sábado, 12 de dezembro de 2015

PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ 44/2O15 / MULHER, AGENTE FUNDAMENTAL PARA A PAZ

                          MULHER, AGENTE FUNDAMENTAL PARA A PAZ


       As mulheres desde que nascem são preparadas para serem as senhoras do lar. Por que digo isso? Foi desta forma que várias gerações foram criadas e educadas. A vocação primordial das mulheres deveria ser o casamento. Uma perfeita dona de casa. Deveria saber cozinhar, lavar, passar, bordar, tricotar, fazer crochê ser atenciosa com o marido, não desobedecê-lo, atendê-lo quando ele desejasse e não tomar a iniciativa nos deveres sexuais. Gerações foram assim. E assim a mulher manteve a paz no lar muito tempo.
       O que era consenso na família e na sociedade é que ela poderia ter como atividade externa, a muito custo o magistério. Com seu jeito feminino, sua candura e vocação para a maternidade, certamente seria boa professora. E todos seriam felizes. Também foi assim.
        Esqueceram que a mulher é um ser desejante por natureza, pois tantas coisas desejou e tanto foi tolhida. Aprendeu a ter paciência e conquistar as coisas sem conflitos, com força de vontade, disciplina, inteligência e esperança de dias melhores. Sim, as mulheres são esperançosas por natureza. Quem carrega um ser em seu ventre por nove meses e o sente crescendo tem a esperança internalizada. A mulher tem a tranqüilidade da espera que sente será bem sucedida. A mulher é a poesia e o amor materializados no fruto de seu ventre.
 É paciente, conciliadora, abnegada e sabe ser altruísta, tirando de si para beneficiar o outro. A maternidade desperta na mulher todos estes atributos que são utilizados para o bem viver na família, na comunidade e na sociedade em geral. A mulher entende das coisas da alma, entende o silêncio, lê olhares, interpreta silêncios e emite a resposta
adequada, aquela esperada e que é capaz de tocar e enternecer a alma.
           Não estou a falar de mulher como ser perfeito, mas como ser sensível, perspicaz.
E capaz de lutar por seus desejos e seus sonhos. E, por isso mesmo sua competência extrapolou os limites do lar e ela foi lutar por uma posição na sociedade compatível com
seus anseios. E a mulher venceu neste campo também e, na atualidade, podemos dizer que a mulher está em todos os setores, todos os campos todos sem abandonar a doçura, aliando competência com sensibilidade, sabendo colocar-se no lugar do outro, atributo essencial para ser um líder e promover o bem do outro.
                A mulher é capaz de perceber detalhes, notar sutilezas que fazem a diferença e ser instrumento de promoção do semelhante que pode começar sendo o esposo, o filho, o colega de trabalho, o aluno, o subordinado, os membros de uma sociedade, a diretoria de uma empresa, ou o povo de um território por ela governado. A extensão deste espaço físico é o tamanho de seu sonho.
                 A sociedade não dispensa a participação efetiva da mulher em função de sua habilidade de negociação, de empreendedorismo, de sua sensibilidade, disciplina, equilíbrio e tolerância no sentido de promover conciliação e não desestabilização, conflitos ou revoltas.
                  A mulher é fundamental para a promoção da paz.


                                Isabel Cristina Silva Vargas
                                    Pelotas/RS/ BRASIL

       
   TEXTO DE UMA ANTOLOGIA LANÇADA NA ALEMANHA PARA UM EVENTO SOBRE A PAZ E A MULHER 


Publicado no Diário da Manhã /

Pelotas, RS/ sexta  dia : 11.12.2O15


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