terça-feira, 8 de dezembro de 2015

TEXTO /317/2O15/ ADVENTO

                                                         
                                                              ADVENTO





            Vivemos o tempo do advento. São as quatro semanas que antecedem o Natal.
 É um momento de reflexão e preparação. Como ocorre essa preparação para o período natalino?
Bem, nas igrejas, procura - se através das passagens bíblicas relembrar o tempo do nascimento de Jesus e despertar nas pessoas o sentido do Natal. E é isso que se solicita de todos, pausa para pensar no que o nascimento de Jesus representou para a humanidade.
 Quem não é cristão? Quem não tem religião. Esse tempo se resumirá em presentes? Logo a seguir comemoração do ano novo? Época de férias, descanso passeios, muita alegria e nada de reflexão?
Atrevo - me a dizer que vivemos em tempos difíceis. Não só economicamente. Muitos rancores, muitos atritos, muita divergência. E isso vai minando o coração, o sistema nervoso do indivíduo acarretando uma enorme sobrecarga emocional. Muita gente de “pavio curto”, explodindo a qualquer palavra mais forte, à discordância, ou tom mais alto.
O mundo sofre com a ameaça terrorista que não sabemos onde nem quando se concretizará em uma próxima vez.   Muitas pessoas morrem pela violência, intolerância e criminalidade.
Enquanto uns matam por convicções político religiosas ou pela falta dela, outros morrem por um par de tênis, um celular.
 Haverá espaço para Jesus nesse ambiente? E este ambiente não é o de minha rua, de minha cidade, do estado ou do país. Este clima de insegurança é global.
Então, aproveitemos estas linhas para semear a esperança no coração das pessoas. Façamos a nossa parte, escritores, poetas de inúmeras partes do mundo, façamos  a plantação da semente do amor e da esperança, pedindo que cada um desacelere. Pense na reunião familiar, na confraternização com o vizinho, com os colegas de trabalho, com o amigo que há muito não encontramos. Há dificuldades? Não há dinheiro para o presente? Quem disse que um abraço, um beijo, um telefonema, uma visita, uma florzinha, um bolo feito com carinho custa dinheiro? Custa nosso tempo, nossa disposição de preparar um encontro. É no encontro que acolhemos o outro, acolhemos Jesus, semeamos a boa vontade, semeamos o desarmamento dos espíritos impacientes, aramos o terreno da amargura preparando-o para colher momentos de paz e fraternidade. Comecemos em nosso interior, estendamos às nossas famílias, e assim vamos ampliando o grupo até conseguirmos envolver a todos em um sentimento de paz, alegria e amor.
       Convido a todos a fazer isso.
        Feliz Natal! Que o nascimento de um novo homem e um novo propósito de vida esteja começando em todos nós.

                                      Isabel C S Vargas
                                      Pelotas/RS/Brasil
                                      O6.12.2O15


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