quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

TEXTO 41/2016 /BORDANDO A VIDA COM ESMERO/ANTOLOGIA 76/POEMA










































Absorta em seu trabalho artesanal
A jovem cria uma obra única, bela
Assim como bela é sua existência
A qual ela relembra em cada ponto.
 
Em cada um deles está uma lembrança
Um sorriso dado, uma lágrima furtiva
Um aprendizado realizado com esmero
Uma doação de um trabalho de puro amor.
 
A arte sublima as dores, os maus pensamentos
Ela esvazia a mente em cada cor escolhida,
A cada ponto elaborado com cuidado
Imaginando a alegria de ter uma obra única.
 
Diz o ditado popular que quem canta
O mal espanta. Verdade! Quem
Pinta, borda, tece esquece as tristezas.
A alma se dedica a trabalhar o belo.
 
É um exercício interior realizado.
O ser humano gosta da beleza
Da gentileza, da alegria, da vivacidade
E ela coloca isso nas cores que borda.
 
Ao bordar ponto a ponto um trabalho
Ela sublima em cada nó, cada trançado
As lágrimas outrora derramadas e,
Prevalecerá a beleza final do trabalho.
 
Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/Brasil
18.02.2016



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