Sou de alma livre como o vento
Mas, um tanto mística e comprometida
Comigo mesma e as coisas de meu povo.
Assumo minhas tarefas com alegria.
Minha sina é com as cartas ciganas
Lendo o sortilégio de quem crê
Necessita e me procura confiante
Que posso ser mensageira de boas novas.
A todos falo com verdade e critério.
Não minto, sugiro a cada um os caminhos
Que aparecem na habilidade do manuseio
E na leitura das cartas que a ocasião apresenta.
Nada é definitivo na vida e nas cartas
Há caminhos a serem seguidos.
A escolha deles é de cada um
Que terá a responsabilidade de fazê-lo.
As cartas apontam o que pode ser feito
A sabedoria pessoal determinará a rota
De acordo com as convicções e a sorte.
Sim todos necessitam de sorte.
Meu baralho, teus desígnios, tua vida
Cujo caminho não me cabe determinar
Nem escolher por outrem.
O percurso é pessoal, a orientação é divina.
Isabel C S Vargas
PELOTAS/RS/BRASIL
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