense de Letras. É poeta, contista, trovadora e magnífica cordelista. Autora dos livros: Vivências; Ciranda de Estrelas; Miscelânea de Saudades (prosa; Nuances do Caminho: Maranguape – Personalidades e Conflitos.
ANASTÁCIA HECK
NATAL
Natal traduzido em luz,
alegria, poesia,nostalgia,
a todos nos conduz,
à festa louvor e alegria!
O mundo todo em festa,
no natal do Senhor,
relembrando o amor desta,
de Deus nosso penhor!
De mamãe saudades tenho,
o natal em casa era belo,
preparado com grande carinho,
embora tudo tão singelo!
A árvore verde de esperança,
enfeitada e brilhante,
natal é tempo de aliança,
com Jesus onipotente!
Natal festa fraterna,
todos juntos em reunião,
rumo a felicidade eterna,
afinal somos todos irmãos
Anastácia Heck - Moro em Dourados, no Mato Grosso do Sul tenho 72 anos
Tenho muitos escritos não publicados. Estou concorrendo à edição de um livro infantil "O Amor de Um Gigante" pela FIP em Dourados. Participei com o poema "Paz" na Academia de letras de Dourados. Participei com o poema "Oásis" na Noite Cultural na Escola Elza Faria em Dourados
AURINEIDE ALENCAR
SONHOS DE NATAL
Desejo que o seu Natal
Seja um real esplendor,
De alegria iluminando
Um grande jardim de flor.
Trazendo paz e harmonia
E que o Natal neste dia
Traga-lhe sonhos de amor.
Para muitos, Natal é:
Tempo de comemorar
De ter mais amor a vida
E a esperança semear.
Que a paz e a compreensão
Reinem em nosso coração
No Natal que vai chegar.
Um coração que partilha
Vive a solidariedade
Quando o espírito idealiza
Plantar amor e bondade,
Sente a prova da existência
Deus, com toda paciência,
Retribui sua caridade.
Se eu for citar aqui
Tem uma lista sem fim
Basta ver a luz do Sol
Ou as flores de um jardim,
Mas o melhor, eu relembro,
Foi na noite de dezembro
Que Ele deu Jesus pra mim.
Trouxe uma chama divina
Pra acender meu coração
Foi misericordioso
Para salvar a nação
O Filho de Seu amor
Arranca do peito a dor
Natal, não é ilusão!
Aurineide Alencar de Freitas Oliveira - nasceu em Catolé do Rocha, Paraíba. Reside em Dourados (MS). Professora aposentada. Membro da Academia Douradense de Letras, membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG). Membro da Academia de Letras do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul. Embaixadora da Paz (France &Suisse). Autora de 5 livros de poemas e 93 folhetos de cordéis. Participação em mais de 30 antologias, através de Concursos Literários. Forma dupla: Óxente&Tchêcom escritora Odila Schwingel Lange.
AUGUSTO FRANÇA CACOLA
MEIA-NOITE
É meia-noite
E, já é natal
A felicidade,
Que há a um tempo fugia,
Entrou pela chaminé
O homem que vês aí,
Atrás destas vestes,
Fantasiado de um sorriso,
Sou eu.
... Pois, já é natal
Nos céus, caiem pétalas de felicidades
No rosto, brota árvores bronzeadas
O vermelho e branco que vês
Colorindo a madrugada
É reflexo do meu brio
Augusto França Cacola
ARY FRANCO
(O Poeta Descalço)
NATAL CHEGANDO
A felicidade invade o meu peito
Volta-me a essência do perfume das flores
Que tudo permaneça desse mesmo jeito
Realçando a beleza da nuança das cores
Entes queridos me beijando.
Todos os dias, todas as noites
Meus filhos e netos me abraçando.
Durmo sossegado, nada de tresnoites
Como é bela a vida, quando bem vivida
Tudo a contento, nada a reclamar
Nessa completa felicidade tenho guarida
A todos tenho vontade de ajudar
Talvez seja a proximidade do Natal
Temos um aniversário a comemorar
Tudo me parece bem, nada vai mal
Aqui estamos Jesus a Te esperar
Te aguardamos em nosso humilde recinto
Queremos abraçá-lo neste dia 25
Serás o nosso Principal Convidado
Por todo o sempre eternamente amado
Bem lá de cima Deus vai gostar
A humanidade unida a festejar
As homenagens ao seu filho querido
Que jamais por nós será Esquecido
Ary Franco (O Poeta Descalço)
CARMELITA RIBEIRO CUNHA DANTAS
NATAL
Nascimento de um sentimento novo,
Que remete ao menino de Belém,
Na sua pureza que foi mais além.
Com missão difícil de abrir os olhos do povo.
Para uma mudança de comportamento,
Valorizando a essência humana.
Com sua pureza angelical,
Despida de orgulho e arrogância,
Onde todos pudessem conviver em harmonia,
Respeitando cada um em suas crenças e convicções também.
Pois todos têm os mesmos direitos de ir e vir.
Todos passam pelos mesmos processos de nascer e morrer.
Natal, nascer para vida em abundância de alegria e paz.
Com fraternidade e caridade aos demais em sua volta.
Pois o natal é todo dia para se comemorar.
Com alegria de viver em união e o irmão amar.
Mas tem um dia em especial para relembrar.
Do nascimento do menino de Belém festejar.
Carmelita Ribeiro Cunha Dantas - Nasceu, em 24 de outubro de 1950. Natural de Corrente – Piauí. Filha de Josias Barros da Cunha e Luíza Ribeiro da Cunha (falecida). É a terceira filha de uma prole de dez filhos. Casada com Rubens da Silva Dantas, tem três filhos; Rubner Ribeiro Dantas, Rubio Ribeiro Dantas e Diógenes Ribeiro Dantas. Concluiu o Curso de Enfermagem em Obstetrícia e Licenciatura em Enfermagem, na Universidade Católica de Goiás, em l979. Especializou-se em Metodologia do Ensino e em Saúde Pública pela FIOCRUZ/UFG/Secretaria de Saúde de Goiás. Atuou como Professora do Ensino Médio pela Secretaria da Educação de Goiás e Enfermeira, pela Secretaria da Saúde de Goiás, tendo aposentado em ambas as funções.
CARLOS LEITE RIBEIRO
Marinha Grande – Portugal
BOLA DO NATAL
A Bola do Natal - (episódio verídico) original de Carlos Leite Ribeiro
Ao aproximar do Natal, comecei a pedir por intercessão do Menino Jesus, ao “meu” Pai Natal, que me desse uma bola de futebol.
Ainda hoje estou surpreso por o “meu” Pai Natal ter acedido ao meu celestial pedido. Bom, na manhã do dia 25 daquele ano já tão longínquo, encontrei a tão pedida e desejada bola de futebol. Fiquei encantado e logo a minha imaginação começou a voar imaginando-me desde logo um crak do mundo futebolístico. Conseguia meter golos imagináveis, tanto com remates fulminantes como em cabeçada miraculosas. O Pelé e o Eusébio, ainda não conhecidos, de certeza que seriam ultrapassados pelo meu virtuosismo. O pior foi o “meu” Pai Natal me avisar logo que o bola ficava guardada para quando todos saíssemos para ver o Sporting, eu a levar para no Campo Grande dar uns “toques”. Que decepção pois assim, não poderia mostrar aos meus amigos toda a minha habilidade natural no mundo futebolístico.
O tempo passou e um belo dia, estando de férias escolares, aproveitando não estar ninguém em casa, fui buscar a dita cuja ao armário do guarda fatos (guarda-roupa), e fui para um jardim da casa de um amigo jogar futebol. Este meu amigo ficou a guarda-redes (goleiro), por acaso tio de uma grande guarda-redes português, o Damas. Mas voltando à minha excepcional exibição futebolística, atirava a bola de encontro a uma parede e rematava para a baliza, que era formata por dois paus espetados no chão. O meu amigo Zeca, pedia-me a todo o momento:
- Carlinhos, não remates com muita força e sempre rasteiro.
Mas eu estava empolgado com a minha exibição. Mais uma vez atirei a bola para a parede, ela ressaltou e eu, sem deixar bater a bola no chão, com o meu “famoso” pé esquerdo, rematei fortíssimo. O guarda-redes nem a viu; foi um remate digno do Roberto Carlos nos seus tempos áureos.
Bom, foi um monumental golo – isso foi! O pior é que a “estúpida” da bola só parou de encontro a uma velha janela (daquela com muitos vidros) da casa de uma vizinha muito chata, estilhaçando-a toda…
A D. Albertina chegou ao que restava da janela e começo logo a barafustar e a ameaçar que ia contar tudo a meu pai. Que stress eu passei, para mais, a D. Albertina, pelos vistos, não admirava nada a minha habilidade (nata) futebolística.
Quando ganhei coragem para ir para casa, a D. Albertina estava a mandar vir (discutir) com minha avó paterna. Até tive pena da D. Albertina, uma senhora muito pequenina e minha avó muito alta e forte.
- A Senhora Albertina vá para sua casa, que a janela será concertada. Por favor, não me chateie mais que eu já estou a ficar muito enervada.
A minha avó, com a ajuda de minhas tias, lá conseguiram comprar uma janela nova.
E o Carlinhos, mais uma vez, safou-se de os papás saberem que ele não era, propriamente dito, um santinho…
(in – memórias de Carlos Leite Ribeiro)
Nota: esta bola teria um fim pouco “digno”. Nas chamadas férias grandes escolares, a malta da Estefânia e a malta do Matadouro, faziam intermináveis encontros futebolísticos na parada do Liceu Camões, mesmo em frente onde morava o nosso querido amigo e engenheiro. Tito Olívio – mais tarde transferiu-se para Faro. Conseguíamos abrir a porta da Escola António Arroio e daí passávamos à parada do Liceu.
Num desses desafios, que virava aos 10 e terminava aos 20, eu ao cortar um perigosa jogada dos gajos do Matadouro, apliquei o meu “famoso” pé esquerdo e rematei fortíssimo para onde estava virado. Mais uma vez, a “estúpida” da bola saiu direita a uma grande janela do ginásio do Liceu. Para evitar confusões, todos abandonamos rapidamente o “estádio”. E a bola lá ficou…
Mas a caixa onde “religiosamente” guardava a dita cuja, ficou anos dentro do armário, para dar a ilusão a meus pais que a bola continuava lá dentro.
Carlos Leite Ribeiro
CAROLINA RAMOS
LIÇÃO DE NATAL
Pura e límpida, a estrela fulgurante
iluminou os céus da Palestina!
E pastores e reis levou avante,
até a boca da gruta pequenina.
Naquele excelso e soberano instante,
reis e plebeu unia a luz divina
e a esperança, com brilho tremulante,
tornava a noite azul e cristalina!
Grande lição, Senhor, nos deu a Estrela!...
Ao levar a Belém adoradores,
provou a todos, no êxtase de vê-la,
que os humildes serão sempre os primeiros:
- que antes dos reis... E que antes dos pastores
...aos Teus pés se ajoelharam os cordeiros!
Carolina Ramos
CLÁUDIO FREITAS DA COSTA
SOBRE VENHA NOS A LUZ. . .
Que nos sobre venha a luz,
que iluminou a terra , um dia.
Que possa ser um poder que nos conduz,
trazendo nos a paz, o amor e a harmonia.
Não era uma luz artificial,
que sobre veio sobre a humanidade.
Creio que era o primeiro Natal,
celebrando a divina natividade.
Que nos venha essa luz,
tocando cada coração .
Sem esquecermos da cruz,
sem deixarmos de pedir perdão.
Que possa ser espiritual,
essa nossa divina celebração.
Sendo a todos um feliz Natal,
em toda e qualquer nação.
Que essa luz possa nos tocar,
fazendo brilhar a solidariedade.
Que tenhamos amor no olhar,
e no coração o afeto da verdadeira amizade.
Que Deus possa agora nos abençoar,
com essa divina luz.
Para em cada abraço que formos dar,
sintam em nós a presença de Jesus.
Vinde o luz, branda e piedosa,
faz nos ser o seu bem querer.
Vinde menino Jesus, agora,
com todo seu resplandecer,
E que este Natal, que chegou,
nos convide a melhorar.
Querido Pai, que um dia nos presenteou,
com o amor , capaz de ensinar e perdoar.
A todos a oração da amizade,
tocando cada coração com carinho.
Paz, luz, amor, saúde, prosperidade,
seja qual for, o seu caminho.
Um feliz Natal, com a companhia
da luz, JESUS CRISTO . . .
Cláudio Freitas da Costa e família
CEZAR UBALDO
QUANDO SOU NATAL
Se tenho amor em mim, sou Natal
porque nasci para amar o outro.
Se tu tens amor por mim que sou o outro,
és Natal também, porque renascido.
Assim, sendo Natal todos os dias desejo em mim
a luz do sol da Luz de Deus e que sempre convertido em Luz,
do Espírito Santo recebamos o Natal como fonte de amor
a abrandar a dor que se espalha no mundo.
Se sou Natal, trago um pouco de Deus que anuncia-me a paz
entre os homens!...
O poeta Cezar Ubaldo de Oliveira Araújo é Pedagogo e Filósofo, Professor, articulista de jornais eletrônicas em Feira de Santana, Bahia, sua cidade natal; é autor teatral; dois livros publicados e o terceiro em andamento; partícipe de diversas Antologias literárias como Stitientibus, da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS; Revista Hera e das Antologias da Editora Pimenta Malagueta e do livro Negro, Mulato e Mestiço: O que é Isso? Do escritor mineiro Bruno Rezende Ramos. Membro Efetivo da Academia de Artes e Letras da Bahia,sediada em Salvador.
CIDA MICOSSI
Santos (SP) - Brasil
NATAL
Mais uma vez é Natal
Seres humanos desumanos
Só pensam a cada dia
Em garantir altas quantias
Em acumular finanças
Querem cada vez mais a abastança
Felizmente a maioria
Que são os homens do povo
Dedicam com o coração
Seu tempo e sua decisão
A dividir com os irmãos
Amor, alegria, o pão
Esta é a filosofia
Que nos deixou Cristo Deus
Respeitar e amar
A todos os filhos Seus.
Cida Micossi - Professora aposentada, fotógrafa amadora, escritora e poeta, participante de grupos literários e culturais, entre eles: Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios Frei Gaspar da Madre de Deus, Sociedade dos Poetas Vivos de Santos e Clube de Poetas do Litoral. Publicou o livro solo De Mim e dos que Amo, participou de várias Antologias, de Cirandas Poéticas na internet e recebeu premiações no âmbito da poesia.
CRISTINA CACOSSI
No Natal eu posso ver
no semblante do menino
o divino transcender:
a presença de Deus Trino!
Cristina Cacossi - Graduada em Letras e Pedagogia. Ocupa a cadeira nº 3 da Academia Bragantina de Letras. Coordenadora da Juventrova pela União Brasileira de Trovadores – seção de Bragança Paulista. Autora de dois livros. Coautora de vários livros. Publicações em Coletâneas e Antologias Nacionais e Internacionais (Portugal e Suíça). Obteve premiações em várias Academias, Associações de Escritores (Poemas, Crônicas, Contos, Cordel) e União Brasileira de Trovadores (Trovas: Japão, Argentina, Portugal, USA).
CATHARIE BRANDÃO DE SOUZA
MOMENTO DO NATAL
O Natal é um encanto;
Que todos querem um conto;
De sonhos e emoção;
Onde as famílias se encontram;
As crianças se iludem;
Os empregos aparecem;
O comercio em poupa cresce;
Podemos comer peru e beber todo vinho;
Entregar de mão em mão os presentes dos meninos;
E orar em união por esse momento divino.
O momento é tão mágico;
Que esquecem de lembrar;
Que ele nasceu na manjedoura;
Sem dinheiro e sem roupa;
Na agonia da pobreza;
No desprezo de muitos;
Que só se importavam com si;
Isso é importante!
Que o amor foi mais forte;
Que somos somente um pote;
Diante de tudo aqui.
Momento de felicidade;
Para muitos de fraternidade;
Perdão pelos arrependimentos;
Desculpas e amizade;
Espírito de reflexão;
Do que não fez o ano inteiro;
Deixou de amar, De perdoar;
De ver e se importar;
Com todos ao seu redor;
E agora em um segundo...
O que já foi é pra ser esquecido;
Hora de renovar;
Momento de entregar a Deus;
No consenso desse instante;
Dar-se as mãos e tudo que importa;
Recomeço, nova chance.
Catharie Brandão de Souza - graduanda do curso de Letras Português na Universidade Federal de Campina Grande –UFCG. Autora nas revistas Fénix, Cá estamos nós e Eisfluências. Uma das vencedoras do Concurso cultural na categoria poesia no 1ª Salão Multicultural da Paraíba com o poema: Sinal de Trânsito: Uma escolha de vida.
DANUSA ALMEIDA
NATAL DE LUZ
Tão bom seria
Um campo imenso
Onde todos doassem
Alimentos e objetos em excesso
Onde a troca seria livre
Cada um escolheria apenas o que lhe bastasse
Onde a gratidão reinasse
Preencheria todas as carências
Ninguém teria fome
Nem de coisas nem de sentimentos
Os abraços seriam presentes
A alegria contagiante
Um coro de todas as vozes se ouviria
Não haveria diferenças de nenhuma natureza
Haveria o pão para o corpo e para a alma
Cristo, enfim, estaria ali, renascido
O NATAL REAL DE LUZ
Tão bom seria, JESUS!
Danusa Almeida - Nascida em Minas Gerais, na cidade de Pedra Azul-MG, mora em Campos dos Goytacazes- RJ, Brasil. Escreve seus textos no site Recanto das Letras, participa de vários grupos no facebook, no whatsapp, grupos de trovadores Amor à Trova e Trovadores em Construção, faz parte da UBT (União Brasileira de Trovadores) e gosta de participar de concursos literários, sendo agraciada com prêmios em alguns deles. Adora arte. Já fez exposições de pintura de óleo em telas, de poesias e de trovas, divulgando a arte por toda parte. Acredita que a arte deve ser um meio de unir e despertar bons sentimentos nas pessoas, sem fronteiras.
DEOMÍDIO MACÊDO
O NATAL DE NINA
Imagens natalinas brilham encantando as ruas da cidade.
As lojas repletas de brinquedos na avenida hipnotizam a garota que sonha.
As cenas produzidas em sua cabeça infantil vibram em harmonia nas ondas celebrais.
A criança se aproxima da vidraça e sua imagem refletida no vidro é iluminada pela lua que chora as misérias do mundo.
Lá está Papai Noel com sua roupa e gangorra vermelha, barba branca, sentado no seu trono, dando seu sorriso engraçado, acolhendo as crianças.
A mágica do natal a impulsiona para dentro da loja quase a correr.
Os pés no chão e as roupas simples denunciam sua classe social.
As pessoas passam para lá e para cá, como se ela estivesse invisível.
A menina observa tudo com carinho.
Seus olhos quase saltam das órbitas angelicais ao chegar bem perto de Papai Noel.
Os olhos do bom velhinho cruzam com os olhos encantador de Nina, e uma pergunta surge na cabeça do ator: O que fazer em prol deste anjo?
E por um gesto de amor ele a chama com carinho.
Nina corre, numa cena exuberante, e pula no colo do bom velhinho.
O abraço aconchegante entre aquelas personagens chama a atenção dos transeuntes.
Principalmente de Júlio o menino que vislumbra a cena ali apresentada.
O garoto cochicha no ouvido da mãe que entende a grandiosidade de seu filho.
Algum tempo depois, Papai Noel entrega a Nina uma linda boneca, desejando-lhe um feliz natal e um prospero ano novo.
Júlio e sua mãe agora sorriem alegremente, envolvidos pela luminosidade da lua que feliz abençoa aqueles corações de boa vontade.
Deomídio Macêdo
DOM MOYSÉS BARBOSA
NATAL!
Natal é paz
Natal é luz
Natal... Nasceu
O Rei Jesus
Vamos cantar
as belas canções.
Vamos ter o Senhor
em nossos corações!
Feliz Natal, vamos todos cantar
Com nossos corações agradecidos
Na cruz Jesus foi martirizado
Sua morte foi para nos salvar!
Natal é paz
Natal é luz
Natal... Nasceu
O Rei Jesus
Vamos cantar
as belas canções.
Vamos ter o Senhor
em nossos corações!
Feliz Natal, vamos todos cantar
Com nossos corações agradecidos
Na cruz Jesus foi martirizado
Sua morte foi para nos salvar!
Dom Moysés Barbosa - Escritor/poeta desde 1959: imortal de várias Academias e premiações. no Brasil e no exterior.
DECIO ROMANO
Curitiba - Brasil
NATAL
Noel na roça
Vem de carroça.
Tudo igual
Outro natal.
Luzes e bênção
Nasce o menino
Repica o sino
Paz e união.
Cá no sertão
Eis o label:
Alma no céu
E pés no chão.
Decio Romano - Iniciou nas letras publicando em jornais de Curitiba, na década de 80, onde mora. Jornalista e poeta atuante com seis livros editados. Participa de movimentos poéticos como autor e pesquisador. Suas obras mais expressivas são: Rua das flores, 2010; Sayonara, contos, 2013 e Poema voluntário, 2014.
DONZILIA MARTINS
NATAL- “SER VERDADE”
Tantos natais que eu tive na minha vida!
Natais floridos no amor e paz sentida
Onde até cantava o luar!
Era das noites a maior do ano
O pai e o avô sentados no escano
A todos esbanjando a ternura do olhar.
Natais benditos à luz da candeia
A fartura de tudo, do amor, do pão, da ceia…
A esgueirar-se por todos os cantos da casa!
Na mesa plantada ao centro da cozinha
Havia cheiros de festa, abraços e vozes da madrinha
Mãe, avó, calor, carinho, ternura, abraço e brasa.
Fogo esse que aquecia o ano inteiro!
Natais de luz, de amor puro e verdadeiro
Que ao lembrar sinto saudade!
Agora estes natais só têm fingimento, ilusão
Ninguém lembra o outro, o seu irmão
(ninguém apaga nessa noite a solidão)…
Aos natais de hoje falta “SER VERDADE”.
Donzília Martins
EDA CARNEIRO DA ROCHA
“Poeta Amor"
NATAL
Natal, com seu amor,
Sua promessa
De dias mais alegres
Anunciados
Pelo mundo inteiro.
Slogans nas lojas, nas casas.
Não, nos corações!
Natal de Jesus
Que veio ao mundo
Para nos salvar de toda dor
De toda a miséria
De tanta desesperança.
Natal, com seu amor,
Sua promessa
De dias mais alegres
Anunciados
Pelo mundo inteiro.
Slogans nas lojas, nas casas.
Não, nos corações!
Natal de Jesus
Que veio ao mundo
Para nos salvar de toda dor
De toda a miséria
De tanta desesperança.
Natal do futurecer
De dias mais amenos
Menos tristes para o nosso coração.
Como ficar triste
Com o Natal que é de Jesus
Não nosso?
A Ele primeiro todas as festas
Todo o amor,
A beleza,
O colorido,
As bolas prateadas,
Os panetones,
Caseiros ou não!
De dias mais amenos
Menos tristes para o nosso coração.
Como ficar triste
Com o Natal que é de Jesus
Não nosso?
A Ele primeiro todas as festas
Todo o amor,
A beleza,
O colorido,
As bolas prateadas,
Os panetones,
Caseiros ou não!
Natal de sonhos ,
Entremeados
De gulodices,
Missa do galo,
Padre na igreja ,
Fiéis rezando.
Rezando para Jesus
Anunciando seu nascimento
Em todo o mundo
Com Arautos ou não.
Nasceu Jesus
E fez-se o dia!
Cantemos e louvemos ao Senhor!
Ele nasceu na manjedoura
Quente de Amor e dor.
Quente de ternura
Pelos que o amavam e amam,
Dolorosa pelo que ia passar.
Mas é Natal!
Louvemos e brindemos ao Senhor,
Porque Natal é Só Jesus!
Eda Carneiro da Rocha
Porque Natal é Só Jesus!
Eda Carneiro da Rocha
“Poeta Amor"
EDILSON SOSTINO MOCUMBE
Maputo- Moçambique
MULHER
Os teus olhos cálidos e infrutíferos
adornam o teu semblante
sustentam a cor dos céus e da terra
és um poema a cor das roseirais
simples e puro,
lindo...
que ainda tarda ser escrito
Que mãos de arte te geografaram?
que líricas melodias te perfuraram?
Os teus horizontes dourados
movem-nos em permanentes idas
és bela, especial e deusa
Oh, mulher
dou-te este coração por rainha
seja para ele mãe,
amor como Deus te ensinou...
Mulher linda, como te chamas?
Maria como as outras?
ou Maria porque todas são de sangue Marias?
Edilson Sostino Mocumbe - (Pseudônimo Jeconias Mocumbi) nascido a 02 de Março de 1997.
ELAINE S SANTOS
PORQUE ELE É PURO AMOR...
Nesse tempo de comemoração
É difícil não pensar
Que a razão para celebrar
Está em todo lugar
Basta lembrar de Jesus
Da sua história e dedicação
As palavras que vinham
Em seu coração
Repletas de puro amor
Que levaram os homens
A se dedicar ao seu irmão auxiliar
Nada é mais importante
Do que saber que o Natal
Existe para nos fazer
Do Filho de Deus louvar
Por todo grandioso exemplo
Que Ele nos deixou
Em cada gesto, palavra
E atitude que tomou
Espalhando seu poder
Por onde passava
Demonstrando humildade
Perdão, bondade e sabedoria
Abrandando com sua fé
A maldade que existia
Ao seu redor mostrando
Que a luz sempre vai brilhar
Dentro daquele que
Para ela quiser se entregar
Que os homens possam sempre
Saudar essa festa em todo lugar
Mas não por presentes a receber
E sim para em conjunto com
As famílias se rejubilar
Por sermos amados sem fim
Pelo nosso Pai que nos deu
A presença do nosso Irmão
Entre nós espalhando
E contagiando todo o mundo
Com a verdade, a paz e o ouro amor...
Direitos reservados pela Lei 9.610/1998.
Elaine S Santos - Nascida no interior do Rio de Janeiro, Brasil, em 17 de fevereiro de 1967, mudou-se para Brasilia/DF aos oito anos de idade adotando a Capital como sua cidade de coração. Servidora Pública de carreira da Secretaria de Estado de Educação do DF há 27 anos. Letrista, Psicopedagoga e Advogada por formação, sempre apaixonada pelas artes de modo geral, tem como hobby a pintura em tela, o desenho e a poesia. Leitora assídua com média de 270 livros lidos ao ano, e admiradora incontéstil da riqueza do nosso idioma pátrio. Escreve desde os 13 anos de idade e coleciona incontáveis poemas e pequenos contos dos mais diversos assuntos, porém, sempre dando ênfase ao amor.
ELÍSIO MATTOS O ESCRITOR
NATAL DA POESIA...
Meu espírito fica no centro da minha poesia...
E minha alma circulando em volta...
Procurando descobrir versos verdadeiros...
Onde eu possa escrever para mim, e para o mundo...
Hoje, Dezembro...
Doces lembranças de uma infância...
Onde predominava a esperança...
Nos olhos, no espírito de uma criança...
E não era a espera de um presente...
Era a certeza de que o amor se renovava...
Em cada abraço que eu recebia ou dava...
E no fortalecimento do Natal...
Nosso próximo ano...
Seria de paz, amor e alegria...
Agora, tudo tão diferente...
Que até a alma da gente...
Procurando nas lembranças...
Onde encontrar meus natais de antigamente...
E perdido em meio ao outrora...
Tento trazer para “o Agora”
Meu Natal de antigamente...
Ainda tatuado em mim...
Tentando na minha poesia...
Apenas deixar o amor renascer...
Aqui nesse meu jardim...
Direitos autorais reservados
Lei: 9.610 de: 19/02/98
Antonio Elísio Mattos Batista - Comecei a interessar-me pelas escritas há três anos, após minha viuvez, incentivado por filhas, que fizeram um perfil no Facebook, para que não me sentisse tão só. Desde então eu navegando neste mundo da internet, me deparei com Poesias escritas, e ficava pensando como faze-las, aí me lembrei de uma que compus ainda jovem, desde então não mais parei, apenas deixo minha alma expressar-se por mim. Escrever é minha paixão, através do que escrevo deixo minha alma falar meus desejos e ansiedades na participação da vida. Navego- além das poesias, pelo mundo dos artigos e crônicas... Mas meu grande foco são mesmo os poemas, onde deixo aflorar sentimentos particulares.
ELCIANA GOEDERT (CIÇA)
Curitiba (PR) - Brasil
Curitiba (PR) - Brasil
ENTÃO É NATAL...
São momentos de magia
Tempo de confraternização
Demonstrações de alegria
Dias de paz, amor e união
Se reclamam de consumismo
Nem me atento, foco na festa
Sou da turma do otimismo
Só o lado bom se manifesta
Pra demonstrar o que se sente
Basta a presença e um abraço
Dispensa-se aquele presente
Enfeitado com grande laço
Mas pra ver o riso do menino
Enfeito a árvore com carinho
Abaixo dela, Jesus pequenino
Dorme em paz no seu "bercinho”
Quando vem a "Noite Feliz"
Saborear a ceia, que delícia!
A sobremesa merece bis
Cada presente, uma carícia
E assim a noite termina
Prometendo continuação
Esse espírito contamina
É Natal em nosso coração.
São momentos de magia
Tempo de confraternização
Demonstrações de alegria
Dias de paz, amor e união
Se reclamam de consumismo
Nem me atento, foco na festa
Sou da turma do otimismo
Só o lado bom se manifesta
Pra demonstrar o que se sente
Basta a presença e um abraço
Dispensa-se aquele presente
Enfeitado com grande laço
Mas pra ver o riso do menino
Enfeito a árvore com carinho
Abaixo dela, Jesus pequenino
Dorme em paz no seu "bercinho”
Quando vem a "Noite Feliz"
Saborear a ceia, que delícia!
A sobremesa merece bis
Cada presente, uma carícia
E assim a noite termina
Prometendo continuação
Esse espírito contamina
É Natal em nosso coração.
Elciana Goedert (Ciça) - Nascida em Ivaiporã/PR, reside em Curitiba desde 1996, onde participa de vários movimentos literários no cenário curitibano. É professora com especialização em Tecnologias Educacionais, atuando na Secretaria de Educação do Paraná. Publicações: Eu e a Poesia (2014), Sob a Ótica de Eros (2016) e Nutrisia (2017), além de participação em diversas Antologias.
EVANDRO FERREIRA
CANTA ROUXINOL, ELE ESTÁ CHEGANDO!
Céu azul...
Vento barulhento...
Brisa suave...
Belo cantar do rouxinol...
No esconderijo do meu coração
Está escondido quem ninguém pode ver
Senão pelos olhos da fé
Pelos olhos de quem O contempla
Pelos ouvidos de quem se cala
Pelo coração de quem O acolhe
Canta rouxinol
Canta, pois Ele está chegando!
O Nascimento de novos homens
E novas mulheres
O florescer das mais novas rosas
Que o jardim da vida irá mostrar
Desabrocha semente que adormece
Canta Rouxinol
Canta e faça festa
O Menino Jesus pede espaço
Para vir com os pés, descalços
Sem berço
Mas com Sua poderosa luz
Pedir seu espaço
Apenas num órgão do seu corpo
Simplesmente, em seu coração
Descalço, Ele caminha em sua direção
Com roupas simples, desfaz o consumismo
Com vestes brancas espalha a paz
Com simplicidade e autoridade
Desfaz o moralismo
Canta rouxinol
Canta que Ele está chegando
Está na porta dos corações
Nas marquises, pela noite,
onde dormem os mendigos
No olhar de cada filho seu, faminto
Nos trapos de roupas de cada peregrino
E até ao lado de cada vocacionado
Debaixo, sustentando a fé
Dos que usam a batina
No quarto de cada casal enamorado
Canta rouxinol
Canta para abrilhantar e sustentar
A fé de cada ser humano
Nesse advento que viveremos
Por Jesus esperaremos
Com o coração arrependido
Pelos momentos omissos
Pelos momentos mal vividos
Viva o Cristo Rei do Universo
Brilha o Rei que usou coroa de espinhos
Viva o Rei que teve a manjedoura como palácio
O Rei cheio de esplendor
Cheio de Misericórdia
Que fala à sua consciência
Acorda!
Canta rouxinol
Cantem homens de toda terra
Cantem todas as espécies
Junto aos anjos que no céu
Fazem festa
O Natal vem chegando
Vento barulhento...
Brisa suave...
Belo cantar do rouxinol...
No esconderijo do meu coração
Está escondido quem ninguém pode ver
Senão pelos olhos da fé
Pelos olhos de quem O contempla
Pelos ouvidos de quem se cala
Pelo coração de quem O acolhe
Canta rouxinol
Canta, pois Ele está chegando!
O Nascimento de novos homens
E novas mulheres
O florescer das mais novas rosas
Que o jardim da vida irá mostrar
Desabrocha semente que adormece
Canta Rouxinol
Canta e faça festa
O Menino Jesus pede espaço
Para vir com os pés, descalços
Sem berço
Mas com Sua poderosa luz
Pedir seu espaço
Apenas num órgão do seu corpo
Simplesmente, em seu coração
Descalço, Ele caminha em sua direção
Com roupas simples, desfaz o consumismo
Com vestes brancas espalha a paz
Com simplicidade e autoridade
Desfaz o moralismo
Canta rouxinol
Canta que Ele está chegando
Está na porta dos corações
Nas marquises, pela noite,
onde dormem os mendigos
No olhar de cada filho seu, faminto
Nos trapos de roupas de cada peregrino
E até ao lado de cada vocacionado
Debaixo, sustentando a fé
Dos que usam a batina
No quarto de cada casal enamorado
Canta rouxinol
Canta para abrilhantar e sustentar
A fé de cada ser humano
Nesse advento que viveremos
Por Jesus esperaremos
Com o coração arrependido
Pelos momentos omissos
Pelos momentos mal vividos
Viva o Cristo Rei do Universo
Brilha o Rei que usou coroa de espinhos
Viva o Rei que teve a manjedoura como palácio
O Rei cheio de esplendor
Cheio de Misericórdia
Que fala à sua consciência
Acorda!
Canta rouxinol
Cantem homens de toda terra
Cantem todas as espécies
Junto aos anjos que no céu
Fazem festa
O Natal vem chegando
Cantemos a mais bela canção
Com esperança de dias melhores,
Pois Ele quer morar em cada coração...
Evandro Ferreira - Nascido em São Gonçalo-RJ, atualmente reside em Caucaia – CE. Licenciado em Matemática e Pós-Graduado em Matemática Financeira e Estatística e em Gestão Escolar. Atua como professor, sempre trabalhando a poesia em sala de aula. Começou a escrever aos dezoito anos. Publicou os livros" Momentos Apaixonados Escritos em Poesia", “Amar com Poesia” e “Bullying, estou fora!” (infantojuvenil). Ministra palestras sobre o tema“bullying” em vários locais, além de promover recitais e rodas de leitura. Participa do Abraço Literário promovido pelo SESC de Fortaleza-CE e faz parte da ALMECE (Associação dos Escritores dos Municípios do Ceará). Foi selecionado na Antologia “Vozes Escritas” com 3 poemas; Ficou entre os 3 primeiros no IV Prêmio Radiotelegrafista Amaro Pereira de Crônicas com o texto “Lá em cima”. Participou da Bienal do Livro em Fortaleza-CE e X Feira do Livro da UEFS-BA e Programa LITERATURA no Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri-CE,lançando seu livro “Bullying, estou fora!”.
FÁTIMA GONÇALVES
É NATAL!
O galo anuncia:
- Cocorocó! Cocorocó!
O papagaio traduz
O galo falou que...
Maria deu a luz!
A vaca perguntou:
- Muuu!? Muuu!?
O papagaio faz a tradução
Onde? Onde?
- Perguntou a vaca com emoção!
A ovelha respondeu:
- Beeé! Beeé! Beeé!
O papagaio traduziu
Belém! Belém! Belém!
E logo o peru sumiu...
O guiné logo gritou:
- Tafaca! Tafaca!
O papagaio traduziu
Traga a faca! Traga a faca!
E o peru de longe gritou:
-Gluglu! Gluglu!
O papagaio tradiziu
degola! degola!
a galinha da angola!
O galo anuncia:
- Cocorocó! Cocorocó!
O papagaio traduz
O galo falou que...
Maria deu a luz!
A vaca perguntou:
- Muuu!? Muuu!?
O papagaio faz a tradução
Onde? Onde?
- Perguntou a vaca com emoção!
A ovelha respondeu:
- Beeé! Beeé! Beeé!
O papagaio traduziu
Belém! Belém! Belém!
E logo o peru sumiu...
O guiné logo gritou:
- Tafaca! Tafaca!
O papagaio traduziu
Traga a faca! Traga a faca!
E o peru de longe gritou:
-Gluglu! Gluglu!
O papagaio tradiziu
degola! degola!
a galinha da angola!
Fátima Gonçalves - graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pós graduando em Literatura e Ensino pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Pouco mais de um ano que comecei a escrever poemas. Tenho experiência no ensino da educação de jovens e adultos, anos iniciais do ensino fundamental e educação infantil. Nasci em Angicos (RN) e atualmente estou radicada em São Gonçalo do Amarante/RN-Brasil
FRANCISCO MARTINS SILVA
Uruçuí (PI) - Brasil
NATAL 2017
Natal, festa do nascimento de Jesus.
Na gruta de Belém o bom menino nasceu;
Pela estrela do oriente os reis magos o encontrou.
Cumpre-se a promessa de amor e libertação.
Na terra, homens e mulheres felizes estão.
É tempo de compromisso com a paz e o perdão,
Da prática da acolhida e a conversão,
De sermos solidários e fraternos por toda a vida
a exemplo de Cristo, nossa feliz salvação.
De sermos sal e luz na caminhada junto aos irmãos.
Salve, oh Cristo, o messias! A ele nossa gratidão.
Francisco Martins Silva - nasceu na cidade de São Félix de Balsas Maranhão. Reside em Uruçuí - Piauí. Professor, escritor e poeta. Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI e pós-graduado em Pedagogia Escolar pela Faculdade de Teologia Hokemãn. Obra publicada: Um tributo à natureza pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores - RJ. Recebeu a medalha de mérito literário da Litteraria Academiae Lima Barreto. Rio de Janeiro. Recebeu a Láurea troféu Maestro Wilson Dias da Fonseca pela Academia de Ciências, Letras e Artes - ALUBRA - Araraquara - SP. Tem participação em antologias por várias editoras e publicações em revistas literárias.
FRANCINETE AZEVEDO
Fortaleza (CE) - Brasil
O clima festivo do Natal
Transporta-me aos tempos áureos da infância.
Hoje, em idade outonal,
Habita em mim um Noel.
E neste Natal de 2017,
Conduzo em meu alforje mágico
Inúmeros pacotes, distintos,
Nas cores do arco-íris, confeccionados nas estrelas.
Louvando a vida, refletindo a saúde,
A paz, a prosperidade,
O doce prazer dos suspiros poéticos,
O encanto das rosas místicas
Celebrando auroras, aromatizando crepúsculos.
São “mimos celestes” reservados
Exclusivamente, para meus irmãos em Cristo:
Familiares, amigos, amigas, pessoas outras,
Anônimas, todos parentes afins,
A lembrança do Noel ainda habita em mim!
Francinete Azevedo
Francinete de Azevedo Ferreira - nasceu em Fortaleza-CE. Licenciada em Letras pela UFC-CE. Sócia Efetiva da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, da AJEB (Coordenadoria do Ceará); da U. B. T. de Fortaleza; da Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará – ALMECE; da Academia Feminina de Letras do Ceará-AFELCE; da Academia Cearense de Retórica; da Academia Afrocearense de Letras - AAFROCEL. Autora dos livros infantis “Histórias da Tia Nete”, Volumes I e II; Vovó Anastácia e as Mulheres Guerreiras Abolicionistas; “Histórias da Tia Nete no Reino dos Verdes Mares”; “A Fada Pérola”; “O Menino Zé Mitôca”, entre outros.
GERCI OLIVEIRA GODOY
NATAL
Que bom, meu Deus
que as crianças ainda sorriem
as folhas balançam
ao sopro do amor
as luzes enganam a fome
os anjos não dizem amém
Que bom, meu Deus
que a espera na fé
é irmã da esperança
o gosto de sal
tempero
do pão do amanhã
Vem, Meu Menino
desfaz as agruras
brinca de roda, canta a ciranda
ensina pra gente
um jeito diferente
de um novo nascer.
Gerci Oliveira Godoy - nasceu em Porto Alegre (RS), em 1938. Obras publicadas: Prêmio Lila Ripoll, Poemas no ônibus, Histórias de Trabalho, Prêmio Mario Quintana, Concurso Amigos do livro (Flipoços), Concurso Expresso das letras, além de inúmeras vezes selecionada nos concursos da Litteris Ed., entre outras. Lançou em 2012 seu primeiro livro solo de poesia: “Da Boca Pra Dentro”. É autora do Portal Cen, também escreve no site Recanto das Letras. É sócia do Partenon Literário, e da Academia Feminina de Letras, faz parte do grupo “diVersos” de poesia e performance.
GISLAINE CANALES
Glosando Júlio H. Ramenzoni Faria
Gislaine Canales
NATAL!
MOTE:
Natal! Tempo de esperança,
de paz, de fraternidade:
– Sinal de forte aliança
entre Deus e a humanidade.
Natal! Tempo de esperança,
tempo feliz, de alegria,
onde minha alma, criança,
sorri em minha poesia!
Que seja inundado, o mundo,
de paz, de fraternidade:
E um sentimento profundo
renasça dessa verdade!
E que a bem-aventurança
assinale a nossa história:
– Sinal de forte aliança
perpetuado na memória!
Que esse Natal seja eterno,
que haja paz e liberdade,
num doce entender fraterno,
entre Deus e a humanidade.
MOTE:
Natal! Tempo de esperança,
de paz, de fraternidade:
– Sinal de forte aliança
entre Deus e a humanidade.
Natal! Tempo de esperança,
tempo feliz, de alegria,
onde minha alma, criança,
sorri em minha poesia!
Que seja inundado, o mundo,
de paz, de fraternidade:
E um sentimento profundo
renasça dessa verdade!
E que a bem-aventurança
assinale a nossa história:
– Sinal de forte aliança
perpetuado na memória!
Que esse Natal seja eterno,
que haja paz e liberdade,
num doce entender fraterno,
entre Deus e a humanidade.
Gislaine Canales
GUIDA LINHARES
PEDIDOS DE NATAL
- Papai do Céu,
aprendi que és o maioral.
Que se eu fizer um pedido,
você vai me atender.
- Fiquei pensando porque nasci aqui,
numa casa onde só há brigas,
onde a minha mamãe vive triste,
e o meu papai grita tanto:
- Não arrumo trabalho,
sou um zé ninguém,
nem consigo alimentar meus filhos.
- Então a mamãe sai cedo
e trabalha o dia todo,
limpando casas de gente rica.
- Ela conta que eles jogam fora,
até comida boa e quando pode,
ela recolhe e traz pra gente.
Papai do Céu,
se és tão bom,
porque estas coisas acontecem?
- Porque tem gente que tem tanto
e gente que tem tão pouco?
- Então fiquei pensando,
Papai do Céu, em dois pedidos, posso?
- O primeiro é pro meu papai
arrumar emprego e ser Zé Alguém.
Mamãe vai ficar alegre e ele também.
- O segundo é mais complicado eu sei,
uma idéia que tive:
- Se quem tem muito ajudasse quem tem pouco,
a alegria seria dos dois lados, então...
coloca no coração dos ricos,
a luz do amor e da bondade,
para que todos possam ser felizes o ano todo.
- Obrigado Papai do Céu,
espero teu abraço no Natal,
porque sei que és o maioral.
- Papai do Céu,
aprendi que és o maioral.
Que se eu fizer um pedido,
você vai me atender.
- Fiquei pensando porque nasci aqui,
numa casa onde só há brigas,
onde a minha mamãe vive triste,
e o meu papai grita tanto:
- Não arrumo trabalho,
sou um zé ninguém,
nem consigo alimentar meus filhos.
- Então a mamãe sai cedo
e trabalha o dia todo,
limpando casas de gente rica.
- Ela conta que eles jogam fora,
até comida boa e quando pode,
ela recolhe e traz pra gente.
Papai do Céu,
se és tão bom,
porque estas coisas acontecem?
- Porque tem gente que tem tanto
e gente que tem tão pouco?
- Então fiquei pensando,
Papai do Céu, em dois pedidos, posso?
- O primeiro é pro meu papai
arrumar emprego e ser Zé Alguém.
Mamãe vai ficar alegre e ele também.
- O segundo é mais complicado eu sei,
uma idéia que tive:
- Se quem tem muito ajudasse quem tem pouco,
a alegria seria dos dois lados, então...
coloca no coração dos ricos,
a luz do amor e da bondade,
para que todos possam ser felizes o ano todo.
- Obrigado Papai do Céu,
espero teu abraço no Natal,
porque sei que és o maioral.
Guida Linhares
HERALDA VÍCTOR
Florianópolis (SC) - Brasil
ESTRELA DA PAZ
É Natal!...
Misteriosamente os gestos vão mudando
Anjos, sinos ornamentando praças e vidraças
Num encantamento tudo amorizando...
É Natal...
Aqui, ali, uma voz entoa uma cantiga
Num coro que enternece e toca o coração da gente
De repente, todos querem se fazer presente
Dar um abraço, lembrar uma pessoa amiga
É um estado de graça, por menos que se diga.
Ah! Então que a voz da humanidade seja um hino
Para embalar e acalentar o choro de um menino
Que nasce e renasce a cada ano no amor.
Descortinem-se as janelas ao repicar dos sinos
Ascendam-se as velas dos altares
Preparem a casa, a árvore, a mesa
Mas, por favor homens tenham fé!
Preparem o coração. Olhem para o céu
Dobrem os joelhos. Façam uma oração.
Cruzem suas mãos. Louvem o Salvador!
Cantem uma canção. Vejam que esplendor!
Tenham esperança. Sigam aquela luz,
Que lá, numa manjedoura, sob a estrela da paz
Para acordar os homens, uma criança chora
E Nos braços de Nossa Senhora
Com a missão de salvar toda a humanidade,
Nasce um menino, chamado Jesus...
Heralda Víctor - Poetisa Declamadora- Instituições Acadêmicas: Academia Catarinense de Letras e Artes, Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa-Portugal, Instituto Histórico e Geográfico da Santa Catarina, Academia Ciências Letras e Artes de Vitória, Espírito Santo. Associação Literária Florianopolitana, Academia Desterrense de Letras, Liga de Amigos do Portal CEN- Portugal, Grupo de Poetas Livres. Obras: Nos Degraus do Silêncio, Travessia de Ilusões, Atrás de um Pôr-do-Sol, Quando as Estrelas Mudam de Lugar, O Barbeiro do Salão Alvorada –biografia, O Homem e sua Obra- biografia. Obras Infantis.
ÍGOR PEREIRA LOPES
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
FORMOSURA NATALINA
Natal de luz,
de esperança e de paz.
No ar, o semblante do futuro,
de noites felizes e de renovação.
Nem tudo são flores
nessa época tão esperada.
Há humanos em desgraça,
ansiando pelo fim da solidão.
Árvores, enfeites e cânticos conhecidos,
luzes empoderadas num cenário vazio.
Serve o espírito como fonte inspiradora.
Milhões de cores neste mundo se apagam e se calam.
São sofredoras.
Mas se ao céu revelamos os nossos desejos,
porque não lutar na terra para conquistar nossas vitórias?
Viva o Natal. Viva as crianças e os adultos.
Viva os idosos e as suas manias do passado.
Viver o presente pode ser difícil,
mas é preciso acreditar em dias mais ensolarados.
Com sinceridade e amor, o natal fica mais saboroso,
independentemente da fartura nas mesas.
O que vale são as companhias e quem amamos.
Ígor Pereira Lopes - jornalista e escritor, Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra - Detentor de Prêmios e Distinções no cenário da literatura e jornalismo.
ISABEL CRISTINA SILVA VARGAS
Pelotas (RS) - Brasil
NATAL COM JESUS
Em grande parte dos apelos comerciais para comemorar o Natal, o que encontramos é vinculação ao Papai Noel. Onde fica Jesus neste contexto? Restrito à igreja, reuniões em algumas famílias mais religiosas?
Também já dei ênfase ao velhinho de roupa vermelha e barba branca. Quando tinha filhos pequenos procurei suprir com os quatro as minhas carências econômicas durante parte da infância. Foram tantos os brinquedos que mesmo minha filha mais velha tendo, hoje, quarenta anos, ainda temos alguns brinquedos de sua infância.
Espiritualidade com relação a esta e outras datas eram reforçadas na escola, pois fizemos questão que estudassem em escola católica. Ao amadurecerem cada um seguiu sua crença.
Hoje ,mais do que nunca não me afasto de Jesus. Tremo em minhas bases quando alguém, principalmente, da família, diz que não acredita em Deus. É algo que me dá temor. Sinto medo de castigo para a pessoa que amo, impotente e fracassada por não ter feito o suficiente para conseguir tocar tal criatura.
Vejam que não estou nem imaginando em só aceitar a crença católica, o dogma Pai,Filho, Espírito Santo.
.O Cristianismo como outras religiões pregam o amor, a paz, a solidariedade, fraternidade, respeito ao próximo. E é esse apelo espiritual, que eu acho que deve prevalecer, pois vivemos em um mundo excessivamente violento, conturbado, com destruição da natureza, guerras, mortes por fome, desigualdade social, tráfico de drogas,tráfico de seres e animais, intolerância, banimento de seres humanos de seu próprio território e,consequente situação degradante e desesperadora mundo à fora, vivendo em acampamentos, com dificuldades inúmeras.
Faço o que posso para ajudar as pessoas, coopero com instituições, já participei de outras, e gostaria de fazer mais, mas, tenho limitações em função de enfermidade que afeta minha participação constante e habitual.
Não saberia passar esta data sem me remeter a Jesus o Mestre dos Mestres, que deu sua vida pela humanidade e nos dá tanto a cada dia, basta que saibamos olhar ao redor.
Nunca esqueçamos do livre arbítrio, da lei do retorno, de que temos que fazer nossa parte, não esperando as benesses caírem do céu.
Deus nos deu a vida, a felicidade é por nossa conta, de acordo com nossas escolhas.
Neste Natal, que desejo a todos muita paz, muita reflexão, muita gratidão, amor entre as pessoas, estarei agradecendo pela vida, por tudo que tenho e guardando no canto mais especial de minhas memórias aqueles que amei e já partiram para o plano espiritual, e não deixarei que eles morram em mim, através de minha reverência eterna, dos textos que os coloco, no coração de meus netos para que eles saibam que neles há muito de quem já não está mais aqui.
Feliz e santo natal a todos os amigos do Portal CEN
Isabel Cristina Silva Vargas
ISABEL FURINI
MILAGRE DE NATAL
(Conto de Humor)
João recebeu uma ligação da editora. A secretária disse que o senhor Eufrásio, o dono, queria vê-lo nessa mesma tarde.
João sentiu seu ego elevar-se sobre os prédios mais altos da cidade.
Arrumou-se. Trocou duas ou três vezes de gravata para ver qual lhe dava um ar de homem respeitável. Agora ele era um escritor. Tinha que cuidar sua imagem.
O editor o recebeu com um sorriso especial... um sorriso que não tinha fim.
– Pode sentar-se, João – disse o senhor Eufrásio – quero enfatizar que raramente um autor estreante como você recebe uma carta de um autor consagrado como Mistópolos... E com tantos elogios! Eu posso dizer que foi um verdadeiro milagre!
– Obrigado, obrigado – disse João, fingindo humildade.
– Foi um milagre, rapaz, um milagre mesmo!
– Foi?
– Sim, João, foi um verdadeiro milagre de Natal, pois Mistópolos faleceu em 2008.
Isabel Furini - É poeta, escritora, palestrante e educadora, coeditora da Revista Virtual Carlos Zemek de Arte e Cultura; seus poemas foram premiados no Brasil, Espanha e Portugal; é autora dos livros de poemas “Os Corvos de Van Gogh” Edit. Instituto Memória, Curitiba, 2013 e "Vírgulas e outros silêncios” Edit. Virtual Book, 2012; membro da Academia de Letras do Brasil/ Paraná; criadora e organizadora do Projeto Poetizar o Mundo; nomeada Embaixadora da Palavra pela Fundação Cesar Egido Serrano (Espanha), em 2015; recebeu a Comenda Ordem de Figueiró e foi nomeada Embaixadora Internacional e Imortal da Poesia pela Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura do Brasil, em 2015. Participou de Antologias no Brasil, Argentina, Chile e Portugal.
IVONE BOECHAT
NATAL COM DORES
Daqui a pouco,
em plena noite de Natal,
haverá milhares de crianças
sozinhas sofrendo,
nas ruas, em casa,
nos hospitais,
pela ausência de governos
e de pais...
a população encarcerada,
compactada,
faminta e doente,
suplica afeto,
clemência,
atendimento e perdão
por optar pelo caminho do mal,
quem vai escutar seus ais?
Famílias choram
a ausência de seus filhos
vítimas da violência!
A sociedade triste
paga caríssimo
pelo atendimento
social que não existe,
mas lhe apertam a mão,
nada fazem de novo,
prometem inclusão,
fingem que atendem
o clamor de segurança
legal;
os tais conquistam confiança,
tomam posse do poder,
distribuem em migalhas
o que tomaram do povo,
como se fosse um favor,
e, ao afinal,
o povo paga a conta
dos cartões desejando
a eles mesmos
Feliz Natal!
Ivone Boechat
IVONE VEBBER
Caxias do Sul (RS) - Brasil
NATAL 2017
Que seja nascimento
de uma nova vida
deixando para trás
tudo que não ilumina....
que não haja cadáveres no seu prato...
Mais vegetais que a mãe natureza
nos dá de bom grado....
Que a vibração dê um salto
quântico total de verdadeira
paz, amor, fraternidade imortal...
Ivone Vebber - natural de Caxias do Sul, nascida em 31/08/61. Poeta, escritora com vários prêmios literários. Artista-plástica. Estudante de Cultura Racional.
Comunidade: http://vone333.no.comunidades.net
JACÓ FILHO
VITRINES DO NATAL
Presentes, Noel e ceia são acessórios,
Mudando o norte e sagrados motivos,
Pra Cristo ter sido modelo consultivo,
Da lei vivida no amor, comprobatório...
Mas a festa em si egrégoras alimenta,
Com energias tais, que tudo modifica.
Certamente Jesus abençoa e glorifica,
As generosidades e o que movimenta...
Vislumbres em luz, de quem seremos,
O Natal estimula termos em memória,
Que o grau Crístico, será nossa glória,
Ao seguir Jesus tal como aprendemos,
Além dos presépios, e vagas histórias...
Do átomo ao anjo, seremos trajetória...
Presentes, Noel e ceia são acessórios,
Mudando o norte e sagrados motivos,
Pra Cristo ter sido modelo consultivo,
Da lei vivida no amor, comprobatório...
Mas a festa em si egrégoras alimenta,
Com energias tais, que tudo modifica.
Certamente Jesus abençoa e glorifica,
As generosidades e o que movimenta...
Vislumbres em luz, de quem seremos,
O Natal estimula termos em memória,
Que o grau Crístico, será nossa glória,
Ao seguir Jesus tal como aprendemos,
Além dos presépios, e vagas histórias...
Do átomo ao anjo, seremos trajetória...
Jacó Filho
JANETE SALES DANY
São Paulo (SP) – Brasil
UM NATAL DE VERDADE
(Acróstico)
Uma multidão louvando o dia em que Jesus nasceu
Mas este vai ser um Natal que ninguém conheceu
Nas ruas nenhuma criança abandonada
A paz está na terra e dela fez morada
Todo ser humano trata o outro com amor
Acabaram aqueles dias de terror
Lá no céu aquela estrela é de Jesus
De lá caem energias que nos envolvem numa luz
E a humanidade nunca mais irá pensar em guerra
Veja, o amor tomou conta da nossa terra!
E assim teremos um Natal de verdade
Ruas repletas de pessoas fazendo caridade
Deus habitando em cada coração
Ame e não importa a sua religião!
Dê amor e estará semeando a luz...
E assim se comemora o nascimento de Jesus!
Janete Sales Dany
JANETE VEIGA
O QUE É NATAL
É época de trocar presentes
Fazer um mundo diferente
Lembrar das amizades
Mandar um cartão.
Época de fazer caridade
Dar um pedaço de pão
A quem tem fome.
Ou será que é no natal
Época que mais se consome
Gastando infelizmente
O que não têm?
Dando ao filho exigente
O brinquedo desejado
Após alguns dias
Vê-se o brinquedo estragado
Num canto jogado
E o filho revoltado,
Que será no futuro
Um consumidor inconsequente?
Será que no natal é consumismo,
Ou no será que natal é
Época de amor
De acendermos uma luz
Em nosso coração.
Época de fazer uma oração
Agradecendo pela vida,
Praticar o bem
Sendo feliz...
Fazendo os outros também
Praticando a verdadeira caridade.
Dar um sorriso,
Um aperto de mão.
Viver sem egoísmo
Vivendo todos como irmãos
Deixando brilhar essa luz
Que ilumina nossos caminhos,
Para podermos estar com Jesus!
Janete Veiga - licenciada em Ciências e Matemática, leciona Matemática na EEB Virgílio Várzea. Reside no município de Itaiópolis – SC- Brasil. “Adoro admirar a natureza e contemplar as belezas que Deus nos dá”.
JANIA SOUZA
Natal (RN) – Brasil
LUZES DE NATAL
Ao acenderem-se
As luzes de Natal
Em mim ressurge
Vibrante a traquina
E inocente infante
Maravilhada com árvore natalina
Fascinada com brinquedos
Fitas, rendas, cores
Ataviados em risos e abraços
Dos que creem em esperança.
Enormes estrelas pulsantes
Explodem em luz do meu íntimo
E falam através dos meus olhos
Dois diamantes castanhos
Enquanto meu coração
Aos saltos, repica harmoniosas notas
Badaladas pelo sino incansável
Batendo dentro do meu peito.
Meu corpo veste-se de movimentos
Leves, radiosos, de asas
Farfalhantes ao lado dos anjos do asfalto
Num balé de alegria humana celestial
Em comunhão com o nascimento
Do amor e da paz
Conduzidos em união
Pelas doces mãos do Menino.
Toquem os sinos dos corações
Na manjedoura em Belém
Nasceu a Sagrada Luz
Redentora dos pecados do mundo.
Verdadeira magia do bem
Aleluia, aleluia, aleluia
Alegrem-se habitantes da terra
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jania Souza - nasceu na cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte, Brasil; poeta, artista plástica, escritora, ativista cultural; sócia de entidade culturais em seu país e no mundo. Escreve para o público infantil, juvenil e demais faixas etárias. Acaba de lançar seu décimo primeiro livro "Em horas vagas".
Encontra-se em www.janiasouzaspvarncultural.blogspot.com youtube.com/jania
JANSKE NIEMANN
NO NATAL
No Natal busco acreditar:
creio em Deus Pai
Cada Natal
me faz recordar:
Noite Feliz!
O Natal das músicas
me torna criança:
nasceu o Menino!
No Natal eu saio
à minha procura...
Janske Niemann
JOÃO COELHO DOS SANTOS
Lisboa – Portugal
ACREDITAS?
Acreditas
Que existe Alma
Que nunca ninguém viu?
Acreditas
Que umas são boas,
Outras más?
Acreditas
Que o sopro da vida
E aquilo que a anima
É obra de Deus?
Mas porquê tanta miséria,
Tanto mal, tanta dor,
Tanta angústia,
Tanta guerra,
E tanta falta de amor?
Acreditas
Na bondade,
Na misericórdia
E no perdão?
Olho o Céu, o Sol,
As Estrelas, a Lua
E do fundo do meu ser
Com força sobre-humana grito:
Acredito!
Ninguém viu o vento,
E ele existe!
Ninguém tocou um pensamento,
E ele existe!
Ninguém abraçou a sombra
E ela existe!
Acredito
Nas coisas belas do mundo,
Na flor, no arco-íris,
Na água fresca do rio,
No milagre da Primavera.
Acredito
No reequilíbrio da Natureza,
Nos insondáveis mistérios
No universo;
Na palavra,
Que é hino de amor,
Que é verso;
Na ternura de um olhar,
Na alegria de viver,
No encanto de te ter.
Acreditar é ter Fé,
Sentir o sexto sentido,
Esperar com esperança,
Sofrer o sofrimento,
Alegrar-se na alegria.
À noite sucede o dia!
O lenho que se fez Cruz
Ao Mundo deu luz.
Antes do último ai
Disseste meu Jesus:
- Perdoai-lhes, Pai.
E o Pai perdoou,
E o Homem não mudou.
Prefere ignorar-Te,
Maldizer-Te, maltratar-Te,
Como se seu igual fosses.
Em nome da humanidade,
Perdão Te peço, Senhor.
Em ti, Senhor, eu acredito!
1992.12.20
(POR TI AMOR)
João Coelho dos Santos - Nasceu a 14 de Agosto de 1939. Preside à Assembleia Geral da APP – Associação Portuguesa de Poetas. Têm 38 (trinta e oito) livros publicados – Poesia, Teatro, Biografias Históricas e livros didáticos É Cavaleiro da Real Confraria de São Teotónio, Membro da Confraria do Apóstolo Santiago, Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade de Histórica da Independência de Portugal, da ALA – Academia das Letras e das Artes e da Academia de Ex-Libris. Leciona como voluntário desde 2002 na ULTI – UNIVERSIDADE DE LISBOA PARA A TERCEIRA IDADE (jograis / teatro, História e Poesia de Portugal, A Arte de Comunicar).
JOÃO FURTADO
Praia – Cabo Verde
NATAL 2017
O Natal está bem longe
E tu já estas mui presente
Te vi pobre a pedir hoje
E ninguém te deu um presente
E tu já estas mui presente
Te vi pobre a pedir hoje
E ninguém te deu um presente
Alguém contigo se cruzou
E sentiu que estas ausente
Até da Cruz alguém falou
Mas não do Ser indigente
Tu Deus Irmão bem ciente
Te peço por nós perdão
Por não te vermos na gente
Temos duro coração
E mui pouco carente
Mas tu és pura compaixão...
Sou João Pereira Correia Furtado - Desde 29 de novembro de 1958, o mundo começou a contar comigo entre os vivos. Comecei por poemas e já escrevi um pouco de tudo… De internet ao papel existem os livros: “A Arvore de Fruta-Pão e Outros Contos”, seguiram-se outros, “A Terra e a Guerra Pela Paz Volumes I, II e III - Poesias”, “Sã Loucura – Crónicas”, “A Boneca do Pedrito e Outros Contos” e o “Aguarela Africana – Poemas”. Em parceria além de várias antologias tenho alguns duetos. Espero continuar entre os vivos por mais alguns anos, se assim Deus me permitir e com Sua ajuda, continuarei a aprender, a ler e a escrever.
J.R.CÔNSOLI
NOITE DE NATAL
Era natal... A árvore enfeitada,
na sala luzes refletiam sonhos,
lá fora muita neve acumulada,
e a criançada com rostos risonhos.
Elas brincavam esperando a ceia,
Papai Noel só mais tarde viria,
era uma festa ver quanta alegria,
como era bom sentir a casa cheia.
Esses natais aguçam-me as lembranças,
deu-me vontade de espantar meus medos,
brincar na rua, com os meus brinquedos.
Mas, qual o que, em adulto transformado,
levaram-me a inocência das crianças,
roubaram-me ilusões do meu passado.
J.R.Cônsoli
JOSÉ CARLOS DE ARRUDA
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
É CHEGADO O NATAL
O Natal de hoje, não pode ser comparado ao Natal de anos passados, porque, infelizmente tudo mudou e para pior. Não quero ser pessimista, porém não posso ser conivente com a mentira. Se não vejamos: a mesa farta deu lugar a pratos comuns e menos rebuscado, tudo simplificado. Os enfeites deram espaço para pequenos e singelos objetos simples. Os presentes restringiram-se a pequenas lembranças de preços módicos.
Lembro-me bem que as crianças jamais tiveram tanta escassez, como nos dias de hoje. Uma boneca para as meninas, um carrinho para os meninos, e se levarem sorte, um conjunto de duas peças para um e para outro. Os presentes suntuosos, é bom lembrar, fica por conta das classes mais afortunadas, que hoje também não tão afortunadas assim.
O Papai Noel, para mim, e acredito que para a maioria das pessoas, é o maior símbolo desta festa. E, ele, me confessou estar muito decepcionado e cansado das injustiças que vê atualmente, principalmente a inversão de valores morais e éticos. Vejam os senhores a que ponto chegou, até a majestosa figura cheia de encantamento e ternura do bom velhinho está triste, mas como pode acontecer isto? Simplesmente a falta de fé á a grande vilã.
Para tanto, não podemos nos abalar com a deplorável situação pela qual passamos, e sim lutar, mesmo “sem armas” para que o nosso semelhante não sofra tanto com o infortúnio de nossa atribulada passagem pela vida. Temos o dever moral de levantarmos a cabeça e seguir em frente, mesmo porque outros natais virão e mais e mais e mais. Feliz Natal.
JOSÉ HILTON ROSA
Belo Horizonte (MG) - Brasil
NATAL
Natal é viver um novo ser
Amar, palavra vitalícia de um dom
Dom de amar, emana diferente em cada ser
Saber amar, o natural da felicidade
Amar é estar feliz
Saber amar é saber doar-se
É transcender a humildade de cada ser
Manto feminino, conduzindo o amor
Maria que reza, amando também a dor
Mãe de Jesus, parto feliz
Amar, palavra vitalícia de um dom
Dom de amar, emana diferente em cada ser
Saber amar, o natural da felicidade
Amar é estar feliz
Saber amar é saber doar-se
É transcender a humildade de cada ser
Manto feminino, conduzindo o amor
Maria que reza, amando também a dor
Mãe de Jesus, parto feliz
É natal!!!
José Hilton Rosa - Autor dos livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo; “Inversos” (coautoria de Carmo Antunes); “Sorriso e lagrimas” e “Alma Exposta”. Participou de diversas antologias impressas e digitais. É membro do movimiento poetas Del mundo com sede no Chile, fundador Luis Arias Manzo; É membro do portal “CEN – Cá Estamos Nós”
JOSÉ MIGUEL CUMBI
Se tem todo ano
Sem festas ou festins
Hoje não falte
É natal
E serás o anjo do senhor
Hoje é fraternidade
Deixa-se entrar, nosso senhor
Em todo coração
Amor chove. Amor é ardente
Na voz tão alta
Invoco multidão devina
Receber vida e salvação
Unidos, cantemos!
A grande glória de Deus
Sem festas ou festins
Hoje não falte
É natal
E serás o anjo do senhor
Hoje é fraternidade
Deixa-se entrar, nosso senhor
Em todo coração
Amor chove. Amor é ardente
Na voz tão alta
Invoco multidão devina
Receber vida e salvação
Unidos, cantemos!
A grande glória de Deus
José Miguel Cumbi - terminou a decimal segunda classe na escola secundária Muelé na cidade de inhambane. Participei em dois concursos literários nesta escola tendo terminado no terceiro e quarto lugares, participei também numa antologia num grupo de faceboock denominado imtercâmbio de escritores da língua portuguesa e participeitambém em cinco antologias da Carmo!
LEUNIRA BATISTA SANTOS SOUSA
NATAL PARA TODOS
Oh, coração não permaneça apertado!
Abra a porta e a janela siga o bom sinal do céu
É o Natal do Bebê resplandecente
O mundo celestial recebeu com alegria
Os Anjos louvaram com cantoria.
Manjedoura, berço da humanidade de Jesus
Ah, riqueza do cristianismo chegou!
A Estrela de Belém guiou os Reis Magos
A Bíblia com o poder de Deus historiou
Natal, paz, esperança e acima de tudo o amor.
Existem vários símbolos nos festejos Natalinos
A figura do Papai Noel se deve a São Nicolau
O primeiro presépio São Francisco de Assis montou
Árvores, presentes, ceias, velas e mais outros...
Dominam a festa universal
Não esqueça! A essência do Natal.
Leunira Batista Santos Sousa - nasceu em Nossa Senhora da Glória, SE, Brasil, onde ainda hoje reside. Escritora, poetisa e jornalista. Graduada em letras Português/Espanhol pela UNIT. De Professora/Educadora a Auditora de Tributos da SEFAZ-SE, aposentada. Coautora do livro Nossa Senhora da Glória e Sua História (1978), marco dos 50 anos de Emancipação Política. Autora do livro O Espelho da Felicidade (2014). Participou de 30 Antologias com poesias. Tem poesias e artigos publicados em 10 Revistas. Membro Fundador da Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano (ALAS), cadeira n° 3, Patrono Marcelo Déda Chagas. Membro Efetivo da Academia Gloriense de Letras (AGL),cadeira n° 16, Patrona Maria Helena de Andrade Pereira.
LILIAN ROSE MARQUES DA ROCHA
Porto Alegre (RS) Brasil
NOTAS
Cresci ouvindo canções de natal
Em cada novo Dezembro
Que se aproximava
Pairava no ar
As notas de felicidade
Misturadas com a ansiedade
Da espera do Ano Novo
Que estava para chegar
Que estas mesmas notas
Que ressoam
Em nossas lembranças
Venham arranjadas
Em semibreves
De esperança
Em mínimas
De tristeza
Em colcheias
Recheadas de alegria
Em pausas silenciosas
De Afeto, Cumplicidade e Ternura
Em melodias orquestradas
No ritmo do nosso coração
Compassado
Entre o antigo e o novo
Transcendendo
Sempre em busca
Da afinação Perfeita
Até chegar ao diapasão
Do Absoluto.
Lilian Rose M.da Rocha - Farmacêutica-Bioquímica (UFRGS), Especialista em Homeopatia (ABH), Poetisa, Musicista (Liceu Palestrina), Facilitadora Didata de Biodanza (IBF), Formação em Educação Biocêntrica (CDH/UB).
LINDALVA MARIA DA SILVA CASTELUBER
Alvorada do Oeste (RO) - Brasil
NOSSO EMANUEL
A semente germinou
Na ninhada dos patinhos,
Um patinho apareceu
era do cisne brotinho.
A semente germina
Também nasce cordeiro,
que em cabrito termina.
A semente germinou
Um menino pobrezinho nasceu;
E um espírito de Deus
A Terra surpreendeu.
A semente virou homem
Curou doentes,
ainda cura
Salvou almas,
ainda salva
Embora muitos,
dele ainda zombem.
Após a missão cumprida
Em graça,
Subiu para o céu.
Ele é Jesus Cristo,
o nosso Emanuel.
Lindalva Maria da Silva Casteluber
LIN QUINTINO
Belo Horizonte (MG) Brasil
NATAL 2017
E de novo mais um ano
Com todos os seus dias contados
Levou o Natal passado e deixou
Nos corações um novo Natal esperado.
E, assim, a cada ano se repete
As esperanças por dias melhores
Que os Natais tragam fartura
Presentes e solidariedades
As crianças na euforia
Adiam o sono mais que podem
Na esperança de ver o bom velhinho
Deixando em seus sapatos os desejos sonhados.
E ano a ano vão se os sonhos
E tudo voltando ao normal
Renovando os pais os desejos
De ser este um natal melhor
Que possam dar aos seus filhos
Os tais sonhados presentes
Que a mídia coloca em suas casas
Nas televisões do dia a dia
Que 2017 não seja mais um Natal
Mas que seja a conscientização
De que Natal não é só de presentes
Mas de amor e felicidade
Pois é isso que preenche a vida da gente
Lin Quintino - mineira, poeta, escritora, professora e psicóloga. Participa das academias: ANPPB, cadeira 99; ALPAS – 21- membro fundadora, cadeira 16; AMCL, cadeira 61; AMBA membro efetivo. ARTPOP, ALMAS, ALTO, AMCL, ACLA, AVLAC, ALB, Academia de Artes & Letras Valparaiso (Chile) e Núcleo de Letras Y Artes de Buenos Aires, Ordem dos Poetas do Brasil, Grupo À Flor da Pele e Membro efetivo do Movimento Nacional Elos Literário. Correspondente da Revista Virtual Poemas do Brasil, núcleo Minas Gerais. Participou de mais de cinquenta Coletâneas nacionais e internacionais. Autora dos livros de poemas: Entrepalavras, A Cor da Minha Escrita, Na Outra Margem de Mim, As Palavras não se Fadigam da Escrita e Os Ossos da Escrita.
LÓLA PRATA
O SEGUNDO PRESÉPIO
Eram os idos de 1223, três anos antes do sofrido filho de Assis completar em si mesmo, todos os mistérios de Cristo e voar ao céu.
Faltavam apenas quinze dias para aquele Natal e o povoado de Greccio, na Itália, preparava archotes e tochas destinados a iluminar a grande noite. Francisco chama o amigo:
- João, corre, tenho um projeto para nós... Vamos honrar o Rei!
- Ordena, pai Francisco, e eu ajudarei.
E os dois amigos, o santo e o artesão, conversaram muito sobre o plano, dia afora.
João era homem de boa fama e de vida ainda melhor, sendo muito honrado em sua terra, mas desprezava as honrarias humanas para seguir a nobreza de espírito. A amizade entre os dois cresceu fácil. E o artesão acolheu o desejo do Poverello, de reviver a cena da pequena Belém, numa visita intertemporal à gruta-estrebaria onde o Rei se manifestara sobre palhas, nascido de Maria, sob os cuidados de José, no local bafejado por animais. Os habitantes se contagiaram com o entusiasmo e fiscalizavam o inusitado movimento de estranhos fardos, ora uma estrela, ora uma manjedoura. O bosque onde tantas vezes Francisco se isolara para rezar, foi escolhido para recriar o evento. Outros freis conseguiram um boi manso, de empréstimo; o burro chegou pela mão de uma mulher, na boa intuição do que interpretaria. Muita palha acolchoava o terreiro. Um cipreste apontando o céu ganhou a estrela e, fortemente, como quem abraça, prendeu-a entre os galhos.
Na branca noite de dezembro, o bosque do primeiro presépio armado honrava a simplicidade, louvava a pobreza e recomendava a humildade. O povo chegava e se alegrava com o mistério renovado. O vento brando ressoava as vozes de preces que ecoavam dos morros. Os frades cantavam louvores e os astros noturnos intensificaram seu brilho.
Um sacerdote celebrou a Eucaristia ali mesmo e experimentou uma piedade sem precedentes. Francisco cantou em voz alta, doce, clara e sonora, o evangelho do sublime nascimento. O nobre-humilde João, ao lado do amigo santo, sentados na relva macia, amorizavam a todos e adoravam o Rei pobre, reclinado nas palhas.
Há uma tradição que revela a presença real do Menino no bercinho. Será? É bem provável...
Os olhares dos amigos se encontraram na hora em que a fé captava o hino dos arcanjos: “Glória, glória nos céus e Paz na Terra aos homens de boa-vontade!”
Lóla Prata
LORELEY MOLINELLI
MI VIAJE
Quiero ser luz de sol,
no ser más sombra.
Despuntar las mañanas
silenciosas,
iluminar los campos,
recorrer las ciudades
acariciando rostros,
prenderme a las sonrisas,
ir secando las lágrimas,
calentando los huesos,
germinando semillas.
Ir trepando el cenit
tan lentamente
que no quede un lugar
sin que yo lo recorra.
Que mis rayos penetren
en las sombras oscuras
de los cuartos humildes,
de las cunas hambrientas
de calor y cariño,
de las manos heladas,
de las bocas sin besos,
de las almas sin sueños.
Quiero ser luz de sol,
no ser más sombra.
Deslizarme tan lenta
y tibiamente
que la tarde parezca
otra jornada.
Acariciar veleros,
barcas de pescadores,
islas, gaviotas, puertos, ríos,
torrentes y cascadas.
Ser tan lenta y profunda,
ardiente y hurgadora,
que el ocaso me encuentre
tan enorme y cansada,
que al ocultarme quede
suspendida un instante
en el arrullo fresco
de un horizonte de agua.
Loreley Molinelli
Loreley Molinelli - nace en Montevideo- Uruguay- América del Sur, en el año 1954. Actualmente reside en la ciudad de Piriápolis. Escritora, poeta, gestora cultural. Edita en varias antologías nacionales e internacionales. “Desde mi Orilla” (2015) y “Desde la Fe” (2017), son sus obraseditas hasta el momento.Creadora de ocho muestras de poesía con montaje en materiales reciclados, expuestas en centros educativos y culturales. Recibió, entre otros, los premios internacionales: Victoria (2016 y 2017), Grandes Mujeres (2017) y Estrella del Sur (2017), por su trayectoria poética y su labor cultural.
LUCIENE FREITAS
A CRIANÇA E O NATAL
Nas avenidas luzes coloridas
anunciam a festa. O Natal se faz!
Mas a miséria do mundo tolhe a vida
e a criança já não dorme em paz.
Inocentes sofrem a falta do carinho.
Tristezas, mudas, embolam pelo chão.
O descaso afasta a ternura dos ninhos
e a alegria do pequeno coração.
Esperançoso mensageiro nos alerta
a desumanidade que no mundo é tanta.
Nem o horror da guerra mais desperta!
E a criança, já não mais encanta?
Há no paraíso um coro angelical
de crianças. Ouço o repetir do hino
Nasceu Jesus! Bate o sino, é Natal!
Fraternidade! Paz na Terra! Apelo divino.
Luciene Freitas
LÚCIA VASCONCELOS
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
NATAL
Tantas lembranças boas
Emoções inesquecíveis!
Criança à espera do presente
Tentando flagrar Papai Noel.
Sono traiçoeiro...
Não ouvia chegar
Deixar no meu sapato
Sempre algo especial!
Lembro o vestido azul-turqueza
Já me sentindo mocinha
Não esperei o velhinho;
Minha mãe antecipou
A espera tão sonhada
Do presente de Natal.
O perfume foi usado
Antes das badaladas
Anunciando à hora
Da famosa Missa do Galo.
Para os pequenos,
Nada contei...
Afinal, a emoção
De encontrar o presente
Tornava mágico o Natal!
Continuo encantada...
Hoje por outros motivos.
Amor, fé e esperança,
Que o Aniversariante
Jamais seja esquecido!
Lúcia Vasconcelos - Começou na arte da poesia há pouco e encantou-se. É autora de Poetizando aos 70. Lançado pela Editora Scortecci, publicado em abril de 2016. Em agosto de 2016. Participou da antologia poética Sarau Brasil 2016 - Concurso Novos Poetas, pela Editora Vivara. Também tomou parte na antologia Mais do que Palavras e na antologia comemorativa dos 35 anos da Scortecci.
LUIZ CLÁUDIO
Natal (RN) -Brasil
NATAL: VIDA, LUZ E AMOR
Descortina-se o verão,
Envolto a luz e esplendor,
Serpenteia a paz e o amor
Pelos ares da estação! ...
O Natal se faz canção,
Alegra-se o sonhador,
Festeja o semeador,
Digo-te de coração...
Canto ode ao Santo Menino,
Neste templo divinal
Do eterno Cristo Divino!
Meu poema universal
É Natal, é alegria, hino,
E harmonia celestial! ...
Nome Batismal: Luiz Cláudio Costa da Silva (nome Literário: Luiz Cláudio) -natural de Macau/RN- Brasil, filho de Francisco Germano Sobrinho (falecido) e Maria do Rosário Costa da Silva, membro da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte (ATRN), membro fundador da Associação Potiguar de Literatura de Cordel (APLC), membro da Academia Nacional de Literatura de Cordel (ANLC), poeta Parnasiano, Realista, Lírico, Romântico, Modernista, Trovador, Glosador, Resenhista, Articulista, Professor, Integrante de diversas Antologias Literárias. Tem vários trabalhos publicados em Revistas e Jornais bem como em mídias digitais.
MARIA BEATRIZ SILVA (FLOR DE ESPERANÇA)
FELIZ ANO NOVO! FELIZ CAMINHAR!
FELIZ ANO NOVO! FELIZ CAMINHAR!
Um novo tempo, uma nova esperança!
De cultivar puros sentimentos
e colher a fartura do amor
Parabéns!
Mais um capítulo você escreveu
Mais uma etapa você venceu
Sabedoria, inteligência, mais alegria de viver,
O ano velho te ensinou
E é o que servirá de base, para seguir com confiança.
Veja bem!
Está em suas mãos um novo livro
Suas páginas estão em branco
Este é o livro dos sonhos e da esperança
O autor dessa nova história será você
Escreva nele palavras de otimismo
Ilustrando o primeiro capítulo
Com sorrisos de um novo olhar
Para um ano novo feliz recomeçar
É agora!
Abra a cortina da sua vida
Lá no céu brilha a grande estrela
A estrela da fé, da força, da coragem,
A estrela que guiará seu caminhar, o seu sonhar.
Ouça!
Os sinos estão a tocar e champanhe a borbulhar
Toda a gente está a cantar
Os fogos de artifícios a anunciar
É o novo ano que acaba de chegar
Vamos! Vamos todos juntos comemorar!
O momento é esse!
O próximo capítulo de nossa vida escrever
Com confiança, com segurança.
Salpicando chuva de paz
Tecendo a verde esperança
Vestindo de grande fé
Banhando nas pétalas da felicidade
Alimentando o coração com muito amor
Seja mais uma vez vencedor!
Escreva com letras douradas
E com tintas perfumadas
Capricha! E não se esqueça de nada!
Abra as portas de seu coração, para o perdão,
A dádiva e as benções...
Exponha fatos, alinhava projetos,
Enumere as decisões.
Brinde a sorte de paz e luz
E siga o caminho que Jesus te conduz
Não se esqueça dos seus sonhos
Voe bem alto nas asas do desejo
Agradeça a Deus pela vida
Por mais um ano de desafio e incógnitas
Por poder desfrutar de mais uma jornada
de novas esperanças
Tenha persistências em teus sonhos
Alegrias para buscá-los
e muitas felicidades ao conquistá-los
Feliz novo ano! Feliz novo caminhar.
Um novo tempo, uma nova esperança!
De cultivar puros sentimentos
e colher a fartura do amor
Parabéns!
Mais um capítulo você escreveu
Mais uma etapa você venceu
Sabedoria, inteligência, mais alegria de viver,
O ano velho te ensinou
E é o que servirá de base, para seguir com confiança.
Veja bem!
Está em suas mãos um novo livro
Suas páginas estão em branco
Este é o livro dos sonhos e da esperança
O autor dessa nova história será você
Escreva nele palavras de otimismo
Ilustrando o primeiro capítulo
Com sorrisos de um novo olhar
Para um ano novo feliz recomeçar
É agora!
Abra a cortina da sua vida
Lá no céu brilha a grande estrela
A estrela da fé, da força, da coragem,
A estrela que guiará seu caminhar, o seu sonhar.
Ouça!
Os sinos estão a tocar e champanhe a borbulhar
Toda a gente está a cantar
Os fogos de artifícios a anunciar
É o novo ano que acaba de chegar
Vamos! Vamos todos juntos comemorar!
O momento é esse!
O próximo capítulo de nossa vida escrever
Com confiança, com segurança.
Salpicando chuva de paz
Tecendo a verde esperança
Vestindo de grande fé
Banhando nas pétalas da felicidade
Alimentando o coração com muito amor
Seja mais uma vez vencedor!
Escreva com letras douradas
E com tintas perfumadas
Capricha! E não se esqueça de nada!
Abra as portas de seu coração, para o perdão,
A dádiva e as benções...
Exponha fatos, alinhava projetos,
Enumere as decisões.
Brinde a sorte de paz e luz
E siga o caminho que Jesus te conduz
Não se esqueça dos seus sonhos
Voe bem alto nas asas do desejo
Agradeça a Deus pela vida
Por mais um ano de desafio e incógnitas
Por poder desfrutar de mais uma jornada
de novas esperanças
Tenha persistências em teus sonhos
Alegrias para buscá-los
e muitas felicidades ao conquistá-los
Feliz novo ano! Feliz novo caminhar.
Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)
MARIA CÉLIA MALHEIRO PINHO
ATAL!... FÉ OU ESPERANÇA???
Em mim um tempo onde a saudade
Me invade tão totalmente
E fico esperando somente
Hoje... Um renascimento
E para onde eu olhar
Só vejo e sinto a esperança
Tentando se aproximar ...
E volto a lembrar dos natais
Que ainda trago guardados em mim
E pergunto para a vida
O que foi que ela não entendeu
Sobre meus desejos de Natal
Quando somente um afago
Dentro de um beijo e abraço
Era tudo que precisava
Para receber como meu grande
Presente de Natal
Quando se é jovem....
Há tantos sonhos...quantas esperanças ....
Nos sonhos de um natal
Daí o tempo passa....
E só se espera mais um natal
Para se vê que o tempo passou
E tudo para trás ficou
Mais ainda bem que existe
Ainda um novo natal
Quanta coisa para fazer, e o que fazer primeiro?
Já não tenho tanto tempo
Será que consigo chegar lá?
Tento... Tento...
Mas as forças me faltam no caminhar,
Trago uma pesada bagagem
Os ombros pesam
As pernas doem... E
Nem sei se vou chegar...
Por favor, espere por mim natal
Para que outra vez
Eu volte a acreditar...
Maria Célia Malheiro Pinho - Cearense de nascimento, mas ainda criança no final da década de cinquenta, com toda família mudaram-se para São Paulo onde viveu todas as suas emoções, suas lutas e Vitórias, conquistadas ao longo de uma vida. Professora aposentada. Divorciada, mãe de quatro filhos, e avó de nove netos. Desde menina apaixonada pelas letras, fez da poesia o abrigo de sua alma. Sempre divagando sobre os "porquês" da vida, mas detendo-se muito mais nos "Para que" e assim através de um olhar mais atento a tudo escreve sobre o que lhe toca os sentimentos, porém sua principal característica é mesmo o romantismo. Como libriana está sempre atenta ao equilíbrio, escrevendo amor, esperança, e devaneios, onde alguns pensamentos filosóficos surgem dando ênfase a vida...
MARIA DO CARMO DA COSTA
São João Del Rei – (MG) - Brasil
MILAGRE DE NATAL
Quanto mais o tempo passa,
mais distante vai ficando, perdido
em algum lugar do nosso passado,
aquele entusiasmo de todos,
que antecedia o Natal!
Existia uma certa magia,
que como uma invisível neblina
ia deixando em cada coração,
o doce sentir de amor e alegria,
o real Espírito de Natal!
Era uma noite fantástica
com luzes coloridas nas casas e nas ruas!
As pessoas sorridentes se confraternizavam,
pois o Milagre do Natal estava presente
no nascimento do Menino Jesus,
anunciado na Missa do Galo!
E quando chegar
a noite mágica do Natal,
o que parece quase impossível
pode acontecer se os homens entenderem,
que a felicidade não depende de dinheiro,
nem de mansões, nem de altos cargos e nem de sorte,
que ela existe dentro de nós, em cada coração,
e que é um tesouro para ser compartilhado
na forma única do sincero amor.
Aí sim, estará acontecendo
um Milagre de Natal!
Maria do Carmo da Costa - Filha de João Américo da Costa e Eunice Matos da Costa nasceu e Prados (Minas Gerais), mas desde criança reside em São João del Rei, Minas Gerais. Professora aposentada do ensino básico. É formatadora, e a poesia encontrou aconchego em sua vida desde 2010. Já participou de várias Cirandas e atualmente faz parte do Clube de Poetas. É uma eterna apaixonada pela vida e pelo amor!
MARIA MAMEDE
Maia (Distrito do Porto) – Portugal
POEMA DE NATAL
Menino Deus dos tempos idos
que preces recomendas
no presente?
Será que fechaste teus ouvidos
aos gritos de dor
de toda a gente?
Bem sei que mesmo
sendo Deus
parece, enfim, aos nossos olhos
ser impossível ouvires
todos os gritos
e choros, destes filhos teus
pela grande quantidade
de escolhos
que têm de enfrentar
a cada dia…
porém, com toda esta agonia
é a ti que chamam
Senhor dos Aflitos
e só a ti é que podem recorrer
a mais ninguém…
bem sei
que também clamam pela Mãe
a tua, que nos deste aos pés
da cruz
mas meu menino Deus
escuta bem
porque lhes não respondes
ó Jesus?
O merecimento é pouco
bem o sei
mas se afinal és menino
Deus e Rei
neste mundo de contradições
e se é a ti, que todos estão
entregues
não tires a pouca esperança
que lhes resta
nem lhes negues
a magia da fé
que é de milhões
não os limites à dor
que dá a cruz;
invade-lhes o peito e a alma
esfaimados que estão
de infinito
escuta suas preces, ouve seu grito
e nasce outra vez
ó Deus Jesus!
Maria Mamede - Escreve há 55 anos. Edita há 40. Publicou 20 livros. Faz parte de 35 Antologias e tem poemas espalhados por Jornais, Revistas Nacionais e por Sites e Blogs de Poesia, Portugueses e Estrangeiros. Faz também parte do “Dicionário das Escritoras Portuguesas das origens à actualidade” – Editora Mulheres-Santa Cataria – Brasil. Traduziu o Livro “azul” do Poeta Nicaraguense Rúben Darío e o livro “Poemas à Flor de Pel” da Poetisa Galega carmen muñoz.
MARIA MENDES
JESUS, MARIA E JOSÉ
José e Maria foram por DEUS os escolhidos
Para serem na vida terrena, os pais de Jesus
Criaturas de um amor tão divino e sofridos
Tinham auréolas radiante e repletas de luz.
José, trabalhador e humilde carpinteiro
Era da descendência da estirpe de Davi
Homem de fé, encantou o mundo inteiro
Mostrou seu exemplo que deixou por aqui.
Maria, descendente de Davi era da tribo de Judá
Simplesmente Maria, a doce Mãe de Jesus de Nazaré
Mulher altaneira, forte, submissa e varonil que digo já
A Mãe divina e a mais consagrada no amor e na fé.
Jesus, sublime menino, já nasceu rei então
Por descendência tinha direito ao trono de Davi
Mas Deus tinha para Ele a mais bela missão
Ensinar os homens o maior amor que nunca vi.
Em Belém, numa singela, manjedoura o Rei nasceu
Entre capins e animais, numa simples estrebaria
O Rei mostrou o verdadeiro calor que enobreceu
Aquecido por sua simplicidade, a de José e de Maria.
E com isto nos mostra o imenso amor de Deus
Como Rei é exemplo de Fé, esperança e luz
O Filho de Deus para o nosso bem nasceu
Ensinando o caminho que a humildade nos conduz.
Vinte e cinco de dezembro, salve o dia de Natal!
Viva o Salvador do mundo, viva Jesus de Nazaré!
Viva José e Maria viva o nascimento tão Real!
Que engrandece e dignifica a nossa grande fé.
Rogai sempre por nós, São José e Santa Maria!
Olhai por nós pecadores, Jesus Cristo, Nosso Senhor
Deus Menino, renasça em nossos corações a cada dia
Cubra-nos sempre com seu Manto Sagrado de Amor!
Maria Mendes
MARINA MOREIRA PEREIRA
Nova Iguaçu (RJ) - Brasil
NESTE NATAL
Senhor, a nossa alegria,
as nossas aspirações,
as nossas proposições...
Trazemo-las a Teus pés.
Ajuda-nos a cumpri-las,
dá-nos oportunidade,
compreender Tua vontade...
Evita nosso revés!
Seja assim nosso trabalho
uma oficina sagrada,
que à Tua vontade agrada...
Nos dê bênçãos infinitas,
transformando os obstáculos
e nossas dificuldades,
das nossas fragilidades...
Nos tornando almas benditas!
Semearemos o bem,
onde possa haver espinhos,
mas não nos deixes sozinhos
pra que não nos vença o mal.
Acende-nos Tua Luz
pra que a treva não apareça,
nossa fé não esmoreça...
Renova nosso ideal!
do Teu Amor falaremos
onde haja sofrimento.
Não pode haver julgamento,
nem mesmo condenações...
Tua Bandeira de Paz,
juremos fidelidade,
doando amor e bondade
e também consolações!
Marina Moreira Pereira - Professora licenciada em Ciências Exatas, tendo lecionado 41 anos consecutivos em escola pública estadual, atuando como diretor adjunto nos últimos 10 anos de magistério. Após este período, dediquei-me às artes, especialmente à pintura e ao artesanato em geral, assumindo também trabalho voluntário em uma casa assistencial. Em 2014 comecei a me interessar pela poesia, iniciando a fazer trovas em um grupo na Internet, posteriormente sonetos, tendo lançado um livro intitulado "Pérolas para a Eternidade" em 2015. Hoje não consigo passar um dia sequer sem que a poesia esteja presente em minha vida.
MÁRIO MATTA E SILVA
Lisboa – Portugal
VIVER O NATAL
Viver o Natal é também recordar
numa constante alegria
onde há lembranças, magia
e esse desejo de amar
Viver o Natal é ver o tempo a passar
numa constante vertigem
tempos novos que se atingem
com anjinhos a cantar
Viver o Natal é ver o Inverno chegar
neve branquinha a poisar
escorrendo pela janela
Cada pássaro canta para avisar
que há presépio no altar
e a família é coisa bela.
Mário Henrique Neves Matta e Silva - nascido em Lisboa - Algés, em 12 de Março de 1941. Licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa. Viveu 34 anos em Moçambique onde foi jornalista e professor. Depois de 1975 foi Professor e Formador, em colégios privados e na Universidade Aberta em Lisboa. É Poeta e autor de 5 livros de poesia. É reformado e continua com produção poética.
MARIO REZENDE
COMEMORANDO O NATAL
As cidades em quase todo o mundo
Preparam-se de todas as formas.
Nas casas um pinheiro decorado,
luzes piscando multicores,
flores e lanternas de papel.
Tradições diversas, sinos repicando,
várias formas de festejar,
até em praias em alguns países,
troca de presentes,comidas e bebidas típicas
variam como a tradição de cada região.
Um momento de união e amor universal.
Olha lá! É o Papai Noel!
Pode ser Santa Claus, Juliman, Jizo
Papa Noel e outras formas de dizer.
O bom velhinho vem descendo lá do céu,
Em seu trenó reluzente, alegrar as crianças,
ansiosas pelos presentes que ele sempre traz.
Mario Rezende - Psicólogo e administrador de empresas. Começou a escrever ainda jovem, época em que aconteciam muitos festivais estudantis. A princípio, em forma de letras de músicas, e delas para a poesia e a prosa foi um passo. Nos seus textos confundem-se a realidade, a fantasia e os desejos em ficção. Membro honorário da ACLAC- Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ- Cadeira 28, Membro efetivo da Academia Poçoense de Letras – APOLO, Acadêmico correspondente da Academia de Artes de Cabo Frio – ARTPOP e da Academia de Letras y Artes de Valparaiso – ALAV – Chile.
MAROEL BISPO
SEJA SEMPRE NATAL
Há dois mil anos atrás Ele nasceu: um menino.
Anúncio de novos tempos.
Uma nova aurora vislumbrada.
Eis aí o sentido do Natal.
Um menino nasceu e trouxe tanta luz,
Iluminando o cosmo.
Plantando sementes de amor.
Eis aí o ápice do nosso Natal.
Natal é tempo de acolhida,
Tempo de se dar e de perdoar.
Oxalá seja sempre Natal,
Oxalá seja sempre tempo de amar.
Maroel Bispo - Licenciado em Letras pela Faculdade de Tecnologia e Ciências e atualmente cursa Psicologia na Universidade Estadual de Feira de Santana (BA). É coautor do livro A cidade dos meus Sonhos. Obteve em 2015 o 4º lugar no 1º Concurso Municipal de Poesias de Feira de Santana-BA. Foi selecionado para publicar seus textos poéticos em duas coletâneas, sendo uma organizada pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, em 2015 e outra pela Universidade Estadual de Feira de Santana, em 2016. Teve seus textos selecionados para diversas antologias pelo Brasil afora, como na Revista Litera Livre e Revista Conciliação. É também, o editor-chefe da Revista Literária Inversos, periódico digital online voltado para a cultura e a literatura em geral.
MAURICIO ANTONIO VELOSO DUARTE
São Gonçalo (RJ) - Brasil
DIA DE NATAL
Dia especial,
dia de Natal,
Como dizem,
hoje é bom
renovar nossas
esperanças na vida
porque a face
do destino nos sorri
a todos, já que Deus
misericordioso
olha por seus filhos.
Dia especial,
dia de Natal.
Como dizem,
hoje é bom
interceder pelos
necessitados,
porque são eles
os verdadeiros
herdeiros da vinda
de Jesus Cristo
nesta nossa Terra.
Dia especial,
dia de Natal.
Como dizem,
hoje é bom
fazer o nosso
coração bater
mais forte pelo
irmão e pelo
próximo, já que
o sino do amor
também bate forte.
Dia especial,
dia de Natal.
Mauricio Duarte - natural de Niterói, RJ. Escritor, poeta, artista plástico e ilustrador, Mauricio é formado em Desenho Industrial – Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ. Teve poemas premiados relativos ao 2o. Lugar no 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga no âmbito do 14o. Circuito de Literatura do Clube de Escritores de Ipatinga. 2015. Foi selecionado para publicação na coleção Sementes Líricas com o livro de bolso Vozes que calam. poesia em Concurso da Editora Literacidade. Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Também recentemente passou a integrar a AGLAC (Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências) na cadeira 56 com o Patrono João Batista de Mattos.
MÁRCIA SANCHEZ LUZ
POEMA DE NATAL
Neste Natal quero paz nos corações.
Não aquela paz momentânea, doentia,
que só dura o tempo necessário
para a entrega dos presentes...
que só dura o tempo necessário
para a entrega dos presentes...
Não. Tem de ser eterna
a paz que eu espero!
a paz que eu espero!
Ela tem que durar
o tempo da humanidade,
o tempo da liberdade,
a idade da procura
pela paz, amor, ventura.
o tempo da humanidade,
o tempo da liberdade,
a idade da procura
pela paz, amor, ventura.
Sim. Tem de ser eterna
a paz que eu espero!
a paz que eu espero!
Márcia Sanchez Luz - "Escritora Imortal" pela Academia de Letras do Brasil. Verbete na Enciclopédia Escritores Brasileiros da Real Academia de Letras. Livros editados: Quero-te ao som do silêncio!(Editora Protexto, 2010), Porões Duendes (Editora Protexto, 2008) e No Verde dos Teus Olhos (Editora Protexto, 2007) Antologias: Saciedade dos Poetas Vivos digital, volumes 4,9 e 12 em Blocos Online, onde tem suas páginas individuais de poesia e prosa. Trovas premiadas e publicadas na Antologia "Projeto de Trovas para uma Vida Melhor" (UBT).
MARDILÊ FRIEDRICH FABRE
São Leopoldo (RS) - Brasil
FELIZ NATAL
Que este Natal seja bom e feliz,
Que te faça esquecer a cicatriz
Que marcou aquele tempo ruim,
Que a vida te seja como um jardim:
Perfumada, colorida e luzente,
Que o amor esteja sempre presente
Nos corações dos que seguem teus passos,
Dos quais não dispensas ternos abraços,
Que sejas iluminado por sorrisos
De amigos de sentimentos precisos,
Que os anjos entoem a melodia
Que te tranquiliza em hora tardia.
Mardilê Friedrich Fabre
MICAS GONÇALVES
Maputo - Moçambique
Acabou o Ano de 2017
O fim de dia é inicio de uma noite
Fim da dor é o começo de alegria a felicidade.
O tempo passa, e mesmo tempo marca a distancia
e a vida anda rápido e lentamente.
Acabou o Ano de 2017
De 365 dias, bem ou mal os dias foram vividos.
Com alegria ou sem alegria, o tempo contou os dias que se viveu.
Acabou o livro de 365 páginas bem ou mal com alegria e dificuldades foi preenchido
Acabou o Ano de 2017
De 365 dias, usas coisas maus que te aconteceu em 2017
Como lição de vida e coisas boas com esperança para iniciar um novo ano,
Uma nova vida, não reclama pela má vida que destinou em 2017
Pois outros não tiveram oportunidade de passar pela mau vida
Diga graças Deus, pois conseguiu sobreviver os 365 dias
Que outros não conseguirão sobreviver!
Acabou o Ano de 2017
Cria um novo destino porque o destino final esta nas mãos de Deus
Coloca 2018 na sua mente como ano de vitória, de alegria e de paz
Pois acabou o ano de 2017, renasce uma nova esperança para ano 2018
Acabou o Ano de 2017
De 365 dias, bem ou mal foram vividos
Coloca a tua vida e saúde nas mãos de Deus e o destino final
Nas mãos Dele, mais vitória e alegria nas suas mãos
Acabou o ano de 2017.
Micas Gonçalves
MÔNICA SERRA SILVEIRA
A PAZ
Não há ninho sem passarinho
Nem existe céu sem estrela
Toda viagem tem um caminho
Toda Pátria tem uma bandeira
Não existe amor sem amizade
E nem amizade sem amor
E se esse amor, o mundo invade
Acaba o medo e o terror
Esqueçamos agora as fronteiras
E ergamos então uma bandeira
A bandeira branca da paz
Se todos recusarem o ódio
Veremos que tão somente
Com o florescer do amor
A paz no mundo se faz
Mônica Serra Silveira
MAURA SOARES
NATAL EM FAMÍLIA
(misto de realidade e ficção)
Quando Odete acordou naquela manhã de 21 de dezembro, lembrou que tudo ainda estava por fazer: o vestido de uma das filhas, o conserto na calça de um dos meninos, a compra de nozes e avelãs, as bolas, bonecas e carrinhos para cada um dos 10 filhos, imensa prole de um casal de operário e dona-de-casa e costureira nas horas vagas.
Acordou quem precisava ir para a escola, fez o café, pôs a mesa, chamou o marido para o serviço.
Ele, João, operário da empresa de luz e força da capital. Homem honesto, trabalhador. Ela nunca iria supor que num belo dia de 1968, já com os filhos crescidos e alguns estudando em faculdade, ele iria ser agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito do Trabalho, sendo eleito Operário-Padrão por Santa Catarina e iria disputar com outros operários-padrão do Brasil.
Mas, nesse dia que antecedia a grande festa da cristandade, Odete só pensava nas tarefas para que todos ficassem contentes com o pouco que iriam receber. Os sapatos já estavam comprados. Naquela família era assim: sapatos e roupas novas só no Natal. Todos aceitavam, pois sabiam a vida dura dos pais.
Tomou seu café, o marido e os filhos também e tratou de ir para a máquina de costura fazer os acertos finais nas roupas. Tinha ainda o almoço por fazer e algumas tarefas as meninas ajudavam.
A pequena árvore de Natal já estava sobre a mesa redonda no corredor. Bolas coloridas, chumaços de algodão fingindo neve e uma estrela na ponta do galho mais alto. Embaixo da árvore, folhas de celofane coloridas cobrindo a base.
O dia passou como um raio.
Nos dias seguintes, Odete comprou na venda do “seu” Altamiro – única fonte de fornecimento de secos e molhados da rua – as nozes, as avelãs, as caixinhas com as uvas-passa e os ingredientes para o bolo, sem esquecer das bolinhas coloridas de açúcar para colocar sobre o glacê. Tudo anotado na “caderneta” para pagamento no final do mês. Compromisso sempre honrado.
Odete tinha o dom de cozinha. Sabia fazer bolos e sobremesas, além de comandar a prole e vigiar as notas da escola. Ela e João sempre diziam: “o único legado que vamos deixar para vocês é o estudo”.
Tudo pronto na véspera de Natal. Odete sabia que a manhã seguinte seria de alvoroço, pois cada qual iria querer abrir seu pacote primeiro. (Ela escondia num canto do guarda-roupa todos os presentes. Embora já se soubesse o que iriam ganhar, o abrir de cada pacote era uma surpresa).
Já havia preparado o bolo, decidido o almoço – galinha caipira com macarrão – e a sobremesa “Caçarola italiana”, assim chamado o doce com bananas fritas, creme e cobertura de suspiro. Era o néctar dos deuses e cada qual recebia seu pedaço. Família grande, tudo dividido irmãmente.
A manhã de Natal amanheceu ensolarada. Tempo quente. Todos acordaram cedo para abrir seus presentes.
Para mim estavam reservados um vestido, sapatos pretos de verniz e uma boneca pequena. Para os meus pequenos braços, foi a glória ver aquele bebê feito de material que se molhasse, estragaria. Foi o que aconteceu mais tarde, mas naquele momento a felicidade estava ali e eu iria desfrutá-la.
O dia foi diferente. Para mim até o sol estava brilhando de outra maneira.
O almoço do Natal com toda a família reunida em volta da grande mesa, foi memorável e a sobremesa, lembrada seu sabor até os dias atuais. O bolo ficou para o café da tarde.
(29.10.2007 – período vespertino – conto enviado para a Câmara Brasileira de Jovens Escritores e publicado na obra “Os mais belos contos de Natal”, em novembro de 2007)
[Publicado na obra da autora MAURA SOARES, “Uma rua chamada Pedreira, pág. 22, Editora Clube de Autores, 2017]
Maura Soares - Natural de Florianópolis,Santa Catarina. Mãe de João Guilherme, formado em Cinema e Vídeo, pela Unisul Licenciada em Letras (Português e Inglês)-UFSC e Pedagogia (Supervisão Escolar)-UDESC. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; da Academia Desterrense de Letras, cadeira 33, patrona Maura de Senna Pereira; Membro do Grupo de Poetas Livres de Florianópolis e por 14 anos sua presidente. Possui pelo Clube de Autores as obras Sobre o travesseiro; Cambada de invejosos; Em poucas palavras; O teatro de Maura (peças infantis); Vida bandida e outras histórias; Rebeldia & Tenacidade - Maura de Senna Pereira; Um amor para lembrar; Uma rua chamada Pedreira; Velhos guardados. Pela Editora Papa-Livro as obras A Biblioteca e seus patronos e 7 Dias de Julho. Participa de todas as antologias e das Revistas Ventos do Sul do Grupo de Poetas Livres e outras antologias.
MARLENE CONSTANTINO
UM BERÇO PARA O AMOR
Jesus Menino nasceu
com o objetivo de nos ensinar:
AMAR
Suportar o peso da Cruz.
Refletirmos sobre os nossos desafetos,
lidarmos com as diferenças...
Refletirmos sobre
a nossa intolerância, orgulho, egoísmo
e descrença.
Acolheu a humanidade
sem distinção de raça, credo ou cor,
ao pobre, ao rico compartilhou
num banquete de igualdade
o Pão, o Vinho
seu incondicional Amor,
a sua incontestável Fé.
Veio nos mostrar que somos capazes
de abrir os olhos do coração
olhar ao redor com ternura,
e generosidade
fazer o bem sem olhar a quem.
Sim, o bom menino acreditou
deixar um amanhã cheio de esperança,
repleto de sol e bonança.
E o que fizemos do AMOR?
Ficamos tão centrados
em nossas próprias dores, nossos apegos
voltados para o próprio umbigo.
Perdidos em tantas crenças,
cada qual com suas mascaras e carrancas
-deslavadas mentiras-
no mundo do salve-se quem puder.
Aonde dorme o AMOR?
Esquecemos o caminho,
ou ficamos atolados em nossa própria lama.
Perdidos ficamos,
esquecidos que o Menino Jesus deixou
um berço de Luz para nos embalar:
O seu coração.
Marlene Constantino
MALUDE MACIEL
ESTRELA DE BELÉM
A “Estrela” do Natal está brilhando,
Piscando, piscando, nos chamando,
Como é linda a Sua luz!
E o povo de Deus orando,
Clamando por paz, amor, pelas bênçãos de Jesus!
Vozes em coro, cantando,
Ao Rei dos reis exaltando,
Com alegria e também choro comovente
Sabendo que o Deus menino
Mesmo sendo o Altíssimo
Veio conviver com a gente
Reconhecendo a grandeza
Daquele que aqui nasceu
Embora sendo da realeza
Rebaixou-se à pobreza
E com os homens conviveu
Morrendo por amor naquela cruz
Salvou o homem do mal
Jesus quer nascer nos corações
Nessa noite de Natal!
Elevemos a alma a Deus
Evocando-o nesse momento
Para nos dá a graça
De termos arrependimento
Almejemos mil venturas
Nesse Natal e Novo Ano
Confiando no Senhor,
Deus amável, misericordioso e SOBERANO.
Malude Maciel
MARCELO DE OLIVEIRA SOUZA
A ENERGIA DO FINAL DE ANO!
Enfim esse ano cheio de provações vai chegando ao fim, onde nosso país está passando por muitas dificuldades, por inúmeros motivos.
A gente parece que está a cada ano disputando uma corrida e quem estiver vivo ou com suas faculdades íntegras é o grande vencedor.
Em todas as esferas a gente vê plantada uma dificuldade e se a gente não pensar realmente que existe um Deus, que tudo isso não é por acaso, a gente também não chega com nossa integridade ao final do ano, cujas energias positivas vão sendo recarregadas, conseguindo enxergar um mundo que pode melhorar.
Assim é o Natal, nascimento e renovação, onde a esperança num Cristo renascido é a fonte de todo o nosso festejo, sobre o qual também temos que insistir em passar para os nossos descendentes, pois o presente nunca será melhor do que a presença.
A presença do nosso melhor amigo, parente, família... Pois o Natal acima de tudo é a fonte de energia que habita em cada um de nós, onde quanto mais repassamos, mais essa energia multiplica-se, nos corações de todos!
Assim desprendo-me um pouco dessa minha energia impregnada nas palavras, desejando mais uma fez um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz!
Feliz Natal & Próspero 2018
Marcelo de Oliveira Souza, IWA - Salvador - BA - Brasil
Escritor e Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras
NADILCE BEATRIZ ZANATTA PONSONI
Caxias do Sul (RS) – Brasil
NATAL 2017
Um canto alegre de vozes inocentes, que nasce de uma orquestra parecendo ter iniciado no paraíso.
Vozes de anjos que, de mãos dadas e corações unidos, elevam-se para a divindade.
Vou unir-me a esta irmandade,
com Cristo e Sua vontade.
Há no badalar dos sinos, um silêncio, um suave farfalhar do vento por entre as nobres luzes que prenunciam uma comemoração.
Serão os homens tão merecidos de tanta glória, nestes dias de elevado sentimento?
Penso que vivo ao lada de uma doce rival,
a felicidade, tão natural,
a balouçar numa guirlanda a lembrar-me que é Natal.
Tudo está em brilho, até os sons dos pássaros é visível; as estelas murmuram e ficam em tempo presente.
O amor torna-se palpável, uma palavra soletrada cheia de sabor.
Diria aos povos que Jesus nasceu novamente?
Que é passado, futuro, presente...
É, pois, certo, Ele jamais em sua Festa estará ausente.
Nadilce Beatriz Zanatta Ponsoni - Escritora porque escreve e descreve a vida com a realidade de sua natureza, e de seus princípios. Sempre escreveu e sempre venceu em redação. Alguns troféus ganhos quando resolvia participar de concursos de poesia. Nenhum livro publicado. Sem vaidades, mas justa, compreensiva e apaixonada pelos animais. Uma característica marcante: em todos seus textos, geralmente há a palavra tempo, porque este é o verbo do princípio de tudo.
NATÁLIA VALE
“NAQUELE NATAL LONGÍNQUO”
Nevava com abundância,
Naquele Natal já longínquo,
Dos meus tempos de criança,
Festejado com afinco.
A ânsia que lhe precedia,
Não me é possível descrever,
Naquele tão esperado dia,
Os flocos de neve… a derreter.
Era uma paisagem deslumbrante,
Que só pelo Natal admiramos,
Com figuras num Presépio periclitante,
Nos faziam estar totalmente extasiados.
Pela tranquilidade que emitem,
Faziam, porém, reflectir também,
Como no Mundo ainda existem,
Crianças sem Natal, sem ninguém…
Ainda recordo o momento exacto,
Em que olhando para “O Menino”,
Nas palhas da manjedoura deitado,
A tristeza que senti, pobre pequenino.
Hoje posso, infelizmente, observar,
Crianças descalças, rotas pela rua,
Sem um Natal se lhes poder ofertar,
Uma simples e mísera côdea de pão dura.
E se no Natal, vier de novo a nevar,
Como naquele Natal longínquo,
Vê-las-emos unicamente congelar,
Sem qualquer afecto ou carinho.
Natália Vale - nasceu em Vila Robert Williams, Caála, Angola, a 16 de Setembro de 1949. É licenciada em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Depois de exaustivos anos de trabalho resolveu dedicar-se um pouco à escrita, como forma de ocupar os seus tempos livres e dar também um pouco asas e liberdade à sua imaginação, tentando transmitir em tudo o que escreve um pouco de si própria, dos sentimentos que a afectam, quando olha e vê o que a rodeia. Em Setembro de 2009 editou os seus primeiros livros: Poesia - “Emoções Inacabadas” e de contos “A Minha Tempestade e outros contos” – Mosaico de Palavras, editora.
NARA PAMPLONA
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
"MEU MAIOR PRESENTE!
Nessa época de comemoração especial
Quando celebramos a vinda do "Grande Mestre"
Não desejo presentes, festas ao sabor de interesses materiais
O esquecimento do que essa data representa!
Meu desejo é estar em paz comigo mesmo
E com todos que me rodeiam, seja em qualquer círculo!
Dirigir, ao Mentor Maior, agradecimentos infindos e amorosos!
Por ter merecido a beleza premiada da vida!
Apreciar a luz que irradia do Astro que nos aquece
Deixar que a luz tênue, suave, da Lua, suavize meu coração
Aspirar o odor das mais raras flores que enfeitam os jardins
Deixando que espalhe seu perfume por todo o meu ser!
Manter, cultivar as amizades antigas e recentes
Sejam pessoais ou virtuais, mantendo-as em meu coração
Em compartimentos banhados com vibrações de muito amor!
Não permitir que a idade corpórea implacável
Apague de minha face o constante sorriso jovial
Espelho da m' alma, aprendiz contínua das verdades eternas!
Nara Pamplona - Nasceu na cidade Fortaleza-CE, mudando sua residência com a família, aos 12 anos, para a cidade do Rio de Janeiro, onde se formou em advocacia, e, posteriormente, fez concurso, obtendo aprovação para o cargo de Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro. Escrevia muito quando adolescente, mas seus escritos perderam-se com mudanças de residências. Voltou a escrever textos em 2007. É membro de várias Academias Brasileiras e Internacionais, tendo merecido vários prêmios de destaque.
NEYD MONTINGELLI
Curitiba (PR) - Brasil
A estrela reluzente
última a ser colocada.
Ao acender as luzes piscantes
a árvore estará montada.
Os pacotes aos pés arrumados,
com laços, fitas e cartões.
Em papel brilhante embrulhados
presenteia muitas emoções.
Oh! Árvore colorida da minha infância,
esteve presente em toda minha vida.
No Natal tinha grande importância
em minha lembrança para sempre contida.
Neyd Montingelli - nasceu em Curitiba é casada e tem 4 filhas. Formação em Psicologia, Nutrição e Laticínios. Tem 24 livros solo e participa em 102 antologias. Foi premiada em concursos de contos e poesias. Membro da ALB e ALUBRA/SP, Centro de Letras do Paraná, Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires e Lisboa, Embaixada da Poesia e ALMAS/BA. Recebeu troféu Cecília Meireles, Cora Coralina, Federico Garcia Lorca; Medalha Monteiro Lobato; Medalha Melhores Poetas e Troféu Melhor Cronista, Melhor Contista, entre outros. O livro Cavalos e contos recebeu o prêmio de Melhor Livro de Contos de 2015/16 em Ouro Preto. Recebeu o prêmio Literarte 2017, pelo conjunto da obra.
ODENIR FERRO
RIO CLARO (SP) - BRASIL
PAZ MUNDIAL
A paz é um enorme vulcão,
Que me implode ao ir, no além de mim,
Levando os ódios todos pelo rumo afora
A caminhar silente no infinitivo deserto
Que se desponta na áspera incerteza do todo!
A paz condena em si, existências de segmentos
Que de tão certos e providenciais que são,
E de tão densamente humanos que são,
Tornam-se intraduzíveis em palavras
Para poder descrever-lhes na pureza
Das belezas, singelidades,
E plasticidade poética
No além do emocional.
Enfim, esse vulcão vibracional,
É pura concordância especial!
Homogênea a um doce e intenso
Momento de expressivo amor uno ao todo.
Onde este todo é a incansável busca
Do ir ao encontro da pureza
Existente no Afflatus
De Deus!
E neste inspiracional emotivo, intuitivo,
Julguei que em paz, estivesse...
Quando para minhas mãos olhei,
Vi que estavam elas, guarnecidas
Com um par de luvas; e feridas
Vivas, no meu peito senti! Pensei:
“Se em paz estou, esta paz entristece
A natureza morta, que em mim sobrevive.”
Pois o couro que me embeleza, me guarnece,
É pele igual a de muitas outras vidas
Que em abatedouros, tanto perecem...
Odenir Ferro - faz parte da Ordem da Confraria dos Poetas (RS). É correspondente Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG), e da ARLAC – Academia Rotary de letras, Artes e Cultura, Rotary Club de Taubaté Oeste (SP). Tem o Às Meninas que sonham (Pétalas d’água) (Poemas), Caleidoscópio Interior (Contos), o infanto-juvenil Nino, O Gatinho. Tem livros e músicas inéditas. Tem troféus, medalhas, diplomas, Eventos da O C P. Troféu Dr. Pedro Aleixo/Personalidades Notáveis; o Troféu Poeta Carlos Drummond de Andrade, na Cidade de Itabira, estado de Minas Gerais, Brasil 2014 e 2015, 2016, 2017 idem.
Blogger do Autor:
OLYMPIO DA CRUZ SIMÕES COUTINHO
Belo Horizonte (MG) - Brasil
Querido Papai Noel,
eu lhe peço, sem revolta,
no Natal, traga do Céu
minha mãezinha de volta.
Papai Noel, a cegonha...
Lendas que mamãe contou:
deixei de crer, por vergonha,
e a minha infância acabou.
Papai Noel, pobremente,
cometeu um desacato:
em vez de deixar presente,
carregou o meu sapato.
Que em todos lares do mundo,
num milagre fraternal,
o burguês e o vagabundo
cantem juntos no Natal.
Olympio da Cruz Simões Coutinho - nasceu em Ubá, Minas Gerais, Brasil, em 9 de outubro de 1940, filho de Olympio da Cruz Coutinho e de Maria Luiza Simões Coutinho. Reside desde 1962 em Belo Horizonte, a capital do Estado de Minas Gerais, é jornalista e membro da Academia Mineira de Trovas e da União Brasileira de Trovadores - seção de Belo Horizonte, tendo participado da fundação da UBT-BH, em 16 de janeiro de 1967. Fazendo parte de sua primeira diretoria, como 1º secretário. Tem sido premiado em diversos concursos de trovas nacionais e internacionais e editou dois livros: Festival de Trovas, em 1966, e Um Punhado de Trovas e outros Escritos, em 2013. Tem três filhos, Liliana, Alexandre e Vítor, e dois netos, Thiago e Carolina.
PAULO VALENÇA
1
O SENHOR DOS MILAGRES
Estou velho, e como sempre acontece com os idosos, chegam-me as lembranças.
Achava-me desempregado, e como a agência de propaganda falira, encontrava-me sem saber quando receberia a indenização.
Entrando na sala, minha mulher viu-me no sofá, cabisbaixo, pensativo. Então, inquiriu:
- Seu Rossini disse quando ia pagar sua indenização?
Nervoso, fui lacônico:
- Disse nada. Ele está até viajando.
- E, como a gente fica?
- Ah, quisera eu saber!
Ela, com a voz trêmula:
- O que temos, está se acabando.
Não lhe respondi. Contrariado, buscava encontrar uma solução para o nosso problema. Devagar, ela retrocedeu ao quarto. Conservei-me sentado. E ouvi-lhe o choro baixinho. Há muito tempo que não me deparava sem emprego, e o que era pior, praticamente sem dinheiro. Saber que no dia seguinte seria o Natal...
- Ah, meu Pai, me ajude.
Desabafei-me, com os olhos fixos no crucifico na parede. Quantos segundos assim fiquei, sob uma força que, aos poucos, me dominava? Aline não mais chorava, e deixando o quarto, começou a arrumar a mesa, na sala conjugada.
Vendo-a querendo se prender ao que fazia, sensibilizado, fugi a vista. De repente, como se soubesse da presença de alguém me procurando, levantei-me para abrir a porta ao homem baixote, gordo, que me vendo, indagou:
- É o senhor Ismael?
Quem seria aquele senhor? Respondi:
- Sim. Mas, entre.
Sorrindo, simpático, ele atendeu.
- O nome do senhor?
- Vieira. Com licença.
Passando, sentou-se no sofá próximo, e foi direto ao assunto que o trazia:
seu Fernando Aragão o mandara convidar-me para trabalhar em sua firma de serigrafia, localizada ao centro da cidade. E me estendeu o cartão.
- Amanhã cedinho, compareça nesse endereço.
Emocionado, mal consegui falar:
- Obrigado.
Erguendo-se, ele apertou-me a mão, e saiu. Ganhando a rua, logo se diluiu na noite.
Não havia ainda fechado a porta, quando Aline retornou:
- Quer jantar agora?
- Quero.
Vendo-me sorrindo, ela:
- Por que o sorriso?
Agora a perplexidade era minha:
- Mas... Você não escutou eu falando com um homem?
- Não escutei nada. Só se é porque eu estava na outra sala...
Retirou-se sorrindo. Ligeiro, olhei para a minha mão, que sustinha o cartão, e prometi-me de que no dia seguinte, iria falar com seu Fernando.
Então, na repentina certeza de que retornaria a trabalhar, ao contrário das noites passadas, naquela noite dormi-a sossegado.
Após a entrevista, seu Fernando:
- Não coloquei nenhuma nota nos jornais procurando um substituto, pois o escritório se encheria de candidatos, e a gente iria perder muito tempo... Como o senhor soube dessa vaga?
- Um amigo do senhor, chamado Vieira.
Ele ficou pensando, e:
- Vieira? Não me lembro de nenhum Vieira... Mas, o emprego é seu. pode começar agora mesmo.
Apaziguados, meus olhos fitaram-lhe o rosto magro, pálido, e por trás da cadeira giratória, enxerguei na parede branca, o crucifixo envolto em cintilante luz.
Aí, numa prece, agradeci ao crucificado aquele milagre.
2
Na cadeira em frente, Aline como se lesse-me a recordação, sorri de mansinho.
Depois, devagar ausenta-se.
Ao som da música vinda da residência vizinha, balanço-me na cadeira. Enquanto no quarto, acompanhando a letra da canção, Aline canta. Entoada. Feliz. E com razão, porque hoje é Natal.
Também com o coração em paz com a vida, aos poucos, adormeço.
Paulo Valença- Crítico Literário, Escritor, Contista de raros talentos. É da UBE, da ALB/PE e de várias academias.
PATRICIA NEME
NATAL?
NATAL, quem profanou o teu sentido,
tornando-te uma feira de ilusão,
quando há fartura ao que foi bem nascido
e ao simples, falta a dádiva de um pão?
Por que Papai Noel vive escondido
dos sonhos das crianças do sertão?
E não contempla o povo mais sofrido,
que espera, implora... E o fado só diz não?
Luzinhas coloridas, mil presentes...
O que ilumina a vida dos carentes,
e os faz acreditar que haja amanhã?
Nasceu Jesus! Coitado do menino,
que nasce em meio a tanto desatino
dessa cultura hostil, cruel, pagã!
Patricia Neme
PEDRO PIRES BESSA
Divinópolis (MG) – Brasil
SOCORRO
Natal
tempo de renascimento reconstrução
nesse Natal 2017
grito desesperado de SOCORRO
contra
deslavada corrupção que tudo corrói
violência que amedronta mata
ganância que destrói ecologicamente nosso planeta
materialismo que abala família sociedade religião
intolerância desastrosa burra preconceituosa
insensibilidade que deixa gente com fome sem teto sem pátria
desnorteamento interior aflição angústia
apesar de tudo
Natal 2017
traga-nos
paz caminho luz esperança
salvação
material espiritual
Pedro Pires Bessa - de Divinópolis, MG, Brasil, nascido em 1940. Doutor em Teoria Literária e Pós-Doutor em Literatura Comparada pela UFRJ. Mais de 30 livros publicados. Mais de 100 artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Publicadas mais de 700 crônicas literárias, Professor aposentado da Universidade Federal de Juiz de Fora, (UFJF). Membro de várias academias e instituições culturais. Pesquisa atual individual em Crítica, Crônica Literárias e Poesia.
PINHAL DIAS
(Lahnip) Amora - Portugal
NATAL REGISTO DE LEMBRANÇA.
Sempre festejado
no seu acreditado,
por um
«Nascimento»
e vestido
de tradição
com
“JESUS”
na sua perfeita
Ressurreição!
Pinhal Dias
RAIMUNDO ROCHA
FELIZ NATAL
Olá amigos, embora um pouco antecipado, aproveitemos o momento para reflexões, analisando as nossas retrospectivas e ponderando as nossas perspectivas, pois mais um ano está chegando ao seu fim e nos deixando como sempre vários capítulos na obra das nossas vidas, alguns inesperados e indesejáveis, porém, inevitáveis ao curso da vida que como um rio sempre busca o seu mar, um mar infinito, silencioso e desconhecido... Felizmente a vida e a supremacia divina nos ensinam a cada dia a superar obstáculos com sabedoria e agradecer por tudo aquilo que nos deparamos e nos é concedido em nossa caminhada, por isso aprendemos a transformar as derrotas em grandes lições e fazer de cada queda um recomeço na busca da incansável e tão desejada vitória... Portanto lembremos que o tempo é longo e a vida é breve! Se pudermos aproveitar da melhor forma possível cada segundo da nossa vida, vivendo intensamente o agora, teremos o prazer de aproveitarmos o passado como uma grande lição, um verdadeiro divisor de águas, um importante marco na nossa história, o futuro como uma linda sala de espera e seremos sempre fortes e incansáveis candidatos a hóspedes da felicidade, afinal somos fruto do que pensamos e praticamos... Espero que este NATAL seja para nós mais um campo minado de FÉ, PAZ E ESPERANÇA e que o NOVO ANO que se anuncia seja repleto de realizações e nos renove as forças vitais e a esperança por um futuro melhor e mais justo para a humanidade... Desejo a todos um Feliz Natal com um recheio muito especial de SAUDE, PAZ E BENÇÃO... Que sempre haja flores em suas vidas seja primavera ou não, que o sol continue nascendo para todos e o pão de cada dia esteja presente em todos os lares... Aceitem o meu fraterno abraço!
Raimundo Rocha
RAYMUNDO DE SALLES BRASIL
PEDIDO EXTREMO
Eu vou pedir a Deus neste Natal,
Que sobre os homens maus, estenda a mão,
Opere a sua graça divinal,
Derrame a benção da transformação.
Que de Jesus aquela dor crucial,
Abra-lhes n’alma o dom da compaixão,
E que eles possam ver um mundo ideal,
Olhando o semelhante como irmão.
Transforma em barro, o’ Deus, corações duros!
O mundo todo, o’ Pai, anda em apuros,
Querendo se salvar, buscando atalho!
Peço-te, o’ Pai, se não bastar a cruz,
E a bondade infinita de Jesus,
Coloca-os na bigorna e usa o malho.
Raymundo de Salles Brasil
RENATA NALIM BASILIO TISSI
Miracema (RJ) – Brasil
O que esperar do Natal de 2017?
NASCIMENTO de uma política pública mais limpa e honesta.
RENOVAÇÃO da cúpula política do nosso país.
CONTRIÇÃO dos opressores.
MISERICÓRDIA para os oprimidos.
E por fim, “... PAZ na Terra aos homens de boa vontade". (Lc. 2,14)
Renata Nalim Basilio Tissi
RENY LIMA
Brasilia (DF) - Brasil
NATAL
Jesus nasceu filho de uma pobre e abençoada mulher,
Veio para o mundo salvar, e apregoar o amor e a caridade,
Livrar o mundo de toda maldade.
Natal não é só um dia, é todo dia, mês e ano,
É amor sem distinção, amar seu irmão que dorme sem teto e sem pão.
Natal é oração que vem do coração, dobrar os joelhos, juntar as mãos com emoção, pedir por toda a nação.
Na noite de seu nascimento, uma linda estrela brilhou para anunciar a chegada do menino nosso Senhor, Jesus que veio cheio de amor.
Reny Lima Untone - Nascida em Brasília, participou de algumas antologias com a Editora Beco dos Poetas (São Paulo), membro da Academia Taguatinguense de letras, onde participou da I antilogia da ATL. (Brasilia)
Amante das letras, escritora amadora, pois o aprendizado nunca tem fim.
RITA ROCHA
Santo Antônio de Pádua (RJ) – Brasil
NATAL
Vem o Natal chegando
com toda sua magia
e a cidade se enfeitando
vejo em tudo poesia.
As árvores iluminando
nova luz que irradia
e a felicidade chegando
tem um quê de simpatia.
A meninada cantando
Noite feliz em harmonia
E ao terminar o canto
Inda rezam Ave-Maria!
No presépio estão louvando
São José, Virgem Maria
mas o principal está faltando
Menino Jesus na estrebaria.
À meia noite anunciando
Vamos todos a louvaria
O Menino vem chegando
pra acontecer nossa alegria.
Rita Rocha
RÔ LOPES
Goiânia (GO) - Brasil
INCOERÊNCIA
Um jovem na varanda
Divagava olhando quintal
Viu chegar de surpresa
Um jovem na varanda
Divagava olhando quintal
Viu chegar de surpresa
Uma linda árvore de natal
Olhar brilhante
Recebeu-a como menestrel
Enlaçou outro chegante
Era o bom velhinho
Papai Noel
Acomodada árvore e Noel
O jovem estava contente
Bateram à porta
Ele abriu deslumbrado
Acomodada árvore e Noel
O jovem estava contente
Bateram à porta
Ele abriu deslumbrado
Estendendo a mão ao Presente
Acolheu o que tinha vindo
Insana prosopopéia
Com adornos natalinos.
Bate novamente a porta
É a ceia
Anoiteceu...
Tudo tornou festa
Pessoas chegando
Buscando um lugar
Luzes coloridas a brilhar
Nada a mais desejar
Meia-noite!
Um barulho a porta
Ele vai atender
Um casal, uma criança
Não tinham o que comer
Nos olhos(?) Esperança.
Alegando acomodação
O jovem negou acolhida
Hospedou árvore
Noel, luzes, ceia
Tudo que egoísmo consome
Esqueceu a fraternidade
Mandou voltasse outro dia
Não importando com a fome
Incoerência
Não os recebeu...
Não tinha ali o principal
O Amor (Jesus)
Verdadeiro sentido do natal.
Rô Lopes
Rosangela Lopes, conhecida no mundo literário como Rô Lopes - Advogada, escritora e poeta. Embaixadora da Paz - Suisse /France, Comendadora – Colar D.Pedro I - Imperador do Brasil - oficializado por Decreto Estadual (São Paulo) e Comendadora da Ordem do Mérito Cultural D. João VI. Membro das Academias: Itapirense de Letras e Artes - Itapira, SP; de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande – RJ; Academia de Letras e Artes de Cabo Frio – RJ; acadêmica da CONBLA, dentre outras. Delegada Cultural para o Estado de Goiás. Participou de 15 antologias.
RODRIGUES NETO
Natal (RN) - Brasil
É A NOITE SANTA: É NATAL
I
Natal, palavra sagrada
Que relembra o salvador,
Natal de alma iluminada,
Natal de quem tem amor! ...
II
Natal de santa alegria,
Natal de data eternal,
Natal de José e Maria,
Natal canto universal! ...
III
Natal do Santo Menino,
Santo Natal divinal,
Natal de Cristo divino,
Divino santo Natal! ...
IV
Natal que tem melodia,
Natal de vidas cantantes,
Natal de plena harmonia
Natal de luzes brilhantes!
V
Natal de tempo adorado,
Protegido por Jesus,
Natal doce, belo e amado,
Natal presépio de luz!
VI
Natal, canto celestino,
Natal de glória e de luz
Natal eterno e divino,
Santo Natal de Jesus! ...
Nome Batismal: Antonio Rodrigues Neto e nome literário: Rodrigues Neto -Natural de Areia Branca/RN- Brasil, filho de Elias Rodrigue de Góis e Terezinha Jesus Góis. (Ambos falecidos) Rodrigues Neto - É membro da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte (ATRN); É membro fundador da Associação Potiguar de Literatura de Cordel (APLC). É poeta Parnasiano, Realista, Lírico, Romântico, Modernista, Trovador, Glosador, Resenhista, Articulista, Professor, Integrante de diversas Antologias Literárias. Tem vários trabalhos publicados em Revistas e Jornais bem como em mídias digitais. Membro do Círculo Enigmístico carioca e da União Brasileira de Escritores e da Academia Nacional de Literatura de Cordel.
ROZELENE FURTADO DE LIMA
Teresópolis (RJ) - Brasil
GLORIOSO MOMENTO
O lugar foi escolhido para Ele nascer
Numa estrebaria humilde iria acontecer
De súbito tudo ficou diferente
Uma luz poderosa e reluzente
Inundou o lugar de raios brilhantes
A pobreza desapareceu em instantes
O momento preparado pelo Criador
Tudo transformado em riqueza de amor
A estrebaria virou um palácio suntuoso
O comedouro foi o berço mais majestoso
A palha do chão ficou macia e aquecida
No céu, luminosa Estrela Guia aparecida
Encaminhou reis com presentes valiosos
Testemunhas de tempos milagrosos
Anunciado o esperado acontecimento
O Natal do Filho de Deus, glorioso momento!
A Mãe de Jesus fez-se Mãe da humanidade
Preencheu o vazio da proteção e bondade
Mãe de todos nós e trouxe a grande Luz
A verdadeira Luz que afasta a escuridão
Nasceu a salvação, o menino Deus, JESUS!
Rozelene Furtado de Lima
SARITA BÁRROS
É NATAL
Menino Jesus
Na manjedoura
Chora por nós que
Oramos ao Whats
Cremos na Rede
Nos expomos no Face
Suplicamos por Hi-Fi
Bendizemos a Internet.
Sineta badala
Papai Noel chega
Em nave holográfica
Projetada da lua
(pólo Norte derretido
trenó virou lenda)
Seus duendes são robôs
(ou verdes marcianos)
No mesmo instante
Em todo mundo
A entrega é rápida
Eficiente personalizada
Andróides I-pads I-fones
Smart-fones e mais
Parafernálias digitais
Com memórias terá
Suavemente pousam
Sob árvores virtuais
Nos iglus de cimento.
Sarita Bárros
Sarita Vicencio de Barros - é alegretense e desde criança mora em Bagé RS/BR. Está por receber o título de cidadania bageense. Amanhã (30 de nov.) acontecerá o lançamento do seu terceiro livro de poemas "Abissal manhã azul", na Casa de Cultura Pedro Wayne. Na mesma ocasião Sonia Alcalde lançará seu livro de poesia "Selfie Matina". Atualmente coordena o Cultura Sul - Oficina de poetas. Citada no "Dicionário de Mulheres" de Hilda Übner Flores. Participa de várias antologias e tem alguns prêmios em poesia.
SILMAR BOHRER
Caçador (SC) - Brasil
O DIA DE NATAL
Pelas sendas do nosso viver duvidoso
ainda que todas noites sejam escuras,
na presença das taciturnas amarguras
que acoimam o tormento mais doloroso,
Ainda que os homens todos delirantes
contendam alguma coisa nesta infinda
ousadia que povoa as ideias e brinda
o ganho dos européis mais infamantes,
Ainda que nos caminhos da humanidade
existam fados diversos e a dualidade
esteja a mudar sempre o bem pelo mal,
Ainda assim haverá a supina filosofia
que une os homens numa igual harmonia
inspirada pelo angélico dia de natal.
Dos autores da moderna poesia catarinense, Silmar Bohrer permeia o seu tempo entre escrever, escrever e escrever. Ativista cultural, presidente da ACLA – Academia Caçadorense de Letras e Artes, entidade literária moderna onde são desenvolvidas atividades culturais resgatando a história regional e ensinando nas escolas a necessidade da leitura – mostrando que ler é buscar, ler é semear, ler é colher. O dogma literário de Bohrer diz assim: "o importante não é escrever muito. O essencial é escrever sempre. Escrever. Um sacerdócio".
SÍLVIA ÂNGELA RABONE PALMA
SONHO DE NATAL
Virei à página, corri o risco
investi pesado, fiquei arisco
mas PAPAI NOEL entendeu e atendeu
sofreu com o meu dilema
sabendo que o meu problema
continua sendo você
To querendo abraços e beijos
enrolados, enfeitados
em papel de seda e crepom
acrescente flor e um bombom
palavras doces de amor
e um laço delicado, amarrado
mas não muito apertado
de preferência amarelo e quero
receber de sua mão e então
te dizer de coração e emoção
FELIZ NATAL!
Sílvia Ângela Rabone Palma
SOL FIGUEIREDO
CANÇÃO DE NATAL
Eu canto uma cantiga especial
Ao Deus Menino que hoje vai nascer!
Paz e Felicidades vem trazer
Aos lares, abençoando o Natal!
Eu canto a todos pra assim alegrar
É Natal de Jesus, um novo dia!
Um renascer em tamanha harmonia,
Estrela de Belém a anunciar...
Que nosso Salvador enfim nasceu,
Por nós deu Sua Vida e assim morreu.
De Jerusalém para o nosso Bem...
Ter vida eterna Ele já prometeu
Aos Bons Irmãos quão uma Fé moveu,
Soando então o Sino lá em Belém!...
Amém!
Solange da Silva Figueiredo (SOL Figueiredo) - Professora, analista de sistemas, escritora, poeta e ativista cultural. Embaixadora da Divine Acadèmie des Arts na França. Comendadora da Cidade do Rio de Janeiro, Comendadora da Paz e Embaixadora da Paz. Presidente da Academia de Letras do Brasil – ALB Campos dos Goytacazes RJ. Acadêmica Imortal na FEBACLA, CONINTER, na Academia de Letras do Brasil/Seccional Suíça; nos Núcleos de Letras e Artes de Lisboa, de Buenos Aires e nas Academias de Letras de Fortaleza e de Marataízes. Conselheira Acadêmica no Clube dos Escritores de Piracicaba, na Associação Internacional Literarte e na Associação Poemas à Flor da Pele. Medalha de Ouro em três concursos literários. Participou de dezenas de antologias nacionais e internacionais. Organizou as coletâneas “Amo amar Você” volumes I (2013), II (2014) e III (2015). O seu livro solo “Um Raiar de SOL em Amor” está na 2ª edição. E o seu segundo livro solo: “Um Amanhecer de Sol em Amor” (2016) pela Editora Multifoco.
SONIA NOGUEIRA
NATAL 2017
Atravessamos mais um ano com a esperança de mudanças, em nossos corações, ofertar o abraço, distribuir fraternidade, atravessar pontes, retirar as pedras do caminho e construir felicidade.
Essas ações podemos fazer todos os dias, mas as festas natalinas nos inspiram mudanças e análise para refletirmos sobre o ano que passou e nos indagar sobre nossos atos no decorrer de 2017.
Quando lemos a literatura bíblica, constatamos a dor e o sofrimento de Maria, mãe de Jesus, pela crucificação de Jesus, os maus tratos, e vemos que o nosso sofrimento é pequenino diante da maldade de alguns poderosos, ao condenar um homem inocente, por medo. Medo da força do poder emanado de um Deus desconhecido que revolucionaria a humanidade.
Acreditar no homem que veio para salvar os outros e não salvar a si próprio, é contraditório aos olhos dos incrédulos. Era preciso sabedoria para entender o grandioso mistério.
Nos momentos finais Jesus olhou para sua mãe e disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. (João19, 25-26). Simbolicamente, vemos a humanidade sendo entregue a sua mãe, que a chamarão bem-aventura, até o fim dos séculos.
A religião católica se perpetua no coração dos cristãos por crer em um Ser superior, o criador do universo. A missa nos finais de semana, os encontros de casais com cristo, as reuniões com os jovens, a crisma, o batismo, são demonstrações do fervor e fidelidade dos cristãos para a preservação da fé que une o povo católico.
Neste Natal comemoramos o aniversário do Jesus Menino, para que em nossos corações nunca apague essa data de valor incontestável. Os familiares se reúnem. O momento é de alegria, abraços, troca de presentes. Mas não esqueçam do presépio, criado pela primeira vez por São Francisco no ano de 1223. O presépio deve ser montado no 1º domingo do Advento e desmontado no dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor. No Brasil, foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta.
São as tradições que sustentam a história da igreja. Neste Natal de 2017 unamos nossos corações na fé em Jesus, pedindo a paz mundial.
Feliz Natal aos cristãos e a todos com a graça de Deus. Amém.
Sonia Nogueira
SUELI DO ESPÍRITO SANTO
NATAL SERÁ MAIS NATAL
Quando nossos sonhos se tornarem vidas
com gregos e troianos, todos triunfando
o mágico tempo curando as antigas feridas
curadas, todos os corações vão sarando
Quando as religiões cumprirem seu o papel
bruxos e magos não serão mais necessários
somente os anjos do Senhor lá do alto céu
serão os nossos únicos e divinos emissários
Quando o amor não ser apenas palavras ditas
e sim sentido e gravado em todos os corações
livre, puro, externado com atitudes benditas
com carinhos que causam as doces sensações.
Sueli do Espírito Santo
Quando nossos sonhos se tornarem vidas
com gregos e troianos, todos triunfando
o mágico tempo curando as antigas feridas
curadas, todos os corações vão sarando
Quando as religiões cumprirem seu o papel
bruxos e magos não serão mais necessários
somente os anjos do Senhor lá do alto céu
serão os nossos únicos e divinos emissários
Quando o amor não ser apenas palavras ditas
e sim sentido e gravado em todos os corações
livre, puro, externado com atitudes benditas
com carinhos que causam as doces sensações.
Sueli do Espírito Santo
SYS
CORO DE NATAL
Anjos cantam lá no céu
Céu que desce até a terra
Terra canta com os anjos
Anjos vestidos de glória,
Glória a Deus todos canta
Cantam felizes neste dia
Dia de esplendor
Esplendor que veio do céu,
Céu coberto de estrelas
Estrelas brilhantes vêm
Vem iluminar nossa fé
Fé que acendemos,
Acendemos no caminho
Caminho feito de amor
Amor que recebemos
Recebemos como dádiva,
Dádiva, maravilhosa dádiva,
Dádiva que compartilhamos
Compartilhamos com alegria
Alegria que veio do céu.
Suely Sabino Reis (Simplesmente Sys) - Escritora brasileira, natural de Governador Valadares-MG e residente atual em Coronel Fabriciano-MG. Criadora do estilo literário Ecosys em fevereiro de 2013. Escreve diariamente no Recanto das letras onde tem sua categoria EcoSys no experimental, onde vários outros escritores abraçaram o estilo. É membro da CAPPAZ (Confraria Artistas e Poetas pela). Publica periodicamente na comunidade Simplesmente Sys, onde deixa disponível seus poemas em formas de cartões para seus seguidores.
THERE VÁLIO
Pilar do Sul (SP) - Brasil
Pilar do Sul (SP) - Brasil
NATAL ILUMINADO
Numa terra distante já se previa
Acontecer algo muito importante
Que marcaria pra sempre
A vida de um mundo confuso
Sem crença e sem divindade
Apegados a símbolos pagãos.
Viviam sem fé e sem paz,
Até que num dia profético
Numa terra prevista no oriente
Escolhida por Deus Pai Eterno
A profecia ali foi cumprida,
E o Menino Deus se fez homem.
O filho de Maria e José nasceu,
Num casebre pobre ele é o Rei,
E o natal iluminado por estrelas,
Brilham no céu anunciando Jesus.
Nasceu pobre e numa manjedoura
Aquecido num estábulo de animais
Cheio de glória e muito amado,
O filho de Deus veio pra ficar...
E a humanidade pagã salvar.
There Válio
TEREZA CRISTINA GONÇALVES MENDES CASTRO
NATAL
As pessoas nos quais os países estão em conflito.
Natal, uma forma da Cristandade lembrar do nascimento do Mestre Jesus.
Luz do mundo, o Emmanuel, Deus conosco.
Mas, na verdade, vemos que o natal se comercializou,
Consumimos presentes e gastamos muito do que não temos.
E, esquecemos de ofertar um abraço, um sorriso, nosso ouvido,
Aqueles que precisam.
O tempo que nos é corrido.
Crianças que dariam tudo por um pedaço de pão,
Por alegrias,
Ao invés de bombas, de estupidez de adultos.
Queriam tudo por mais Educação,
Saúde e bem estar.
Natal, algo a mais que eu possa escrever,
Ou interpretar.
Natal é algo muito especial que não tem como demonstrar.
Então, vou deixar aqui um abraço
A todos que compõem um pedaço da Terra.
Peça paz e não faça guerra.
Perdoe e se deixe perdoar.
Afinal, Natal é algo para se dialogar.
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro
VANDA JACINTO
PEDIDO DE NATAL
O mês de dezembro, no calendário cristão, compreende uma das mais importantes datas comemoradas no mundo todo. O natalício do nosso Grande Mestre Jesus Cristo!
De todas as festas cristãs, o natal sempre foi e será especial aos nossos olhos. Os momentos mágicos se repetem ano após ano, no entanto as mágicas são diferentes a cada um. Ultimamente, com a tecnologia presente no nosso dia a dia, algumas transformações vêm ocorrendo e, consequentemente, sem que nos apercebamos, estamos modificando os nossos velhos hábitos.
Não há como negar que o acesso àqueles que estão distantes ficou mais fácil: basta um e-mail com mensagens cheias de emoções para alegrar o coração de quem as recebe. Uma ligação telefônica, expressando os mais sinceros desejos de boas festas, também é sempre bem-vindo; ou quem sabe, um recadinho pelo WhatsApp... O importante é não deixar passar em branco. O interessante é que, para aqueles que estão próximos, a receita também funciona, aliás, o vício é tão grande, que às vezes mandamos recados até para os que estão debaixo do mesmo teto.
Tirando essas modernidades, a festa em si, e o seu verdadeiro sentido, permanecem. Pelo menos é o que sempre se espera.
Assim como em cada natalício renovamos os nossos propósitos em relação a nossa vida, assim também, ao comemorar o aniversário do nosso Mestre Jesus, sempre elencamos uma série de ideais a serem fortalecidos em nosso interior, favorecendo não apenas a nós mesmos, mas, acima de tudo, ao coletivo, sempre focando no melhor de cada um.
Um mês antes da tão esperada comemoração, o mundo todo, ou quase todo, se reveste com os enfeites natalinos. O brilho das luzes invade a alma do mundo, e as pessoas como que tocadas por uma varinha de condão, humanizam o próprio coração e tudo fica mais fácil de resolver.
Há quem considere hipocrisia essa mudança que ocorre com as pessoas em certos períodos do ano, em que somos levados a reflexão. Prefiro pensar que não. Melhor que aconteça de vez em quando do que nunca! Sempre é tempo de mudanças e somos passíveis a ela!
Falando em mudanças, elas são visíveis também na decoração das lojas, da cidade, das casas, nas vitrines... Essas, além da decoração específica da data, renovam-se também exibindo os últimos modelos dos seus produtos, pois a troca de presentes faz parte dos festejos.
O que sei, é que desde o primeiro dia do mês, já me vejo tomada por uma alegria incontida. Adoro cada enfeite, cada mensagem, cada sorriso, cada reencontro, cada mudança de comportamento observada nas pessoas do meu convívio e em mim também. Pois, a cada ano me proponho melhor, embora nem sempre consiga, mas Deus é testemunha, de que me policio, e faço sempre o possível para não perder as possibilidades de mudanças!
Dos enfeites natalinos, à “árvore de natal”, sem dúvida sempre foi o meu preferido! Quando criança, nós, lá em casa, não tínhamos as árvores artificiais de hoje, portanto tínhamos o privilégio de enfeitar pinheiros naturais. Que além de mais bonitos, exalavam um perfume todo especial, que eu denominava de: ”cheirinho de natal”.
A minha primeira árvore natalina ganhei aos oito anos mais ou menos - depois de adoecer por não ter uma. Era um galho de pinheiro natural que media uns trinta centímetros, contendo seis bolas pequeninas que pareciam gotas d'água, e algodão semelhando a neve nos poucos galhos. Desde então, todos os anos, tenho o maior prazer em montar minha. A cada enfeite que penduro, revivo minha história de vida, ao mesmo tempo em que vou idealizando os dias vindouros.
Mas o momento mais sublime de todos os que compreendem esse mês sagrado, acredito que seja na hora prece, onde a família se reúne antes da ceia, agradecendo por todas as bênçãos recebidas, bem como, fixando o desejo expresso de mais um ano de concretizações.
Por representar o início de um grande ciclo, o momento é de idealizações. Há os que pedem ao Grande Mágico da vida– “Deus”, paz saúde e felicidade, outros a mágica da fartura, há também os que nem sabem o que pedir, ou porque já tem de tudo, ou por sempre ter corrido atrás dos seus desejos com as próprias pernas...
E você? Já fez o seu pedido?
Vanda Maria Jacinto - (Auriflama/SP, 1952). Pedagoga, Especialista em Psicologia Educacional. Funcionária pública aposentada (Estado e Município). Acadêmica da ACJUS – Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró, Membro da ASCRIM – Associação dos Escritores Mossoroenses, Membro do ICOP – Institudo Cultural do Oeste Potiguar/ 1ª Secretária, membro ativo dos Clubes de Serviços: Clube de Samaritanas “Amélia de Souza Galvão”, “Lions Clube Mossoró Centro” e da Antiga e Mística Ordem Rosacruz - AMORC.
VARENKA DE FÁTIMA ARAÚJO
Salvador (BA) - Brasil
NESTE NATAL
Oh! Porque não? Porque este gosto extremo
Uns em fartas mesas, em fanfarras
Com seus anéis faiscando, apontando
Da igreja um órgão tocando “Feliz Natal"
Um menino da suas mãos verte dores
Então peço a Jesus, amigos, justos, virtuosos
Quero vidas, unido-se a ele com muito amor
E, um Mundo abraçando todos em harmonia.
Varenka de Fátima araújo
VERA PASSOS
SERIA O MEU NATAL
Seria Natal diferente de tudo que se pensa
Seres dos mais distantes rincões, dos mares diversos
Adentrando salas sem paredes, mesas imensas
Indo e vindo, como estrelas no Universo
Gente que nem arco íris, enchendo a pança
No rosto, sorriso de esperança
O mal ganhando distância
Sobrando respeito, trabalho e bonança
Seria um Natal multicor
A alegria dominando as praças
Sem filas para sobreviver
Sem guerras, sem dores, sem pirraças...
Seria num País independente
Recheado de gente decente
Escolas lançando sementes
De gente que ama gente
Independente da cor, da raça, do que pensa...
O homem adquire Ciência,
Carrega sabedoria, faz renascer a harmonia
No acúmulo das experiências
Se meu Natal tornasse realidade
Seria felicidade, um dia, ver todos com nome
Não haveria a violência da corrupção
Nenhum ser humano morreria de fome
VERA SALBEGO
Guaiba (RS) - Brasil
ENCONTRO COM O PAPAI NOEL
Quando eu tinha cinco anos
sonhava com o natal.
Pois com ele vinha o Papai Noel.
Velhinho bonzinho...
Que trazia nossos brinquedos.
Até fugi, para encontrá-lo.
Naquela noite.
Em que ele chegava.
Naquela loja tradicional
de minha cidade natal.
Enquanto minha babá namorava
meu amigo Beto e eu
aproveitamos o descuido.
E fomos ao encontro
da magia do natal.
Crianças felizes
partem atrás do sonho
infantil.
Onde o bom velhinho
traz a figura
da paz!
E no coração da criança
um mundo de brincadeira
e o gosto doce de natal.
Hoje, eu vejo.
As crianças sem ilusão alguma
da imagem do Papai Noel.
Apenas nos seus rostos
a imagem da realidade.
Um mundo consumista.
E a pureza do sonho de natal
Vera Salbego - nasceu em Uruguaiana em 29 de agosto. Formada em Letras e Pós-Graduada em Psicopedagogia e Mestrado em Literatura Latina Membro de diversas Academias Nacionais e Internacionais. Autora de 10 livros entre Poesia, Contos e atualmente Livro
YNA BETA
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
NATAL
Enquanto os sinos repicam,
Os cristãos oram suplicando amor.
É Natal, festa a que todos se dedicam
Rezando pela paz com muito fervor.
É Natal... Sinto tanta saudade
Dos tempos idos de criança.
Papai Noel e presentes de verdade!
Como me enchiam de tanta esperança...
Hoje, a história é bem diferente,
Sem chaminé, sem presentes e emoção.
Pouco amor... Humanidade indiferente.
Restou apenas a lembrança no meu coração...
Severina Maria Dias Beta (Yna Beta) - Sou comerciante, aposentada, viúva, mãe de um casal e avó de cinco netos. Adoro escrever quando tenho inspiração, apesar de não ser poeta. Também gosto de fazer alongamento, ir à praia, cinema, teatro, viajar, passear com meus netos, curtir os amigos e a família em animadas comemorações. Cuidar das plantas é uma prioridade diária, assim como fazer artesanatos com decoupagen em madeira. Editei um livro para que a família e amigos, tomassem conhecimento dos meus escritos: EMOÇÕES pela All Print Editora. Participo de várias Cirandas na Net e algumas Antologias pela Helvetia Editora (Alquimia Literária, O Dom de Ser Mãe, Textos Selecionados, A Vida em Poesia II, Folclores Brasileiros) Em Janeiro 2017, fui selecionada para receber uma Menção Honrosa num evento em Recife – (PE) pela Helvetia Edições. Essa sou eu: Yna Beta.
ZzCOUTO®
NATAL 2017!
Jesus, em seu eterno amor,
nos criou à Sua imagem e semelhança,
assim, temos uma origem humana e divina.
Vivemos e existimos no tempo, mas o sonho
e a vocação maior é a eternidade.
Entretanto, Jesus ontem, hoje e sempre,
espera pela disponibilidade de cada um de nós.
Espera ser acolhido em nossa vida,
família e sociedade, como espera ser reconhecido
em todas as pessoas que sofrem necessidades
materiais e espirituais.
Particularmente espera ser acolhido na presença
das milhões de crianças abandonadas pelo mundo.
É sempre bom saber e lembrar que a celebração
do verdadeiro Natal pede a abertura
e o acolhimento de Deus e dos irmãos.
A cada um e a todos, bem como seus
familiares, um Feliz e Santo Natal
e um abençoado Ano Novo.
ZzCouto®
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